sábado, 26 de dezembro de 2009

FERIAS EM FORTALEZA

Fim de ano, ferias, Natal, Ano Novo e porque nao dizer Novos Amigos tambem.
Pois é, hoje 26.12.09 conheci a familia do Sr. Antonio Ximangue, especialmente os filhos:  Edson Roberto, Tom Zé, Manoel, Sergio e Leo. Gente da melhor qualidade.
Obrigado pessoal por terem me recebido tão bem.
Voces são maravilhosos.
O dia de hoje vai ser dificil de esquecer.
Principalmente pelas tiradas do Filosofo TOM ZÉ.
Vejam só essa: Mulher é como trator, só serve para trabalhar!!!
Pois não é que o Tom Zé espantou as mulheres!! rsrsrsrsrsrsrsr
Para todos voces, muita paz e saúde nesse 2010 que esta chegando!!!

domingo, 8 de novembro de 2009

FOTOS OFICINA 1o.ANO








Pílula do dia seguinte tem ação preventiva, e não abortiva

As chances de uma gravidez indesejada praticamente foram a zero com a pílula do dia seguinte. Atualmente, existem dois tipos de cartela: uma de dosagem maior, com apenas um comprimido de 1,5mg de levonorgestrel. Ou na versão com dois comprimidos, cada um com 0,75mg de levonorgestrel. Mas este é um recurso que vale para casos de emergência , alerta a ginecologista Mirna Ugarte, do Hospital Juscelino Kubitschek, em Brasília. A dosagem de hormônios presente na pílula do dia seguinte é muito maior do que a contida na pílula tradicional .E isso traz alguns problemas. O primeiro deles é uma desregulada geral no seu ciclo, o que interfere no cálculo do próximo período fértil e, em conseqüência, no início da sua próxima cartela de anticoncepcional. Há ainda outros efeitos negativos de curto prazo, como náuseas, vômito e dor de cabeça.

Algumas mulheres, inclusive, sentem-se tão mal que precisam de um remédio anti-enjôos combinado à pílula. Se houver vômito até duas horas depois de tomar a pílula, a dose deve ser repetida , alerta a ginecologista.
Quanto à ação do medicamento, ela vai variar de acordo com a fase do ciclo menstrual em que ele for consumido. O levonorgrstrel pode inibir ou retardar a ovulação; dificultar a passagem do óvulo ou do espermatozóide; provocar alterações no endométrio, bloqueando a implantação do óvulo , afirma a médica.
Por isso é importante ingerir a pílula no máximo 24 horas após a relação sexual com risco de gravidez. Caso o ovo já tenha sido implantado, o remédio não surte efeito algum , explica Mirna Ugarte. É isso mesmo o que você pensou: a pílula do dia seguinte, como a tradicional, tem ação preventiva. E não abortiva, como muita gente pensa.
Isso sem esquecer a média de eficiência do anticoncepcional de cartela, muito maior: o risco de falha não passa de 0,1%, contra 5% da pílula do dia seguinte índice que vale apenas para a ingestão feita, no máximo, 24 horas após a relação.
Se você já tomava anticoncepcional e esqueceu o comprimido, volte a tomá-lo normalmente assim que lembrar. A pílula do dia seguinte não interfere na ação da tradicional. Mas, na dúvida, agende uma visita ao ginecologista. Seu médico certamente saberá dizer se vale a pena continuar a cartela ou esperar a menstruação para recomeçar , diz a especialista de Brasília.
Vale lembrar que a pílula do dia seguinte só vale como alternativa excepcional. Isso porque, fora os desconfortos trazidos pelos efeitos colaterais, ela não protege você contra as doenças sexualmente transmissíveis. Tenha sempre em mãos um bom preservativo e não ponha a sua saúde, nem a do seu parceiro, em risco.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Risco de sofrer ataque cardíaco aumenta entre as mulheres

Homens de meia idade apresentam um risco muito maior de sofrer um ataque cardíaco do que as mulheres da mesma idade, mas uma nova pesquisa sugere que essa diferença pode estar diminuindo.

Cerca de 2,5% dos homens entre 35 e 54 anos que responderam a uma pesquisa nacional de saúde no final da década de 1980 e início dos anos 1990 relataram ter tido um ataque cardíaco, em comparação a 0,7% das mulheres da mesma idade. Porém, em pesquisas mais recentes, entre 1999 e 2004, as porcentagens de mulheres que sofreram ataque cardíaco aumentou para 1%, e caiu para 2,2% dos homens.
A porcentagem de mulheres entre 35 e 54 anos que sofreram ataque cardíaco nos EUA aumentou de 0,7 para 1% nos últimos anos
Os pesquisadores reconhecem que o aumento e o declínio relatado podem ter ocorrido por puro acaso. No entanto, o principal autor do estudo, publicado na edição de 26 de outubro do The Archives of Internal Medicine, afirmou que as mudanças refletiam uma "triste tendência". O artigo observou que, no mesmo período, a pontuação dos homens em uma escala que prevê o risco de ataque cardíaco melhorou levemente, enquanto a das mulheres piorou.
"Acho que todos têm sido complacentes com o fato de que as mulheres não têm um risco muito elevado nessa idade", afirmou o principal autor do estudo, Dr. Amytis Towfighi, professor assistente de neurologia clínica da University of Southern California.
Um estudo realizado em 2007 pelos mesmos autores descobriu que mulheres entre 45 e 54 anos tiveram duas vezes mais probabilidade, em relação aos homens, de relatar um derrame, uma descoberta que desafiou o pensamento médico convencional de que as mulheres apresentam menor risco de derrame na meia-idade, em comparação aos homens.

Teste de vacina contra Aids reduz pela primeira vez risco de infecção

Uma vacina experimental contra a Aids diminuiu, pela primeira vez, o risco de infecção pelo vírus HIV, afirmam cientistas.
A vacina - uma combinação de duas vacinas experimentais já testadas - foi administrada a 16 mil voluntários na Tailândia, no maior teste já realizado com uma vacina contra a Aids. Os pesquisadores concluíram que a vacina reduziu em quase um terço o risco de contrair o vírus HIV, que provoca a doença.
O resultado está sendo visto como um avanço científico significativo, mas uma vacina global ainda está distante. O estudo foi realizado pelo Exército americano com o governo da Tailândia e durou sete anos. Todos os voluntários - homens e mulheres com idades entre 18 e 30 anos - não eram portadores do HIV e viviam em algumas das regiões mais afetadas da Tailândia. As vacinas combinadas para a produção desta já haviam sido testadas, sem sucesso. Metade dos voluntários recebeu a vacina e a outra metade recebeu um placebo. Todos receberam aconselhamento sobre prevenção do vírus HIV.
Entre os voluntários que receberam a vacina, o risco de infecção pelo HIV foi 31,2% menor do que entre os que tomaram o placebo. "O resultado é extremamente encorajador. Os números são baixos e a diferença pode se dever à sorte, mas a conclusão é a primeira notícia positiva no campo de vacinas contra a Aids em uma década", disse Richard Horton, editor da revista médica Lancet. "Nós devemos ser cautelosos, mas ter esperança. A descoberta precisa ser replicada e investigada urgentemente." O resultado também foi comemorado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo programa conjunto da ONU para a Aids (UN/Aids). Segundo eles, os resultados ,"caracterizados como modestamente protetores...trouxeram nova esperança no campo de pesquisa de vacinas contra a Aids". Estima-se que cerca de 33 milhões de pessoas no mundo são portadoras de HIV.

domingo, 13 de setembro de 2009

Vida Sexual

Confira dicas para evitar a ejaculação precoce.

A ejaculação precoce, atualmente conhecida como ejaculação rápida, é causada apenas por fator psicológico e a grande vilã da história é a ansiedade. "Geralmente, os ejaculadores rápidos são homens ansiosos em tudo na vida. Eles se alimentam e tomam banho rápido, por exemplo", diz a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello. 
Segundo a especialista, ele reconhecer este comportamento já é o primeiro passo. "O homem ansioso tem de aprender a degustar os alimentos durante a refeição, caminhar percebendo os passos, ou seja, ele tem de estar presente de corpo e alma em todas as suas atividades", afirma.

A sexóloga dá uma dica para o homem começar a superar o problema sexual. "Durante o banho, ele deve ensaboar todo o corpo e por último o genital. Assim, ele aprenderá a perceber sensações em outras partes do corpo além do pênis", diz Carla.

Vida Sexual

Confira dicas para evitar a ejaculação precoce (cont.)
O psiquiatra e professor da especialização em Medicina Comportamental da Unifesp, Geraldo Possendoro, afirma que para uma relação sexual o corpo masculino passa por uma espécie de "processo preparatório".

Segundo o médico, para que o homem tenha e mantenha a ereção é necessária uma série de eventos fisiológicos de diferentes naturezas, sendo um deles a ativação da divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo, ou seja, aquele que controla automaticamente o funcionamento dos órgãos.

Já no caso da ejaculação é estimulada a divisão simpática do sistema nervoso autônomo. De acordo com Possendoro, esta região é responsável pela ansiedade nas pessoas. Portanto, o homem entra em uma relação sexual um pouco tenso, relaxa (quando ativa a divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo) e fica um tanto ansioso ao ser estimulada a divisão simpática no momento da ejaculação. "O orgasmo por si só gera ansiedade por ser um evento futuro", explica o psiquiatra.

Conforme explicou Possendoro, o ejaculador rápido já entra ansioso na relação sexual. "Ele apresenta uma ansiedade de performance. E ao pensar que vai falhar, já ativa a divisão simpática", esclarece. "Este homem tem de mudar a maneira de pensar e sentir a situação de entrar na relação sexual. O homem deve estar física e mentalmente relaxado". Técnicas de relaxamento são trabalhadas em terapia focada na ansiedade.

Dieta rica em gorduras contribui para pedras na vesícula (1)

Elas são tão incômodas quanto as "pedras no sapato", mas são as pedras na vesícula biliar, a chamada colelitíase, que afetam uma em cada mil pessoas. A doença tem como sintoma mais frequente a cólica biliar, um tipo de dor constante localizada na região superior direita do abdome.
Se você quer se prevenir contra esse problema , a dica é evitar o exagero de gordura animal na dieta.
A obesidade, portanto, é um fator que contribui para o aparecimento da doença. O indivíduo obeso geralmente tem uma dieta rica em gordura animal, o que ajuda na formação de cálculos biliares. A melhor maneira de se prevenir, portanto, é seguir uma dieta com baixo teor de gordura e alto teor de fibras, atitudes que diminuem a chance de se formar os cálculos.

Outros fatores relacionados ao risco de desenvolvimento de pedras na vesícula incluem idade (a frequência aumenta com o processo de envelhecimento), gravidez, obesidade, sexo (mais frequente em mulheres), terapia de reposição hormonal e níveis altos de triglicérides no sangue.
Tipos
A vesícula biliar é uma espécie de bolsa que armazena a bile antes desse líquido atuar no processo digestivo dos alimentos, principalmente das gorduras, realizado pelo intestino. Possui tamanho aproximado de 8 cm, como um pequeno figo, localizada na borda inferior do fígado, ao lado direito do abdome.

Existem vários tipos de cálculos (pedras), mas os dois principais são os de colesterol (90% dos casos) e os pigmentados (10%). Os primeiros são compostos por colesterol, geralmente mais prevalentes em populações com alto grau de ingestão de gorduras de origem animal (carne vermelha, leite e seus derivados, além de frituras e alimentos gordurosos em geral, como os embutidos). Os cálculos pigmentados são oriundos de sais biliares, outra substância presente na composição da bile e que, quando em concentração inadequada, pode gerar a precipitação e formação de cálculos biliares.

Dieta rica em gorduras contribui para pedras na vesícula (2)

Silenciosa
A doença pode ser assintomática, ou seja, a pessoa tem o problema, mas não apresenta sintomas. Por isso é importante realizar exames de rotina que conseguem detectar as pedras. "Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito de modo casual durante os exames de rotina, como tomografia e ultrassom do abdome", disse Schraibman.

Segundo o especialista, se a doença não for tratada, é preciso tomar cuidado para que não evolua para um quadro agudo de inflamação da vesícula (colecistite aguda), quando um cálculo obstrui a saída da bile; colangite, que corresponde a uma infecção grave dos canais que levam a bile para o intestino; e até uma gangrena da vesícula.

Cirurgia
Atualmente, os especialistas utilizam a cirurgia laparoscópica para remoção da vesícula. É o melhor tratamento, já que é um procedimento muito seguro e com baixo índice de complicações. Nesta cirurgia, são introduzidas duas ou três cânulas em pequenas aberturas na parede abdominal, que visualizam a cavidade por meio de um monitor.

O procedimento gera um resultado estético melhor, já que não requer grandes incisões, a dor no pós-operatório é mais leve, a duração da internação é menor e o paciente volta mais rapidamente às suas atividades cotidianas.

A retirada da vesícula, no entanto, não afeta o funcionamento do fígado ou do intestino, como se pode pensar no primeiro momento. Evolutivamente, o homem não necessita hoje da vesícula, pois se alimenta várias vezes ao dia, o que torna a vesícula um órgão subutilizado, já que não há a necessidade de se armazenar tanta bile.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PERGUNTAS FREQÜENTES

1. Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?
Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos dá a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.

2. Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.

3. Quando eu devo procurar um médico?
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

4. O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência.

5. Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos?
Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo — mais de 70% — das amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, antes dessa mudança, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios. Com o aumento do número de casos no país, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.

6. Se o exame não é realizado em todas as pessoas, isso significa que o número de casos registrados será subnotificado?
É importante ficar claro que vários países estão adotando a mesma prática, por recomendação da Organização Mundial da Saúde. Vamos continuar a registrar o número de casos. Como já ocorre com surtos de gripe comum, vamos confirmar uma amostra de casos e todos os outros que tiverem os mesmos sintomas e no mesmo ambiente, seja em casa, na escola, no trabalho, na igreja ou no clube, serão confirmados por vínculo epidemiológico. Além disso, temos no Brasil 62 unidades de “Rede Sentinela” em todos os estados, com a função de monitorar a circulação do vírus influenza e ocorrência de surtos. Essa rede permite que as autoridades sanitárias monitorem a ocorrência de surtos devido ao vírus da gripe comum — e, agora, do novo vírus — por meio da coleta sistemática de amostras e envio aos laboratórios de referência. É importante ficar claro que, a partir de agora, o objetivo não é saber se todos os que têm gripe foram infectados por vírus da influenza sazonal ou pelo novo vírus. Com o aumento no número de casos, passamos agora a trabalhar com o diagnóstico coletivo, exceto para aqueles que podem desenvolver a forma grave da doença, seja gripe comum ou gripe A.

7. Quais os critérios de utilização para o Tamiflu?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o Tamiflu. Os demais terão os sintomas tratados, de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o Tamiflu. Esse grupo de risco é composto por: idosos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), e também pessoas com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

8. O medicamento está em falta?
Não. O Ministério da Saúde possui estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, temos matéria-prima para produzir mais nove milhões de tratamentos.

9. Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)?
Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.

10. Como eu posso me prevenir da doença?
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

11. Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?

Deve ser considerado as condições do ambiente com calor e luminosidade, em média de 2h, podendo durar até 10 horas

12. Quão útil é o álcool em gel para limpar as mãos?

O álcool gel a 70% é útil, mas não substitui a lavagem com água e sabão, pois essa remove as sujidades presentes.. É aceitável quando não se ha disponibilidade ou tempo para a lavagem freqüente com água e sabão.

13. Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?

Transmissão por contato próximo (menos de um metro) através da tosse ou do espirro. secreções em objetos também podem acontecer, embora a primeira seja a mais comum.

14. É fácil contagiar-se em aviões?

Somente são considerados contatos próximos aquele indivíduos da mesma fileira, duas anteriores e posteriores e as correspondentes da lateral. os aviões possuem sistema de filtros especiais.

15. Como posso evitar contágio?

Higienização das mãos freqüente e após tosse e espirro, evitar aglomerações, principalmente para pessoas com sintomas, uso de lençóis descartáveis para espirro, pessoas gripadas devem evitar contato próximo com outras e evitar sair de casa ambientes ventilados

16.- Qual é o período de incubação do vírus?

Média de 2 a 5 dias

17. Quando se deve começar a tomar o remédio?

O remédio (Tamiflu) só está indicado para casos com gravidade e na presença de fatores de risco quando prescrito pelo médico. Só tem eficácia se iniciado nas primeiras 48h de início dos sintomas

18. De que forma o vírus entra no corpo?

Pela boca, nariz ou olhos, presente nas gotículas e secreções de indivíduos gripados ao tossir ou espirrar.

19- O vírus é mortal?

Pode ser , principalmente, se a pessoa tiver algumas doença pré-existente, imunodepressão, idosos com mais de 60 anos, crianças de menos de 2 anos, obesos, gestantes.

20- Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?

Se os familiares contraírem a doença e se apresentarem sinais de gravidade e/ou fatores de risco para complicações ou óbitos

21.- A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?

Pelo tempo que se considera para o consumo ser normalmente superior às dez horas de sobrevivência do vírus é menos provável.

22.- O que provoca a morte?

Pneumonia grave com insuficiência respiratória de falência de múltiplos órgãos.

23.- Quando se inicia o contágio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?

A transmissibilidade se inicia até 1 dia antes dos sintomas iniciarem e estende-se até 7 dias após nos adultos e 14 dias se o gripado for menor de 12 anos.

24. Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?

Há um período considerável de proteção após evento prévio, mas que tende a cair com o tempo. Porém não protege contra os outros subtipos de vírus influenza ou outros vírus que também causam gripe.

PERGUNTAS FREQÜENTES

25.- Onde encontra-se o vírus no ambiente?

Qualquer superfície pode ser contaminada com o vírus

26.- É útil a máscara para cobrir a boca?

Somente faz sentido seu uso em ambientes hospitalares para pacientes com sintomas e familiares durante visitas na enfermaria, em acesso restrito

27.- Posso fazer exercício ao ar livre?

Sim, ambientes ventilados são os indicados para evitar a transmissão

28.- Serve para algo tomar Vitamina C?

Vitamina C é um re-equilibrante da defesa do organismo, porém isoladamente não protege contra a gripe e nem acelera a cura.

29.- Quem está á salvo desta doença ou quem é menos suscetível?

Todos estão suscetíveis a contrair esta infecção

30.- O vírus se move?

Ele é imóvel.

31.- Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?

Gestantes faz parte do grupo de risco para complicações e morte

32.- O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?

Somente após o nascimento o recém-nascido passa a ser exposto ao vírus, mas ele pode vir a ser abortado ou nascer prematuro ou morto, se a paciente estiver em estado grave.

33.- Posso tomar acido acetilsalicílico (aspirina)?

Não deve, principalmente em menores de 18 anos. Risco de morte por hepatite grave e

34. Serve para algo tomar antivirais antes dos sintomas?

Ele não está indicado como alternativa para evitar os sintomas ou proteger contra a infecção

35. As pessoas com AIDS, diabetes, câncer, etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia se contagiam com o vírus?

Sim, maior risco de complicações e morte

36. Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?

Gripe pode ser ocasionada por vários tipos de vírus, dentre eles o influenza. O que pode acontecer é a pessoa complicar uma gripe com infecções por bactérias, como pneumonia.

37. O que mata o vírus?

Álcool, sabão e água, calor (70ºC)

38. O que fazem nos hospitais para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus?

Medida de isolamento dos demais pacientes e medidas de uso de equipamento de proteção individual para proteção dos profissionais de saúde e visitantes

38. O álcool em gel é efetivo?

Sim. Já respondida acima com suas limitações

39. Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?

A vacina da influenza sazonal não tem eficácia sobre este novo subtipo do influenza

40. Este vírus está sob controle?

Ele ainda tem risco de progressão e já é uma pandemia. Estima-se que aumento e bastante os casos até o próximo ano

41. O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?

Alerta atual é o 6. Isso decorre de mais países já terem transmissão intercomunitária sustentada, ou seja transmissão dentro da própria localidade. Com a progressão para outros continentes também se contribui para aumentar estes níveis. O 6 já indica que temos a pandemia instalada.

42. As crianças com tosse e gripe têm influenza?

Outros vírus podem estar implicados nesses casos de gripe, não só o influenza.

43. Medidas que as pessoas que trabalham devam tomar?

Já citadas acima nas medidas preventivas

44. Posso me contagiar ao ar livre?

Ambientes ventilados oferecem menos riscos, porém evitar contato próximo com pessoas gripadas e aglomerações

45. Pode-se comer carne de porco?

Sim, desde que preparada adequadamente e bem cozida ou assada. Comprar somente de procedência que tenha o aval dos órgãos de inspeção sanitária

46. Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está controlado?

Ele não está controlado. Somente teremos isso quando houver redução no número de casos e o padrão de mortalidade não progredir

47. Qual diferença da gripe comum e a gripe suína?

Os sintomas são semelhantes com febre alta, tosse, dor de garganta, mal estar geral, fraqueza, dor no corpo.

48. O Tamiflu, o medicamento usado no tratamento, pode ser comprado nas farmácias? Ele causa reações? O uso indiscriminado pode diminuir a efetividade do remédio, quando necessário, de fato?

Não somente liberado pelo Natan Portela, quando prescrito por médico. Causa reações em algumas pessoas como dor abdominal, vômitos, alterações comportamentais. O risco do uso indiscriminado pode ocasionar a seleção de vírus resistente ao único medicamento disponível no Brasil para esta finalidade

49. As mãos devem ser lavadas como?

Com água e sabão, contemplando todas as partes, detalhadamente. a retirada deve ser feita com a água no sentido da ponta dos dedos para os cotovelos, sem tocar na pia. Enxugar com papel toalha ao final.

50. Existe prevenção em termos de remédio ou alimentação?

Boa alimentação e somente usar remédios sob prescrição médica

Cientistas identificam proteína que detecta e combate vírus da gripe

Camundongos sem ‘sensor’ sobrevivem 10 dias após infecção respiratória. Com receptor Nod2 ativo, resistência é de 8 semanas.

Pesquisadores da Universidade do Texas descobriram que uma proteína, a Nod2, detecta a presença da família de vírus influenza A, causadores dos vários tipos de gripe (incluindo o H1N1, da nova gripe), e coordena as defesas contra o invasor.

A Nod2 também funciona como sentinela contra outro vírus comum, o sincicial respiratório (VSR). Especialistas em microbiologia do Centro de Ciência da Saúde da instituição em San Antonio detalharam em artigo publicado neste domingo (23) os mecanismos pelos quais a Nod2 direciona células para que armem as defesas contra o influenza e o VSR. Em testes de laboratório com camundongos, os animais sem a Nod2 sobreviveram apenas 10 dias após a infecção respiratória, na comparação com animais com a Nod2 ativa, que apresentaram uma resistência de 8 semanas. O trabalho saiu na “Nature Immunology”.

A descoberta serve como guia para novos estudos que melhorem os tratamentos contra as duas doenças infecciosas, que atingem ano após ano com maior gravidade pessoas com sistema imunológico mais vulnerável, particularmente crianças com menos de 1 ano de idade e idosos com mais de 65.

“Essa molécula poderia ser usada para estimular as defesas imunológicas e a eficácia de vacinas contra o VSR e o influenza A, especialmente entre indivíduos (de grupos) de alto risco”, afirmou o principal autor do trabalho, Santanu Bose, professor-assistente de microbiologia e imunologia. O desafio é ativar o gene Nod2 durante a infecção, ou mesmo antes, para aprimorar a imunidade. O “vigia molecular” também tem o potencial para reconhecer outros vírus, como o da febre amarela, o da febre do Oeste do Nilo e do ebola.

Quando a pesquisa entrar na fase clínica, o objetivo será testar sangue de pessoas não infectadas e de pacientes infectados gravemente e moderadamente, em busca dos respectivos níveis do sensor Nod2. Isso poderia viabilizar prognósticos sobre de que forma indivíduos vão reagir a infecções por vírus respiratórios

Fonte: G1

Gripe Suína - Sintomas, Contágio, Prevenção no Brasil

A Gripe Suina é uma doença que tem como conseqüência uma variante do vírus H1N1, a transmissão e a apresentação dos sintomas da gripe suina pode ocorrer através do contato com o animal e objetos contaminados. Sendo que surgiu uma nova variante, que pode ser disseminada entre humanos e esta causando uma epidemia no México. Desde o seu surgimento, a gripe já fez até agora 149 vítimas, e sob suspeita da doença o número é de 1600 pessoas, a organização de saúde Mundial, declarou que a doença já esta sendo uma emergência na saúde pública internacional.

A gripe suina tem seu contágio através das vias aéreas, como a gripe comum, com contato diretamente ou indiretamente, por meio das mãos com objetos contaminados, o vírus também se espalha, inclusive pelo próprio ar ambiente. A contaminação pela carne suína, esta descartada, desde que se cozinha a mesma à 71 graus Celsius, eles afirmam que o vírus não sobrevive.

Sintomas da Gripe Suína

Os sintomas são muito parecidos com a gripe comum, estão incluídos: febre alta, cansaço, dores musculares, tosse, fadiga, surgiram pessoas com vômitos e diarréias. Para os porcos já existem vacinas, mas para os seres humanos ainda não temos nada, e pode levar uns 6 meses para que isso ocorra.

O medicamento oseltamivir segundo a OMS, mostrou eficiência nos primeiros testes contra o vírus H1N1, mas não se pode afirmar totalmente ainda tal efeito. O que podemos fazer é sempre estar lavando as mãos, mesmo porque temos que evitar as gripes comuns, que também pode trazer consequências.

O governo deve ser rigoroso nos vôos vindo do exterior, certificando que nenhum passageiro, esteja contaminado, pois mesmo que os sintomas da gripe, não esteja aparente, temos que estar alerta por um período, pois algumas delas vieram de paises que já estão contaminados. Ter a lista de passageiros desse período, e verificar se após alguns dias no nosso país, nenhum deles esteja apresentando algum sintoma, é sempre bom estar em alerta e conscientizar a todos.

O que é a doença Gripe A?

Chamada popularmente de gripe suína, trata-se de uma doença respiratória que surgiu entre os porcos, provocada por um vírus influenza do tipo A, que ataca aves, suínos e humanos. Esses vírus têm alto poder de mutação e contaminação. Por isso, é mais letal que o da gripe comum

Contágio da Gripe Suina

Esse vírus pode passar, por proximidade, dos porcos para os seres humanos. Pela tosse ou pelo espirro de pacientes infectados, a gripe pode ser transmitida entre as pessoas. Não há contaminação ao comer a carne de porco cozida (a 70°) porque os vírus da gripe suína são destruídos a essa temperatura.

OBS: Ao facilitar a transmissão do vírus da Gripe Suína, indivíduos podem favorecer que ele se torne mais agressivo, expondo toda a população a uma forma mais grave da doença” diz o infectologista Artur Timerman.

Sendo assim ,previna-se lavando as mãos pelo menos 10 vezes por dia, principalmente quando sair, ou tiver contato com pessoas que sairam, essas também tem que lavar suas mãos.

Sintomas complemento da gripe

Os sinais são semelhantes aos da gripe comum, porém, mais agudos e incluem febre acima de 38°, moleza, falta de apetite e tosse. Coriza clara, garganta seca, náusea, vômito e diarréia também podem acontecer; assim como, dores de cabeça, irritação nos olhos e dor muscular e articular.

Fazer o diagnóstico

Só se consegue a certeza isolando-se o vírus influenza tipo A, analisando amostras respiratórias dos pacientes, nos primeiros 4 a 5 dias ou até 10 dias em crianças.

CSL começa produção de vacina contra vírus H1N1 nos EUA

O laboratório CSL começou a testar sua vacina contra a gripe H1N1, conhecida como gripe suína, em crianças e adultos nos Estados Unidos nesta segunda-feira, se unindo a outras empresas que estão testando a vacina H1N1 enquanto também aumentam a produção.

A empresa com base na Austrália disse que poderia fazer testes em 1.300 adultos e 450 crianças com diferentes doses de sua vacina para ajudar a determinar qual será a melhor dose.

"As crianças estão normalmente no maior risco de infecção de influenza e complicações do que os adultos, então é extremamente importante entender a eficácia de uma vacina H1N1 em sua população bastante vulnerável", disse o médico Pedro Piedra, do Baylor College de Medicina no Texas, que irá ajudar a conduzir o processo, em um comunicado.

"Os processos clínicos da vacina candidata da CSL serão os primeiros a usar uma fórmula do antígeno da imunização H1N1 livre de timerosal."

Algumas pessoas contestam o uso de timerosal, que é um conservante baseado em mercúrio. Autoridades da saúde dos Estados Unidos dizem que não há evidência para apoiar persistentes crenças de que o timerosal causa autismo, mas de qualquer forma as empresas já retiraram o composto de muitas vacinas.

Na semana passada, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos informou que apenas 45 milhões de doses da nova vacina H1N1 poderiam estar à disposição da população em meados de outubro, em vez dos 120 milhões anteriormente previstos, com 20 milhões por semana prontos após este período.

O departamento pretende vacinar ao menos 160 milhões de pessoas até dezembro, com preferência para mulheres grávidas, funcionários da saúde, crianças e jovens adultos.

Cinco empresas estão fazendo a vacina H1N1 nos Estados Unidos - MedImmune unidade da AstraZeneca, CSL, GlaxoSmithKline Plc, Novartis AG e Sanofi-Aventis SA. A Sanofi também começou os processos nos Estados Unidos e outras empresas, incluindo a Glaxo, fazem testes na Europa.

Reuters

Médica: é difícil prever complicações de gripe suína

A infectologista e pesquisadora de vírus respiratórios da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Nancy Bellei afirmou nesta segunda-feira que a maior dificuldade dos profissionais de saúde no Brasil é definir quais pacientes poderão apresentar um agravamento do quadro de gripe suína।

"Não temos como saber quem são os 10% que vão ter complicações e os 90% que não vão", disse. Segundo ela, o problema da incerteza dos médicos está diretamente relacionado à administração do medicamento Tamiflu, já que a orientação do Ministério da Saúde é que o remédio seja prescrito somente para pacientes que fazem parte dos grupos de risco ou que estão em estado grave.

A médica lembrou que, apesar haver casos em que o remédio é usado após o agravamento do estado de saúde, a maior eficácia do medicamento se verifica mesmo no período de 48 horas após o início dos sintomas.

Para Nancy, o sentimento é de "angústia" para os profissionais de saúde responsáveis por diagnosticar os casos e definir quem deve tomar o remédio. A saída, segundo ela, é usar o bom-senso: pacientes com muitos sintomas, ainda que fora dos grupos de risco, geralmente apresentam uma carga viral mais elevada e, por isso, devem ser atendidos com cautela.

Sobre a promessa da vacina no Brasil prevista pelo governo para o início de 2010, a infectologista destacou que ainda não há definição de quem vai receber as doses prioritariamente.

"Vamos precisar do antiviral porque não vamos vacinar toda a população e vamos ter casos mais graves. A política de distribuição do Tamiflu terá que ser feita antes da segunda onda da doença (prevista para o inverno de 2010)", afirmou.

Agência Brasil

Bactéria intestinal comum pode provocar câncer de cólon

ma equipe de pesquisadores americanos descobriu o mecanismo pelo qual uma bactéria que se acha comumente na flora intestinal é capaz de provocar o câncer de cólon.

Em artigo publicado na revista britânica "Nature" no domingo (23), os especialistas da Universidade Johns Hopkins de Baltimore (EUA) sustentam que as bactérias ETBF (bactérias enterotoxigênicas fragilis) são capazes de colonizar o intestino nos ratos e provocam a inflamação do cólon e o desenvolvimento de tumores.

Para consegui-lo, as ETBF utilizam a citocina interleucina 17 (IL-17) ou a IL-23, que amplifica as respostas da primeira, prossegue a equipe de especialistas dirigida por Cynthia Sears.

A IL-17 é um tipo de citocina proinflamatória segregada por vários subtipos de células T ativadas e que influi, além de no câncer, no desenvolvimento de doenças autoimunes.

Descoberta esta associação, os pesquisadores asseguram que bastaria bloquear essa ligação para evitar a formação do câncer, o que abre a porta para a pesquisa de novos tratamentos para combater a doença.

Truque inusitado faz sapo resistir à secura do sertão

O sertanejo é antes de tudo um forte. Principalmente se ele for um anfíbio tentando sobreviver na caatinga, como mostra o trabalho de um pesquisador da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). As pesquisas com um sapo e uma perereca habituados à secura do sertão estão revelando truques fisiológicos e comportamentais inusitados, que permitem aos bichos aguentar a falta d'água.

José Eduardo de Carvalho, da Unifesp de Diadema (Grande São Paulo), apresentou resultados recentes de seus estudos sobre o tema na reunião anual da Fesbe (Federação de Sociedades de Biologia Experimental), que terminou sábado em Águas de Lindoia (SP)।

Não é preciso quebrar muito a cabeça para entender por que a caatinga exige um esforço de sobrevivência extra dos anfíbios. A maior parte desses bichos depende da disponibilidade de água para se reproduzir, já que suas larvas, os girinos, só sobrevivem no líquido. Além disso, a pele desses vertebrados tende a permitir a troca direta de substâncias com o ar.

Nó na lógica

Contudo, as observações de Carvalho com o sapo sertanejo Rhinella granulosa subvertem essa lógica. "Os juvenis da espécie, depois de concluírem a metamorfose [de girino para sapo], passam toda a estação seca ativos. São sapos pequenininhos pulando num solo com 50ºC de temperatura", contou o pesquisador à Folha.

O que acontece, ao que tudo indica, é que as enzimas (proteínas aceleradoras de reações químicas) que regem o ciclo respiratório dos sapinhos são capazes de resistir intactas a essas temperaturas, que derrotariam qualquer ser humano।

"A gente ainda não sabe como ele consegue isso", afirma Carvalho. A hipótese do pesquisador é que outras substâncias, as chamadas chaperonas, formam um invólucro que impede as enzimas de simplesmente derreter. O interessante é que o sapo adulto, de porte mais avantajado, perde o gosto pela vida no limite e adota hábitos noturnos.

A situação da perereca Pleurodema diplolistris é ainda mais inusitada. Em ambientes secos, muitos animais adotam a chamada estivação, que pode ser considerada a "irmã gêmea" da hibernação em ambientes onde o calor intenso, e não o frio, é o inimigo. Animais que estivam também podem ficar numa espécie de animação suspensa até o calor amainar.

Mas não a P. diplolistris. "Considera-se que o bicho estiva, mas na verdade nós vimos que ele, ao se enterrar, fica se movendo o tempo todo, buscando as áreas do solo arenoso onde há mais umidade", diz Carvalho. Seria um tipo de estivação com "insônia".

Carvalho faz parte do recém-criado Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Fisiologia Comparada, iniciativa que reúne diferentes centros do Brasil. As pesquisas que o grupo conduz vai muito além da curiosidade pelo inusitado.

"Os animais que estudamos podem ser modelos interessantes de diversas situações fisiológicas", diz outro membro do instituto, Luciano Rivaroli, da Universidade Federal de São João del Rey (MG).

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Nortão lidera ranking de queimadas em Mato Grosso

A região Norte ocupa o topo do ranking formado pelos municípios onde houve o maior número de queimadas no período de 1º de janeiro até o último domingo (26). Em pouco mais de sete meses os satélites Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), computaram 10.234 focos em Mato Grosso. Destes, 1.109 concentraram-se em Nova Ubiratã, primeira colocada na lista.

Gaúcha do Norte ficou na ‘vice-liderança’ com 523 registros. Já Nova Maringá, com 505, teve o terceiro maior número. Tangará da Serra, figurou na lista com o quarto volume: 496. Já Tabaporã (130 km de Sinop) foi a quinta com 460.

Os dados do Inpe revelam um crescimento de focos de queima neste ano, frente ao mesmo período de 2008 quando por meio dos instrumentos o instituto identificou 9.712. Na ocasião, Nova Ubiratã também apareceu na primeira posição com 675 casos. Tapurah era a vice-líder com 538; Nova Maringá 516, Querência 447 e Tangará outros 403.

Apesar das ações desencadeadas com foco a coibir o avanço das queimadas, comparando-se as estatísticas de Nova Ubiratã verifica-se aumento de 64,2% no comparativo entre as duas épocas.

Em 2009 cidades como Sinop, Lucas do Rio Verde, Alta Floresta e Nova Mutum também verificaram queimadas. No entanto, ficaram de fora da relação das vinte e cinco primeiras cidades.

Mais 200 casos de dengue diagnosticados em Mato Grosso

Um balanço da Secretaria Estadual de Saúde divulgado hoje (29) mostra que mais de 200 casos de dengue foram diagnosticados em Mato Grosso, no período de uma semana. Os dados apontam que são 33.415 notificações, feitas desde janeiro. 1.053 são casos graves. Mais uma pessoa morreu e, agora, o resultado parcial é de 33 óbitos - ainda estão sob investigação. O aumento nas noticicações é de 220,11% se comparado ao período de janeiro a 29 de Julho do ano passado.

De acordo cos dados, Cuiabá apresenta 10.248 casos de dengue e houve 13 morte - 8 confirmados como sendo casos graves de dengue e 5 estão sob investigação. Várzea Grande tem notificação de 3.454 casos e 6 morte confirmadas oficialmente.

Rondonópolis, Nova Mutum e Sinop tem, oficialemente, uma morte, cada. Em Tangará morreram duas pessoas e, em Rosário do Oeste, também duas vítimas fatais.

Queimadas ficam proibidas em Mato Grosso até setembro

As autorizações no Estado do Mato Grosso estão suspensos até 15 de setembro, quando encerra o período proibitivo (iniciado no último dia 15 deste mês). A medida visa diminuir os riscos provocados pelo fogo.

Nesta época do ano, quando o forte calor e baixa umidade relativa do ar imperam mesmo a queimada controlada pode representar perigo. Isto porque dependendo das circunstâncias o vento tem condições de avançar em áreas não programadas e causar prejuízos de grande proporção.

Os órgãos ambientais em Mato Grosso como Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis e Secretaria de Estado de Meio Ambiente indicam que havendo necessidade o período de suspensão pode ser ampliado. A fiscalização das propriedades pode resultar em multas em caso de descumprimento das medida

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Mulheres e a cistite.

As mulheres são mais vulneráveis à cistite, a infecção do trato urinário por razões anatômicas. Nelas, a uretra é bem mais curta do que nos homens, o que facilita o acesso de microorganismos. O tratamento deve ser rápido, evitando que a infecção avance até a área nobre dos rins.

Se você não bebeu água o suficiente em um dia, seus rins bloquearão o desejo de urinar. Tudo para evitar que seu corpo fique desidratado. Lindo. Mas isso tem um preço: o serviço de filtragem deixa de ser perfeito.

Por falar em beber água, não leve tão a sério a clássica recomendação dos 2 litros por dia, a menos que você tenha cálculo renal. Caso contrário, dê seus goles quando bater a vontade. A dica, porém, pode não valer para idosos, porque neles, por razões fisiológicas, a sede nem sempre dá as caras. Para evitar desidratação e manter os rins em ordem, eles devem se habituar a tomar água de vez em quando, com ou sem sede.

Infecção urinária: perguntas e respostas

O que é infecção urinária?
Ela é caracterizada pela a presença de micro-organismos na urina. O líquido que enche a bexiga é estéril – ou seja, livre de bactérias. Mas, quando esses bichinhos se multiplicam ao redor da uretra e conseguem se infiltrar no canal da urina até chegar à bexiga, desencadeiam uma infecção. “Em 85 % dos casos, o problema é provocado pela bactéria Escherichia coli, que integra a flora intestinal”, ressalta Fernando Almeida, professor de urologia da Universidade Federal de São Paulo.

Existem tipos diferentes?
Sim. O mais comum é a infecção na bexiga, a famosa cistite. Mas os micro-organismos também podem atacar os rins, o que é chamado de pielonefrite.

Infecção urinária: perguntas e respostas

Quais são os sintomas?
“Os clássicos são dor e ardor na hora de urinar”, afirma Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Pode haver também um aumento da frequência de idas ao banheiro, sensação de bexiga cheia, sangramento ou um simples mal-estar acompanhado de febre.

A doença é transmissível?
“Definitivamente, não”, assegura Fernando Almeida. Mas é mais comum que ela dê as caras depois de relações sexuais, porque o pH da região fica alterado. Entre mulheres que variam muito de parceiro, a incidência é comprovadamente maior.

Por que esse tipo de infecção é mais frequente em mulheres?
Elas têm o canal da uretra mais curto e, por isso, é mais fácil as bactérias chegarem aonde não devem. Além disso, elas costumam ter o péssimo hábito de segurar a urina por mais tempo que os homens – um prato cheio para as bactérias se proliferarem.

Por que algumas pessoas têm o problema com mais frequência?
Isso envolve fatores hereditários e imunológicos. A atenção com a higiene é essencial, mas a infecção pode aparecer mesmo em quem toma todo o cuidado do mundo.

Infecção urinária: perguntas e respostas

Por que as grávidas ficam mais sujeitas a esse tipo de infecção?
Estima-se que de 15% a 20% das gestantes terão ao menos uma vez esse tipo de infecção. Isso acontece porque, durante esse período, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica faz a umidade vaginal aumentar, facilitando a passagem das bactérias do ânus para a uretra.

Os homens estão livres da doença?
Não é bem assim. É verdade que esse é um problema tipicamente feminino, mas a infecção também acomete a ala masculina.

Ela é mais frequente em pessoas idosas?
Sim. “A resistência diminui com a idade e, no caso das mulheres, há uma queda de hormônios que deixam a região pélvica mais sensível”, diz Eduardo Zlotnik.

Existe alguma forma de prevenir?
Segundo Zlotnik, a recomendação é beber muita água para que as idas ao banheiro não fiquem muito espaçadas. “Assim você vai limpando o trato urinário”, explica. Urinar depois das relações sexuais e evitar banhos de imersão também ajudam.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Em 2009, estudantes terão Olimpíadas das Ciências

Alunos de todo o país vão ter, neste ano de 2009, mais uma competição de conhecimentos: a Olimpíada Brasileira das Ciências, que será organizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Ministério da Educação (MEC). A informação foi dada pela secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar, em entrevista à Agência Brasil.

"O projeto será para as séries iniciais e finais do ensino fundamental, além do ensino médio. O foco está na melhoria do ensino da ciência a partir desse debate que se cria com as olimpíadas", afirmou Pilar.

Segundo o conselheiro do grupo de trabalho de educação da SBPC Isaac Roitman, a idéia foi inspirada no sucesso da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, que atraiu na edição deste ano 18 milhões de alunos. Ela é promovida pela Sociedade Brasileira de Matemática, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), e os Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação.
"O principal objetivo das olimpíadas é ser um instrumento de estímulo e educação científica para os jovens tanto em escolas públicas quanto privadas. Além de funcionar como instrumento de identificação de talentos, ela cria um ambiente acadêmico que estimula os estudantes de forma positiva, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação", defendeu.
O modelo da competição deverá ser o mesmo das Olimpíadas de Matemáticas, promovida em parceria com o MEC.


Fiquem atentos!!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

43 federais decidiram adotar o novo Enem no vestibular 2010

Em todo o país, 43 universidades federais já decidiram que vão adotar o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no vestibular 2010। O MEC (Ministério da Educação) deu prazo até o dia 31 de maio para que as federais manifestassem o interesse de utilizar a avaliação na seleção de alunos.
Entre essas instituições, quatro ainda não tiveram sua criação aprovada pelo Congresso Nacional। Assim, 39 das 55 federais já em funcionamento utilizarão o novo Enem de algum modo no processo seletivo para ingresso em 2010.
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/02/ult1811u323.jhtm

sábado, 23 de maio de 2009

Dengue hemorrágica desbaratina sistema imunológico

O vírus destrói as células de coagulação e seus próprios anticorpos lesam os vasos sangüíneos
Quando você já foi contaminado pelo dengue uma vez, seu corpo produz anticorpos para aquele vírus específico, imunizando contra um novo ataque do mesmo microorganismo. Mas, se ocorre um novo ataque por outro tipo de vírus, seu sistema imunológico dispara uma reação exagerada, aumentando muito a produção de anticorpos e de outras substâncias liberadas durante infecções, que lesam a parede dos vasos sangüíneos.
Além disso, como o vírus destrói as plaquetas, (elementos do sangue envolvidos na coagulação), as hemorragias não conseguem ser estancadas. Daí surgem sangramentos em vários órgãos. A pressão arterial despenca, causando uma série de complicações -- inclusive a morte. Tudo isso em conseqüência da reação do seu sistema imune a um segundo ataque.

Na chamada dengue clássica os sintomas não vão além de febre constante e dores por todo o corpo, principalmente nas articulações, inconvenientes que desaparecem em cerca de dez dias de repouso.
Já quando a variação hemorrágica dá as caras, a situação complica. Apesar de começar com os mesmo sintomas, ela se agrava com o passar dos dias: a febre baixa e, enquanto isso, há queda de pressão e a pele passa a aparentar uma textura pegajosa. Sem o controle adequado, pode haver sérias hemorragias internas, levando o paciente à morte.

Para combater esse quando mais grave, os médicos nem pensam duas vezes em lançar mão de todo um arsenal de recursos, incluindo terapias contra insuficiência circulatória, como a reposição de plasma. Nas duas variações da doença, deve-se evitar remédios à base de ácido acetilsalicílico (como a aspirina), pois podem provocar ainda mais sangramentos.

Depilação pode transmitir micoses e até HPV

Os cuidados dentro do salão de beleza estão em destaque. Muito tem se falado sobre o perigo de contrair o vírus da hepatite e da importância de procurar um local que se preocupe com a higiene e saúde. Mas, além dela, existem outras doenças que podem ser transmitidas enquanto você fica mais bonita. "Problemas de pele como micoses e alergias podem aparecer por causa de objetos mal higienizados", afirma o dermatologista Cesar Cuono, especialista do MinhaVida.

A micose, por exemplo, não é transmitida só em piscinas e saunas. O uso coletivo de utensílios da manicure é a forma mais rápida da doença passar de uma pessoa para outra. No Brasil, há 250 mil salões de beleza e a maioria não utiliza cera individual para depilação. "O comum é colocar o produto em uma panela para aquecê-lo e utilizá-lo em várias clientes durante o dia", comenta o dermatologista.

Segundo o Dr. Cesar Cuono, este processo é extremamente perigoso, pois uma pessoa pode até contrair o vírus do HPV quando faz a depilação da região íntima, se a próxima cliente usar a mesma cera para o procedimento. "O produto só poderia ser reutilizado se o aquecimento acontecesse em uma temperatura superior a 100 graus para que as bactérias fossem exterminadas. E a realidade dos institutos de beleza não é esta", diz.

Além disso, a espátula ou "pauzinho" que as depiladoras usam para retirar a cera da panela e colocá-la na pele da pessoa é um meio para o contágio de doenças. "Como o kit manicure, é essencial que as mulheres, principalmente, passem a ter o seu para depilação. Além de não ser caro, é uma forma de evitar problemas com a saúde", aconselha o médico.

Herança ligada ao sexo

Habitualmente, classificam-se os casos de herança relacionada com o sexo de acordo com a posição ocupada pelos genes, nos cromossomos sexuais. Para tanto, vamos dividi-los em regiões:

A porção homóloga do cromossomo X possui genes que têm correspondência com os genes da porção homóloga do cromossomo Y. Portanto, há genes alelos entre X e Y, nessas regiões. Os genes da porção heteróloga do cromossomo X não encontram correspondência com os genes da porção heteróloga do cromossomo Y. Logo, não há genes alelos nessas regiões, quando um cromossomo X se emparelha com um cromossomo Y.

Herança ligada ao sexo é aquela determinada por genes localizados na região heteróloga do cromossomo X. Como as mulheres possuem dois cromossomos X, elas têm duas dessas regiões. Já os homens, como possuem apenas um cromossomo X (pois são XY), têm apenas um de cada gene. Um gene recessivo presente no cromossomo X de um homem irá se manifestar, uma vez que não há um alelo dominante que impeça a sua expressão.

Na espécie humana. os principais exemplos de herança ligada ao sexo são:

Daltonismo - Trata-se da incapacidade relativa na distinção de certas cores que, na sua forma clássica, geralmente cria confusão entre o verde e o vermelho. É um distúrbio causado por um gene recessivo localizado na porção heteróloga do cromossomo X, o gene Xd, enquanto o seu alelo dominante XD determina a visão normal.

A mulher de genótipo XDXd, embora possua um gene para o daltonismo, não manifesta a doença, pois se trata de um gene recessivo. Ela é chamada de portadora do gene para o daltonismo. O homem de genótipo XdY, apesar de ter o gene Xd em dose simples, manifesta a doença pela ausência do alelo dominante capaz de impedir a expressão do gene recessivo.

O homem XdY não é nem homozigoto ou heterozigoto: é hemizigoto recessivo, pois do par de genes ele só possui um. O homem de genótipo XDY é hemizigoto dominante.

Genótipo Fenótipo
XDXD mulher normal
XDXd mulher normal portadora
XdXd mulher daltônica
XD Y homem normal
Xd Y homem daltônico

sábado, 16 de maio de 2009

Como as galinhas fazem os ovos?

Em mais uma extraordinária demonstração de proeza da natureza, o conteúdo de um ovo é envolvido em uma casca perfeita, sem emendas e incrivelmente forte como se fosse mágica! Os ovos são obras de arte.

A galinha tem pouco a ver com a formação da casca do ovo, na verdade é o ovo que desenvolve a casca em volta de si mesmo. Ele faz isso por meio de processos que também são observados nos ossos e nas conchas do mar.

Em volta do ovo há uma membrana, e nessa há pontos uniformemente espaçados onde formam-se colunas de calcita (uma forma de carbonato de cálcio). Essas colunas se arranjam lado a lado para formar a casca. De acordo com um livro muito interessante chamado "Feito para medir" de Philip Ball:

    Os pontos de nucleação são nódulos de proteína definidos chamados de proeminências mamilares, e o mineral é primeiramente depositado em forma de partículas de aragonita com orientação ao acaso de cristais. Ao topo dessas pilhas de aragonita, começam a se formar colunas de calcita cristalina orientada.
A calcita fica basicamente flutuando na solução em volta da casca, e ela se deposita nessa casca como um cristal em formação. O ovo faz sua própria casca.

O que veio primeiro, o ovo ou a galinha?

Esta questão aparece repetidamente no arquivo de perguntas, então vamos dar uma olhada.

Na natureza, as coisas vivas evoluem através de mudanças no seu DNA. Em um animal como a galinha, o DNA do espermatozóide de um macho e o de um óvulo de uma fêmea se encontram e se combinam para formar um zigoto: a primeira célula de um novo pintinho. Esta célula primordial se divide incontáveis vezes para formar todas as células do animal completo. Em qualquer animal, todas as células contêm exatamente o mesmo DNA, e esse DNA vem do zigoto.

As galinhas evoluíram a partir de outros animais, através de pequenas mudanças geradas ao se misturar o DNA do macho e o da fêmea, ou por mutações no DNA que originaram o zigoto. Tais mudanças e mutações só têm efeito no momento em que um novo zigoto é criado. Ou seja, dois animais que não eram galinhas se cruzaram e o DNA desse novo zigoto continha a mutação (ou mutações) que originou a primeira galinha verdadeira. Aquela célula zigoto se dividiu e gerou a primeira galinha verdadeira.

Antes daquele primeiro zigoto de galinha verdadeira, só havia aves que não eram galinhas. A célula zigoto é o único lugar onde as mutações no DNA poderiam gerar um novo animal, e a célula zigoto fica abrigada dentro do ovo da galinha. Então, o ovo tem que ter vindo primeiro.

SISTEMA ABO

Sistema proposto, em 1900, pelo austríaco Landsteiner, classificando o grupo sangüíneo segundo a polialelia do sistema ABO, considerando a relação entre os pares dos alelos: IA, IB e i, em quatro grupos: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.

Por análise desse sistema, as hemácias humanas podem apresentar na membrana as substâncias aglutinógenos ou aglutinogênios, sintetizadas pelos alelos IA ou IB sendo: aglutinógeno A ou aglutinógeno B ou a coexistência dos dois tipos e também a substância química aglutinina contida no plasma das hemácias: Anti-A, Anti-B ou ausência dessas.

Na relação alélica existente, o alelo i é recessivo aos seus alelos IA e IB. Assim, quando em um indivíduo é encontrado homozigose do alelo recesivo i, esse pertencerá ao grupo O (genótipo ii).

Caso sejam encontrados em heterozigose os alelos IA e IB, ambos manifestam seu caráter dominante, e o indivíduo será do grupo sangüíneo AB (genótipo IA IB).

Um indivíduo pertencerá ao grupo sangüíneo A, se enquadrado em duas situações: quando em homozigose dominante IA IA, ou em heterozigose do alelo dominante IA com o recessivo i, apresentando genótipo IA i.


Da mesma forma para o grupo sangüíneo B: quando em homozigose dominante IB IB, ou em heterozigose do alelo dominante IB com o recessivo i, apresentando genótipo IB i.

O quadro abaixo, resumidamente, esquematiza as possibilidades entre os alelos para determinação do sistema ABO.

Tipo sangüíneo

Genótipo

Aglutinogêneo
(na membrana das hemácias)

Aglutinina
(no plasma das hemácias)

A

IA IA ou IA i

A

Anti-B

B

IB IB ou IB i

B

Anti-A

AB

IA IB

AB

Ausência

O

ii

Ausência

Anti-A e Anti-B

GENETICA - 2A. LEI DE MENDEL

Após o estudo detalhado de cada um dos sete pares de caracteres em ervilhas, Mendel passou a estudar dois pares de caracteres de cada vez. Para realizar estas experiências, Mendel usou ervilhas de linhagens puras com sementes amarelas e lisas e ervilhas também puras com sementes verdes e rugosas. Portanto, os cruzamentos que realizou envolveram os caracteres cor (amarela e verde) e forma (lisas e rugosas) das sementes, que já haviam sido estudados, individualmente, concluindo que o amarelo e o liso eram caracteres dominantes.

Mendel então cruzou a geração parental (P) de sementes amarelas e lisas com as ervilhas de sementes verdes e rugosas, obtendo, em F1, todos os indivíduos com sementes amarelas e lisas, como os pais dominantes. o resultado de F1 já era esperado por Mendel, uma vez que os caracteres amarelo e liso eram dominantes.
Posteriormente, realizou a autofecundação dos indivíduosF1, obtendo na geração F2 indivíduos com quatro fenótipos diferentes, incluindo duas combinações inéditas (amarelas e rugosas, verdes e lisas).
Em 556 sementes obtidas em F2, verificou-se a seguinte distribuição:

Fenótipos observados em F2

Números Obtidos

Valor Absoluto Relação
Amarelas lisas 315 315/556
Amarelas rugosas 101 101/556
Verdes lisas 108 108/556
Verdes rugosas 32 32/556
Os números obtidos aproximam-se bastante da proporção 9 : 3 : 3 : 1
Observando-se as duas características, simultaneamente, verifica-se que obedecem à 1ª Lei de Mendel. Em F2, se considerarmos cor e forma, de modo isolado, permanece a proporção de três dominantes para um recessivo. Analisando os resultados da geração F2, percebe-se que a característica cor da semente segrega-se de modo independente da característica forma da semente e vice-versa.

GENETICA - 1a. LEI DE MENDEL

O monge e cientista austríaco Gregor Mendel e suas descobertas, feitas por meio de experimentos com ervilhas, realizadas no próprio mosteiro onde vivia, foram extremamente importantes para que hoje conhecêssemos os genes e alguns dos mecanismos da hereditariedade. Suas experiências foram, também, muito significantes para a compreensão de algumas lacunas da Teoria da Evolução, proposta tempos antes.

O sucesso de seus experimentos consiste em um conjunto de fatores. Um deles foi a própria escolha do objeto de estudo: a ervilha Psim sativum: planta de fácil cultivo e ciclo de vida curto, com flores hermafroditas e que reproduzem por autofecundação, além de suas características contrastantes, sem intermediários: amarelas ou verdes; lisas ou rugosas; altas ou baixas; flores púrpuras ou brancas, dentre outras.

Além disso, o monge selecionou e fez a análise criteriosa, em separado, para cada par das sete características que identificou; considerou um número apreciável de indivíduos de várias gerações; e, para iniciar seus primeiros cruzamentos, teve o cuidado de escolher exemplares puros, observando-as por seis gerações resultantes da autofecundação, para confirmar se realmente só dariam origem a indivíduos semelhantes a ele e entre si.

Executando a fecundação cruzada da parte masculina de uma planta de semente amarela com a feminina de uma verde (geração parental, ou P), observou que os descendentes, que chamou de geração F1, eram somente de sementes amarelas. Autofecundando estes exemplares, a F2 se apresentou na proporção de 3 sementes amarelas para 1 verde (3:1).

Com esses dados, Mendel considerou as sementes verdes como recessivas e as amarelas, dominantes. Fazendo o mesmo tipo de análise para as outras características desta planta, concluiu que em todos os casos, havia a mesma proporção de 3:1.

Com esse experimento, deduziu que:

• As características hereditárias são determinadas por fatores herdados dos pais e das mães na mesma proporção;
• Tais fatores se separam na formação dos gametas;
• Indivíduos de linhagens puras possuem todos seus gametas iguais, ao passo que híbridos produzirão dois tipos distintos, também na mesma proporção.

Assim, a Primeira Lei de Mendel pode ser enunciada desta forma:

Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos. Estes, na formação dos gametas, são separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu descendente.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

AULA 1o.A e 1o.C (E.M) DO CEJA

Peste Bubonica:
Peste Bubônica ou peste Negra é uma doernça causada por uma bacteria (Yersinia pestis); que é muito comum entre roedores; como ratos; esquilos; e ela pode ser tranmitida para o homem através da pulga (Xenopsylla cheopis) desse roedores.
O excesso de bactérias pode entupir o tubo digestivo da pulga, o que causa problemas em sua alimentação. Esfomeada, a pulga busca novas fontes de alimento (como cães, gatos e humanos). Após o esforço da picada, ela relaxa seu tubo digestivo e libera as bactérias na corrente sangüínea de seus hospedeiros.
A doença leva de dois a cinco dias para se estabelecer. Depois surgem seus primeiros sintomas, caracterizados por inflamação dos gânglios linfáticos e uma leve tremedeira. Segue-se então, dor de cabeça, sonolência, intolerância à luz, apatia, vertigem, dores nos membros e nas costas, febre de 40oC e delírios. O quadro pode se tornar mais grave com o surgimento da diarréia e pode matar em 60% dos casos não tratados.
Atualmente o quadro de letalidade é mínimo devido à administração de antibióticos, como a tetraciclina e a estreptomicina. Também existem vacinas específicas que podem assegurar a imunidade quando aplicadas repetidas vezes. No entanto, a maneira mais eficaz de combate à doença continua a ser a prevenção com o extermínio dos ratos urbanos e de suas pulgas.

Tifo:
O tifo é causado pela bactéria Rickettsia prowazekii, esta por sua vez é um parasita intracelular que não se reproduz fora das células hóspedes. É uma doença epidêmica transmitida pelo piolho humano do corpo.
O tifo indica também doenças infecciosas assinaladas por dores de cabeça, calafrio, febre, dor no corpo e nas articulações, manchas vermelhas que perseveram por duas ou três semanas. Está relacionada com a falta de higiene e pobreza.
Ao excretar suas fezes, o piolho libera bactérias que entram em contato com o corpo humano através de feridas. As bactérias se reproduzem no interior das células e o período de incubação é de dez a catorze dias.
Os sintomas são dores nas articulações e na cabeça, febre alta, que pode provocar delírios, e erupções cutâneas hemorrágicas.
O diagnóstico é feito através de exame laboratorial e o tratamento é realizado à base de antibióticos como as tetraciclinas.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

GRIPE SUINA

GRIPE SUINA

O que é a Gripe Suína?
Trata-se de um Vírus de gripe que atinge porcos, mas que como todo vírus de gripe, evolui a cada geração. Até então a ciência acredita que alguma mutação aconteceu dentro dos porcos e de alguma forma, se espalhado para os humanos.
Como se pega a Gripe Suína?
Normalmente no contato de humanos com porcos infectados e depois de humanos para humanos principalmente através de partículas de saliva na fala ou espirro.
É importante ressaltar que a carne suína não causa a doença, pois o calor do cozimento ou a fritura eliminam totalmente o vírus.
Quais os sintomas da Gripe Suína?
Os sintomas são: Febre, sonolência, falta de apetite, tosse, sintomas parecidos com o da gripe humana também, garganta seca, náusea, vômito e às vezes diarréia.
Os sintomas às vezes são confundidos também com os da Dengue, por isso, muitas vezes é avaliado os lugares por onde o paciente passou nos últimos dias.
Como tratar a Gripe Suína?
Algumas recomendações já foram divulgadas para tentar conter o vírus da Gripe Suína:
• Tente cobrir o nariz e a boca quando tossir ou espirrar. Jogar no lixo lenços após o uso.
• Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, principalmente depois de uma tosse ou espirro.
• Evite contato das mãos com os olhos, nariz, boca e rosto em geral.
• Evite contato com pessoas doentes.
• Se ficar doente, fique em casa e evite contato com outras pessoas.
Apesar de haver vacinas para porcos para este vírus, não há ainda uma para o caso dos humanos, mas há alguns medicamentos que já demonstraram resultados positivos no tratamento e prevenção da doença.
Apesar de não haver casos no Brasil ainda, é bom ficarmos ligados e tomarmos as devidas precauções.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SISTEMA ENDOCRINO

1 – Introdução
O Sistema Endócrino e o Sistema Nervoso são os dois sistemas reguladores do organismo. O Sistema Endócrino atua através de hormônios, que são substâncias de diversas naturezas químicas produzidas pelas glândulas endócrinas, liberadas na corrente sangüínea e que atuam em órgãos-alvo especifico.
2. Principais glândulas endócrinas humanas
2.1. Hipófise: É uma glândula pequena com aproximadamente 1 cm de diâmetro, localizada na base do cérebro. Possui duas partes: o lobo anterior ou adeno-hipófise e lobo superior ou neuro-hipófise. A adeno-hipófise produz diversos hormônios, como o hormônio estimulante do crescimento, hormônio tireotrófico, hormônio adrecorticotrófico e prolactina. A neuro-hipófise não produz hormônios, apenas armazena os hormônios produzidos pelo hipotálamo e os libera quando necessário. São eles a oxitocina e o ADH.
2.1.1. Hormônio estimulante do crescimento (HEC): Atua estimulando o desenvolvimento físico durante a infância e a adolescência. Sua falta neste período provoca nanismo e o excesso provoca gigantismo. O excesso na idade adulta causa a acromegalia (crescimento anormal das extremidades ósseas). Também pode ser chamado de somatotrofina ou hormônio somototrófico (STH).
2.1.2. Hormônio tireotrófico (TSH): Estimula a tireóide a produzir seus hormônios.
2.1.3. Hormônio adrecorticotrófico (ACTH): Estimula o córtex da glândula adrenal a produzir seus hormônios.
2.1.4. Prolactina: Age sobre as glândulas mamárias, estimulando a produção de leite.
2.1.5. Oxitocina: Hormônio armazenado e liberado na neuro-hipófise, que age sob a musculatura lisa do útero, fazendo com que ela se contraia na hora do parto. Age também sobre os ductos das glândulas mamarias facilitando a ejeção do leite.
2.1.6. Hormônio anti-diurético (ADH): Hormônio armazenado e liberado na neuro-hipófise que age nos túbulos contorcidos distais dos nefróns, aumentando a permeabilidade dos mesmos à água. Desta maneira reduz a quantidade de urina, hidratando o organismo. A quantidade de ADH liberado pela hipófise depende do estado de hidratação do organismo.
2.2. Tireóide: Tem tamanho médio e tem formato parecido com de uma borboleta, uma vez que possui dois lobos ligados por um istmo. Fica localizada na parte anterior do pescoço, abaixo da laringe e a frente da traquéia. Produz os hormônios T3, T4 e Calcitonina.
2.2.1. Triiodotironina (T3) e tiroxina (T4): Ambos atuam estimulando o metabolismo. Ambos contém iodo na sua formula química, o que obrigou o governo a criar uma lei que obriga adição de iodo no sal de cozinha. A falta de iodo na alimentação gera um aumento da glândula na tentativa de produzir seus hormônios. Uma hipofunção da tireóide (hipotireóidismo) na infância leva a uma deficiência no crescimento e no desenvolvimento mental. A hipofunção da tireóide (hipotireóidismo) na idade adulta gera um quadro de apatia, sonolência, obesidade e intolerância ao frio. A hiperfunção (hipertireóidismo) na idade adulta gera inquietação, insônia, perda de peso, olhos salientes e intolerância ao calor. Tanto o hipotireóidismo quanto o hipertireóidismo podem causar bócio.
2.2.2. Calcitonina: Iimpede a reabsorção do cálcio dos ossos para o sangue.
2.3. Paratireóides: São quatro pequeninas glândulas localizadas nos ângulos posteriores da tireóide e que produzem como hormônio o paratormônio.
2.3.1. Paratormônio: Tem sua ação relacionada ao metabolismo do cálcio; age promovendo a absorção de cálcio no intestino, a reabsorção nos rins e promove as atividades osteoclásticas, ou seja, a reabsorção de cálcio dos ossos para o sangue.
2.4. Supra-renais ou adrenais: São glândulas localizadas sob os rins e que produzem inúmeros hormônios.
2.4.1. Adrenalina: Quando liberada na corrente sangüínea, a adrenalina promove um aumento dos ritmos cardíaco e respiratório;
2.5. Pâncreas: É uma glândula mista, ou seja, tem um componente endócrino e um componente exócrino.
2.5.1. Glucagon: É um hormônio hiperglicemiante, ou seja, eleva a taxa de glicose no sangue semelhante à adrenalina.
2.5.2. Insulina: Tem efeito oposto ao do glucagon, ou seja, diminui a taxa de glicose no sangue devido à sua ação sobre as células (faz com que estas absorva glicose).
2.6. Gônadas (testículos e ovário): As glândulas sexuais (ou gônadas) distribuem-se aos pares: nos homens dois testículos, localizados na bolsa escrotal, nas mulheres dois ovários, localizados na cavidade abdominal. Os testículos produzem hormônios masculinos (androgênios) cujo principal é a testosterona. Esta promove o desenvolvimento das características masculinas durante a adolescência e uma virilização: timbre de voz grave, o aparecimento dos pelos pubianos e desenvolvimento físico. Os ovários produzem os hormônios femininos: o estrogênio, responsável por uma feminização durante a adolescência: desenvolvimento das características sexuais (desenvolvimento das mamas, dos pelos axilares e pubianos, timbre de voz) e a progesterona, responsável pela preparação do útero para a gravidez.

domingo, 26 de abril de 2009

CROMOSSOMOS

O cromossomo é constituído por uma longa fita dupla de DNA. O DNA é o material que constitui os genes. O cromossomo é composto de proteínas chamadas histonas, que se arranjam em grupos de oito, e são envolvidas pela molécula de DNA. Estes grupos de oito histonas, enroladas pelo DNA são chamados de nucleossomos. Há muitos nucleossomos na molécula de DNA.

Os nucleossomos ajudam no enovelamento do cromossomo. Na intérfase, o cromossomo encontra-se totalmente descondensado, formando a cromatina. Já na metáfase ele encontra-se máximo de sua condensação.



Cromátides-irmãs

A interfase é a preparação da célula para a divisão. É um processo de intensa produção de proteínas, onde ocorre a duplicação do material genético. Os dois braços do cromossomo duplicado permanecem unidos por uma proteína chamada coesina. Estas duas fitas unidas pela coesina são chamadas de cromátides-irmãs, e irão se separar somente na anáfase.

CROMOSSOMOS - ESTRUTURA E CROMOSSOMOS HOMOLOGOS

Estrutura do cromossomo

Todo cromossomo possui um estrangulamento, através do qual são puxados pelas fibras do fuso até os pólos da célula para separação das cromátides. Este estrangulamento recebe o nome de centrômero. De acordo com a posição do centrômero, os cromossomos são divididos em:

A) Telocêntrico: O centrômero está localizado na região terminal do cromossomo.

B) Acrocêntrico: O centrômero está bem afastado do centro do cromossomo, próximo a uma das extremidades, resultando em um braço bem maior que o outro.

C) Submetacêntrico: O centrômero está um pouco afastado do meio do cromossomo.

D) Metacêntrico: O centrômero se localiza no centro do cromossomo, sendo os braços do mesmo tamanho.



Cromossomos Homólogos

A espécie humana possui 46 cromossomos, sendo 44 autossomos e 2 sexuais. Todos estes cromossomos encontram-se pareados, logo temos 22 pares de cromossomos autossomos e 1 par de cromossomos sexuais. Os representantes de cada par desses cromossomos são chamados de cromossomos homólogos.

As células que possuem os cromossomos homólogos são chamadas de células diplóides (2n), pois eles estão aos pares. Células que contém apenas 1 dos representantes são chamadas de haplóides (n) e são, normalmente, formadas por meiose para a produção de gametas.

CROMOSSOMOS - Cariótipo

Cariótipo

Cariótipo é o conjunto de cromossomos de uma célula, organizados de acordo com sua morfologia.

Homens e mulheres possuem 22 pares de cromossomos autossomos e 1 par de cromossomos sexuais. Sendo XX a representação do genótipo do cromossomo sexual feminino e XY para o masculino, podemos representar o cariótipo da seguinte forma:

Homem: 46, XY ou 22AA + XY
Mulher: 46, XX ou 22AA + XX

Quando ocorrem alterações nos cromossomos, seja em sua estrutura ou em quantidade, podem ocasionar doenças, chamadas aberrações cromossômicas, como é o caso da Síndrome de Down, síndrome de Turner e síndrome de Klinefelter.


Síndrome de Edwards

GENEALOGIA

Genealogias ou heredogramas são representações gráficas da transmissão de genes em uma família. Através delas podemos estudar diversas características transmitidas ao longo de várias gerações.

A representação dessas características é feita através de figuras que obedecem às seguintes legendas:

Exemplos de genealogias

Nessa genealogia, podemos observar que o indivíduo 8 é portador de uma característica, e os seus pais não. Em genética, indivíduos com características genéticas diferentes dos pais são recessivos, e os pais automaticamente são heterozigotos. Se os pais fossem recessivos, também estariam destacados com cor diferente. Pais recessivos só podem tem filhos recessivos, pois não têm genes dominantes para passar à descendência. Os filhos são recessivos porque os pais heterozigotos são portadores do gene recessivo.


Na genealogia da direita, podemos saber que a característica em destaque é recessiva porque o indivíduo 13 apresenta característica diferente dos pais. O casal 9 e 10 só pode ter filhos recessivos. Nos casais 1-2 e 11-12 podemos saber que os indivíduos em branco são heterozigotos, pois seus filhos são recessivos. Para casais terem filhos recessivo, sendo um dos progenitores recessivo, o outro precisa ser portador do alelo, mesmo em heterozigose.


As genealogias podem representar características que não apresentam dominância, como é o caso da textura dos cabelos, que é um caso de herança sem dominância.

Termos usados em Genética

Gene: os genes são pedaços ou segmentos de DNA e que possuem a informação para a produção de uma proteína ou um polipeptídio. O DNA está situado nos cromossomos. No cromossomo, cada gene ocupa uma posição específica que é chamada de Lócus.

Alelos: São os genes que se unem para formar uma determinada característica e se encontram no mesmo lócus nos cromossomos homólogos. Por exemplo, a característica semente amarela, em ervilhas, é codificada pelos alelos VV, se homozigota e Vv, se heterozigota. Os alelos estarão sempre aos pares nos cromossomos, pois um dos alelos é proveniente de um gameta masculino e o outro de um gameta feminino.

Genótipo: é a constituição gênica de um organismo, ou seja, o conjunto de todos os genes. Geralmente é representado através de letras para simbolizar os genes, e essas letras são utilizadas quando realizamos cruzamentos.

Fenótipo: é a interação do genótipo com o ambiente. O fenótipo são as características visíveis de um organismo, por exemplo, uma pessoa tem o gene para cabelos castanhos, mas pinta-o de loiro. O genótipo desta pessoa é para cabelos castanhos, mas seu fenótipo é loiro. O mesmo pode ocorrer para cor da pele, como uma pessoa que tem o gene para pele clara, mas gosta muito de tomar sol. Então ela tem o genótipo para pele clara, mas seu fenótipo é pele morena. O mesmo pode ocorrer para inúmeras outras características, tanto morfológicas como fisiológicas, que é o caso dos grupos sanguíneos.

Homozigoto: Um indivíduo é chamado de homozigoto, ou puro, quando os alelos que codificam uma determinada característica são iguais. Ou seja, os alelos são iguais e ele vai produzir apenas um tipo de gameta. Por exemplo, em ervilhas, a característica sementes verdes é recessiva, portanto, homozigota, pois possui o genótipo vv, e produzirá apenas gametas v. O mesmo ocorre para sementes amarelas homozigotas, VV, que produzirão gametas V.

Heterozigoto: é o indivíduo que possui os dois alelos diferentes para determinar uma característica. São também chamados de híbridos. Todos os indivíduos da geração F1 de Mendel eram heterozigotos Vv, que codificava a característica de semente amarela.

Dominante: O gene dominante é aquele que determina uma característica, mesmo quando em dose simples nos genótipo, como é o caso dos heterozigotos.

Recessivo: é o gene que só se expressa quando em dose dupla, pois na presença de um dominante, ele se torna inativo, como é o caso dos heterozigotos. Isso ocorre porque a proteína produzida pelo gene recessivo é defeituosa e às vezes não funcional. A semente da ervilha fica enrugada (rugosa) porque a produção de amido é bem menor que na espécie lisa (dominante), o que deixa ela com este aspecto. Já a proteína do gene dominante é funcional, mesmo em dose simples, como no heterozigoto.