sábado, 30 de outubro de 2010

Portaria define atribuição nos Cejas


Para atender às especificidades dos Centros de Educação de Jovens e Adultos (Cejas), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) estabeleceu um processo diferenciado de atribuição da jornada de trabalho, para compor o quadro de lotação dos profissionais da Educação nestas unidades. As normas para este caso estão presentes na Portaria n.º 585, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 19 de outubro.
A portaria leva em conta a necessidade de se garantir o quadro permanente dos Cejas, responsáveis pelos cursos e Exames Supletivos e pela oferta da Educação e Jovens e Adultos, nas etapas do Ensino Fundamental e Médio.
A exemplo destas especificidades, a portaria estabelece que os professores, efetivos ou estabilizados da Rede Estadual, com jornada de 60 h/a (dois cargos), terão prioridade em completar a sua carga horária total no Ceja. Isso, desde que tenha turmas formadas e sendo de responsabilidade da Equipe Gestora da unidade escolar organizar suas atividades, distribuídas nos três turnos de funcionamento da unidade escolar.
Para as unidades escolares do Ceja, cujo ano letivo é organizado trimestralmente devem ser observados os seguintes critérios: I – A matricula do aluno será trimestral de forma que o cômputo de cargos da unidade escolar está vinculado à matrícula e/ou formação de turmas; II – A atribuição de classes e/ou aulas aos professores será também por trimestre, renovada a cada trimestre, mediante confirmação no Sigeduca/GPE (unidade escolar), de acordo com a confirmação da matrícula dos alunos e constituição de turma no trimestre.
A atribuição do professor do 1º Segmento do Ensino Fundamental / terminalidade será em regime de unidocência para as unidades do Ceja, onde não houver atendimento da demanda pela Rede Municipal. Já a atribuição do professor, para o 2º Segmento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Ceja, será pelo número de horas aulas semanal das disciplinas das matrizes curriculares, podendo esse completar a carga horária com as disciplinas afins dentro da área do conhecimento.
Até o dia 12 de novembro, os Cejas devem realizar ciclo de estudos das Portarias e Instruções Normativas pertinentes à organização do ano letivo de 2011, bem como da Proposta Pedagógica da unidade, com os profissionais da Educação, interessados, efetivos e/ou estabilizados ou candidatos a contratos temporários. Esta atividade deve ter uma carga horária mínima de 12 horas.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Transmissores da malária estão se dividindo em novas espécies

Dois estudos novos, publicados on-line no dia 21 outubro na revista Science, encontraram evidências de que o Anopheles gambiae, um dos principais transmissores do parasita da malária, se desenvolveu em duas direções. A espécie pode ser constituída por vários subtipos diferentes de mosquitos intimamente relacionados. Após a cuidadosa análise genética, parece que variedades do inseto, como a Mopti (M) e a Savana (S), podem ser o caminho para as espécies distintas.

Os dois tipos são fisicamente "indistinguíveis", mesmo voando. Apenas diferenças genéticas revelaram uma diferença entre eles.

"Os mosquitos estão evoluindo mais rapidamente do que pensávamos", disse Mara Lawniczak, da Divisão de Biologia Celular e Molecular da Imperial College London e coautora do primeiro estudo. Ela e seus colegas estudaram os genomas de duas variedades e detectaram mais diferenças genéticas entre as duas cepas do que o esperado.

O segundo grupo de pesquisadores comparou as diferenças genéticas entre os dois tipos. O estudo constatou, com base em sítios genéticos que pareciam ser muito diferentes, que as diferenças entre os mosquitos devem ser em parte pelas diferenças de hábitat.

"É importante identificar e monitorar essas alterações genéticas em mosquitos se quisermos ter sucesso em controlar a malária, disse Lawniczak. Cerca de 247 milhões de pessoas foram infectadas com malária desde 2008, segundo a Organização Mundial de Saúde.

"Infelizmente, as estratégias que podem trabalhar contra um mosquito não são eficazes contra o outro", disse Lawniczak. No entanto, uma visão mais refinada da constituição genética do mosquito poderia conduzir a uma intervenção mais específicas no futuro.

"Nossos estudos nos ajudam a compreender a composição dos mosquitos que transmitem a malária", disse George Christophides, pesquisador do Imperial College de Londres e coautor do primeiro estudo. Os pesquisadores esperam ajudar a "encontrar novas maneiras de impedir que eles infectem as pessoas".

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ansiedade

A ansiedade é um mal-estar que está ligado a sentimentos de medo, tensão e perigo. Pode ser desenvolvida durante a infância onde a criança se torna carente e insegura, pode ser de origem genética ou pode ser desencadeada pela dificuldade de aceitar o novo. Seus sintomas são: taquicardia, sudorese, tremores, tensão muscular, aumento do desejo de urinar e defecar, cefaléia, dor no estômago, transpiração excessiva entre outros.

A ansiedade é o início de algumas doenças psicológicas que necessitam de tratamentos e cuidados especiais. A síndrome do pânico caracteriza pessoas com pavores exagerados decorrentes de situações imaginárias como ter medo de morrer de repente, de passar mal e não ser socorrido e outros.

A ansiedade generalizada caracteriza pessoas com sentimentos contínuos de desespero, aflição, susto e inquietação. As fobias também são formas de expressar a ansiedade. Nosso sistema nervoso central necessita de situações confortáveis e seguras para transmitir sensações de bem-estar.

Quando este recebe situações de perigo causando medo, acontece o estado ansioso que também pode ser desencadeado por pessoas desequilibradas emocionalmente quando está em contato com algo novo ou com situações inesperadas ou desconhecidas. Em estágios ansiosos, os pensamentos se tornam acelerados causando grande confusão mental, ineficiência de ação e aumento da sensação de perigo.

Cuidados com a alimentação

A alimentação, além do condicionamento físico, é um dos fatores mais importantes na vida esportiva de um atleta. É através dela que obtemos o "combustível" que mantêm o nosso organismo ativo e pronto para o treinamento e competição.

Alimentar-se bem é fundamental. Mas, o que é alimentar-se bem?

1. O café da manhã é a principal refeição do dia. Ao contrário do que muitos pensam, ele garante energia para todo o dia;

2. Frutas são sempre bem vindas antes, durante e após o treino. Além de conterem água, são ricas em vitaminas e fibras;

3. Coma com moderação. Você pode fazer até seis refeições por dia. Não seja guloso na hora de comer!;

4. Evite beber enquanto estiver se alimentando. Isso dificulta a digestão;

5. Evite gorduras, frituras, doces e refrigerantes. Esses alimentos não combinam muito com atividades físicas;

6. Antes da corrida, faça suas refeições normalmente. Não mude sua alimentação apenas na hora da corrida. Seu organismo pode não aceitar;

7. Finalmente, não seja radical! Coma aquilo o que tiver vontade, respeitando, é lógico, os seus limites. O que não vale é abusar!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O que é um apêndice e o que causa a apendicite?

Seu apêndice é um pequeno tubo fechado e tem aproximadamente o tamanho de um dedo. Ele está localizado no início do intestino grosso, onde os intestinos delgado e grosso se encontram. É aberto na extremidade em que se conecta ao intestino grosso e fechado na outra, de modo que substâncias podem se mover para dentro e fora do apêndice mas não têm para onde ir. O apêndice pode contrair como o intestino delgado e também tem uma mucosa separada.
Se por alguma razão a extremidade aberta do apêndice for obstruída - por causa de inchação ou porque alguma coisa do intestino grosso ficou presa na abertura - então o apêndice começa a inchar por causa das secreções da mucosa. A inchação interrompe o fornecimento de sangue e o tecido do apêndice morre. Uma operação para remover o apêndice (umaapendicectomia) é a única maneira de resolver este problema. Se não for removido, o apêndice eventualmente supura, o que pode ser fatal se não for tratado.
Não parece que o apêndice desempenhe alguma função. Pessoas que forem viajar ao exterior ou vão se juntar a uma expedição podem ter o apêndice removido para prevenir a possibilidade de problemas.

Se eu não liberar gases de forma alguma, posso explodir?

Esta é uma pergunta que certamente já passou pela cabeça de crianças do mundo todo, e, vamos admitir, pela de adultos também. Para responder à questão, primeiro precisamos saber como e por que expelimos gases em primeiro lugar. Os humanos se livram do excesso de gás de duas maneiras - pelo arroto ou pela flatulência.
Seu estômago não explodiria como este vulcão, mas se ele tiver muitos gases, suas paredes podem começar a rasgar
Seu estômago não explodiria como este vulcão, mas se ele tiver muitos gases, suas paredes podem começar a rasgar
Basicamente, o que acontece quando você arrota ou soluça é que o ar está sendo forçado do seu estômago para cima através da sua garganta e para fora pela sua boca. Às vezes isso acontece tão rapidamente que mal dá tempo de ser educado e cobrir a boca. Um pedido de desculpas rápido é suficiente. Com mais frequência, comer ou beber algo muito rápido provoca essas explosões indesejadas. Além da comida e da bebida, você ingere ar extra e desnecessário a cada mordida ou gole. Outros culpados incluem bebidas gasosas e beber de canudinho.
A flatulência é um pouco diferente. Neste caso, o gás está sendo descartado tanto do seu estômago quando do seu intestino, e está deixando seu corpo pela via oposta do seu trato digestivo. A maioria de nós pensa que o flato (gás) é provocado por alimentos específicos. Essa é apenas parte da história. É verdade que alimentos como feijão e laticínios podem levar seu corpo a produzir gás extra. Contudo, seu corpo na verdade produz uma certa quantidade de gás diariamente de qualquer forma - não importam se você comeu feijão no almoço ou esqueceu de tomar remédio para os efeitos da lactose antes de tomar aquele milkshake de chocolate. Geralmente, as paredes de seu intestino absorvem esse gás. Quando há muito gás para suas entranhas absorverem, seu corpo encontra outra maneira de aliviar a pressão indesejada.
Então, o que acontece quando você tem muito gás para seus intestinos absorverem e você não é capaz de arrotar ou soltar um pum? Não é um cenário bonito. Na verdade, você sentiria muita dor. Inicialmente você se sentiria empanturrado.  Pense em como você se sente depois de comer muita feijoada, ou beber muita água de uma vez. Quando você come uma quantidade excessiva de comida, as coisas geralmente assentam pouco tempo depois. Infelizmente, aquele alívio não viria. Seu estômago e intestinos provavelmente ficariam cheios de gás, como um balão de ar. Embora você não explodisse exatamente, isso é parte do que suas entranhas fariam. As paredes das suas tripas esticariam até sua capacidade e, eventualmente, perfurariam ou se romperiam totalmente.

Por que nosso estômago ronca?

O corpo humano é uma máquina incrível, e de vez em quando ele fará alguma coisa para lembrá-lo de que ele está trabalhando duro para manter você vivo e bem. O ronco do estômago é um desses lembretes. Alto, baixou ou às vezes por nenhuma boa razão, seu estômago roncador tem muito a dizer.
Não importa se você chama isso de resmungo, murmúrio, gorgolejo ou ronco, de tempos em tempos a barriga de todo mundo entra na conversa. Esse barulhos podem parecer vindos de uma barriga barulhenta de um ensopado borbulhante em vez de do seu estômago.
Mas a grande pergunta é - por que ele ronca em primeiro lugar? E por que seus estômago parece roncar no momento em que a sala fica repentinamente quieta?
Seu estômago não tem tal senso de oportunidade ou tal senso malicioso de sabotagem. Mas há explicação perfeitamente lógica de por que seu estômago, às vezes, sente necessidade de ser ouvido. Veja abaixo.

Causas do ronco do estômago

O sistema digestivo é, na essência, um longo tubo que começa na boca e termina no ânus. Esse tubo se conecta com vários órgãos e passagens que desempenham papéis importantes na digestão. Uma das coisas mais importantes a se saber sobre o sistema digestivo é a forma como ele empurra a comida. Ondas de contrações musculares movimentam e empurrar os conteúdos continuamente para baixo num processo chamado movimento peristáltico. Além disso, para mover sua comida ao longo do tubo digestivo, essas contrações também ajudam a agitar comida, líquido e diferentes sucos digestivos juntos, transformando-os em uma mistura pegajosa que nós conhecemos como quimo - ou comida digerida.
O ronco do estômago é o resultado desse processo. Movendo-se com esses ingredientes líquidos e sólidos do quimo estão gases e ar. Todos esses ingredientes são pressionados e quebrados em pequenos pedaços fáceis de absorver; as bolsas de ar e gás também são espremidas e criam os barulhos que nós ouvimos. O ronco no estômago pode acontecer a qualquer momento - não apenas quando você está com fome -, mas se há alimento no estômago e no intestino delgado, o ronco se torna mais quieto. É como colocar um par de tênis na secadora sozinho versus com um monte de toalhas. As toalhas abafam o barulho dos sapatos à medida que eles giram na secadora.
Mas você deve estar imaginando - se seu estômago está vazio, por que as contrações do músculo que digere a comida está acontecendo para começar? O motivo tem a ver com a fome e o apetite. Cerca de duas horas depois que o seu estômago esvazia, ele começa a produzir hormônios que estimulam os nervos locais e enviar uma mensagem para o cérebro. O cérebro responde indicando para os músculos do sistema digestivo reiniciar o processo peristáltico. Dois resultados ocorrem: Primeiro, as contrações removem qualquer comida remanescente que ficou esquecida no primeiro processo. Segundo, as vibrações de um estômago vazio deixam-no com fome. As contrações musculares vão e vem a cada hora, geralmente durando de 10 a 20 minutos, até que você coma novamente. 
Em alguns casos, o ronco excessivo pode sinalizar um estômago desarranjado ou uma condição médica como a síndrome do intestino irritável. Nesses casos, há geralmente um número de reclamações gastrointestinais adicionais acompanhando o ronco do estômago.
Agora que você sabe o que causa o ronco no estômago, há alguma forma de controlá-lo? Uma dica para emudecer uma barriga barulhenta é comer pequenas refeições em vez de grandes. Seu sistema digestivo vai ter menos oportunidade para criar os rugidos peristálticos se seu corpo tiver algo saboroso nele. Além disso, comer menos alimentos gasosos pode ajudar a diminuir os roncos.

Causas da infertilidade masculina

As causas da infertilidade nos homens que buscam conceber estão relacionadas a seguir. Essas causas são baseadas em um estudo feito em 2001.
  • Vasectomia - na pesquisa, 56% dos homens buscavam reverter esse procedimento. Há 30 anos, essa causa respondia por apenas 5% dos homens em busca de ajuda para fertilidade.
  • Varicocele (14%) - uma rede de veias transporta sangue dos testículos de volta para o corpo. Se essas veias aumentarem ou incharem (semelhante às varizes nas pernas), esse quadro é chamado de varicocele e pode prejudicar a função testicular e a fertilidade.
  • Infertilidade com causa desconhecida (8%).
  • Ausência de espermatozóides (6%) 

  •  Idade
  • O efeito da idade sobre a fertilidade masculina não é totalmente claro. No entanto, há indícios crescentes de que possa ser um fator (embora não na proporção que é para a mulher). Evidências demonstram que mudanças no espermatozóide, relacionadas à idade, não são abruptas, mas graduais. A idade pode afetar a quantidade e a mobilidade dos espermatozóides (a capacidade do espermatozóide nadar rapidamente e se movimentar de modo linear). Um estudo de 2006 também sugeriu que a qualidade genética do espermatozóide cai conforme o homem envelhece. Os pesquisadores descobriram que a baixa mobilidade dos espermatozóides estava associada à fragmentação do DNA. Isso aumentaria o risco de homens mais velhos transmitirem mutações genéticas que poderiam causar nanismo e possivelmente outras doenças genéticas.
  • Estresse emocional - o estresse pode interferir no hormônio GnRH e reduzir a quantidade de espermatozóides. 

    Questões sexuais - em menos de 1% dos casos, a impotência, a ejaculação precoce ou problemas psicológicos ou no relacionamento contribuem para a infertilidade masculina, embora essas condições sejam normalmente tratáveis. Lubrificantes usados em preservativos, incluindo espermicidas, óleos e vaselina, também podem afetar a fertilidade. Lubrificantes como Astroglide, Replens ou óleos minerais podem ser prejudiciais ao espermatozóide e lubrificantes à base de óleo podem danificar preservativos de látex e devem ser evitados.

    Superaquecimento testicular - superaquecimento, causado por febre alta, sauna ou banhos quentes, podem reduzir temporariamente a quantidade de espermatozóides. Exposição prolongada a altas temperaturas durante o trabalho também pode prejudicar a fertilidade. Diversos estudos não identificaram conseqüências negativas na fertilidade decorrentes de se usar calça ou cueca justa, suportes atléticos (mesmo que diariamente).

    Abuso de substâncias - o uso de cocaína ou o consumo exagerado de maconha parecem reduzir temporariamente o número e a qualidade dos espermatozóides em, pelo menos, 50%. Na verdade, os espermatozóides possuem receptores para determinados componentes da maconha que podem prejudicar a capacidade deles de se movimentar e de penetrar no óvulo. O álcool não parece afetar a fertilidade, a menos que seja consumido de forma abusiva, prejudicando o fígado.

    Fumo - fumar prejudica a mobilidade do espermatozóide, reduz seu tempo de vida e pode causar mudanças genéticas que afetam os filhos. Um estudo de 2002 revelou que homens e mulheres fumantes têm menos chances de sucesso com tecnologias de reprodução assistida. Uma pesquisa anterior havia relatado que homens que fumam também apresentam menos desejo sexual e vida sexual menos ativa.

    Obesidade - pode ser um fator de risco para infertilidade masculina. Um estudo epidemiológico de 2006 descobriu que um aumento de cerca de 10 kg no peso do homem elevou as chances de infertilidade em cerca de 10%.

    Andar de bicicleta - essa prática tem sido associada à impotência e à infertilidade masculina. A pressão do assento pode danificar veias e nervos responsáveis pela ereção. Praticar o mountain bike expõe o períneo (região entre o escroto e o ânus) a batidas e vibrações extremas, aumentando o risco de lesões no saco escrotal. Um estudo revelou que homens que praticam o mountain bike ficam muito mais propensos a apresentar anormalidades escrotais, incluindo depósitos de cálcio, cistos e veias torcidas. Homens que pedalam podem reduzir os riscos da seguinte forma:
    • fazer pausas durante a prática;
    • usar bermudas acolchoadas;
    • usar um assento especial ou acolchoado, posicionado no ângulo ideal e com a altura regulada. 





segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sexualidade Feminina

A mulher possui necessidades emocionais e essenciais como o afeto, respeito, e compreensão que precisam ser apreciadas e supridas.

Por uma questão fisiológica a mulher tem condições de possuir um sentimento íntimo bem desenvolvido, o que lhe favorece maior capacidade de vivenciar seu próprio corpo.
As mudanças hormonais e psicológicas decorrentes do ciclo menstrual fazem com que a mulher estabeleça relações íntimas com seu corpo.

Os aspectos subjetivos ligados a condições psíquicas, culturais e sociais estão intimamente ligados a sexualidade feminina.

Os estágios do ciclo de resposta sexual feminina são desejo, excitação, orgasmo e resolução. Para que as mulheres se sintam sexualmente satisfeitas é necessário desenvolver e completar todos esses estágios.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado neste domingo (29)

Para marcar este Dia nacional de Combate ao Fumo (29), o Inca (Instituto Nacional de Câncer) divulgará, na segunda-feira (30), o relatório final da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) em pessoas de 15 anos e mais. De acordo com o estudo, o total de fumantes no país corresponde a 17,2% da população nessa faixa etária.

O documento será entregue para o representante do Comitê Internacional da Gats (Global Adult Tobacco Survey), que envolveu mais 14 países: Bangladesh, China, Egito, Filipinas, Índia, México, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia, México, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.
Os percentuais de fumantes foram maiores entre os homens (21,6%), entre as pessoas de 45 a 64 anos de idade (22,7%), entre os moradores da região Sul (19,0%), os que viviam na área rural (20,4%), os menos escolarizados (25,7% entre os sem instrução ou com menos de um ano de estudo) e os de menor renda (23,1%) entre os sem rendimento ou com menos de um quarto de salário mínimo).
A pesquisa, realizada através de parceria entre Ministério da Saúde com o IBGE, em 2008, e publicada em 2009, trouxe resultados referentes a diversos aspectos do tabagismo, como o uso dos produtos derivados do tabaco, as tentativas de cessação, a exposição à fumaça do tabaco, o acesso às campanhas de conscientização sobre os riscos do tabagismo e a percepção das pessoas sobre esses riscos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Produtos químicos naturais afastam mosquitos

Grande quantidade de animais se comunica por meio de “cheiros”. De um modo geral, os feromônios são um tipo de informação química usados por uma determinada espécie para influenciar comportamentos sociais e ou atrair parceiros. Já os cairomônios enviam sinais entre espécies diferentes e muitas vezes servem para detectar predadores e presas. Os cientistas já identificaram dois cairomônios produzidos por um predador do mosquito comum, que efetivamente os repele. Os resultados podem ser a chave para o desenvolvimento de novos repelentes.

Quando as fêmeas dos mosquitos estão prontas para reprodução, procuram água adequada em que possam depositar seus ovos. Estudos anteriores demonstraram que os mosquitos detectam quimicamente a presença de seu predador na água, conhecido como Notonecta maculata,e evitam colocar seus ovos nesse local. A identidade dos sinais químicos liberados pelo N. maculata não foi determinada. 

Leon Blaustein, professor de ecologia da Universidade de Haifa, em Israel, e seus colegas coletaram amostras do ar acima de um ambiente de N. maculata e identificaram algumas substâncias químicas voláteis presentes. A equipe testou a capacidade de dois dos produtos químicos identificados, isoladamente ou em combinação, para evitar os mosquitos a postura de ovos em piscinas, vasos e caixas d´água. Os pesquisadores descobriram que os reservatórios contendo as substâncias químicas emitidas pelos N. maculata foram os mais efetivos, reduzindo o número de ovos do mosquito pela metade em comparação com os reservatórios controle, que continham apenas água. Os resultados foram publicados on-line emEcology Letters. 

Os autores reconhecem que, enquanto os cairomônios reduzem imediatamente o risco da predação dos mosquitos por N. maculata, aumentam a possibilidade de que as fêmeas morram por outras causas na busca de água nova para colocar seus ovos. "Nós pensamos que esses produtos químicos poderiam ser uma parte útil de uma estratégia para controlar o tamanho da população de mosquitos", diz o professor da University of Rockefeller e o co-autor Joel Cohen. "Esses novos compostos identificados, e outros que continuam a ser descobertos, podem ser eficaz no controle das populações de insetos transmissores de doenças. É muito cedo para dizer, mas há a possibilidade de um avanço na luta contra infecções da doença."

Canola geneticamente modificada chega a territórios inexplorados

Versões geneticamente desenvolvidas da planta de canola (também chamada de colza) estão se espalhando como ervas daninhas nas estradas da Dakota do Norte, dizem cientistas, numa das primeiras ocorrências de uma safra geneticamente modificada se estabelecendo na vida selvagem.
O tamanho do problema que isso pode gerar ainda é assunto de debate. Críticos das safras biotecnológicas já previnem, há tempos, que é difícil evitar que genes – neste caso, genes conferindo resistência a herbicidas comuns – se espalhem, com consequências indesejadas.
“Se existe um problema na Dakota do Norte, é que essas plantas estão se tornando ervas daninhas”, disse Cynthia L. Sagers, professora de biologia da Universidade do Arkansas, que conduziu o estudo.
Os resultados foram apresentados na semana passada, no encontro anual da Sociedade Ecológica da América.
A canola, cujas sementes são imprensadas para criar o popular óleo de cozinha, é um tipo de semente oleaginosa desenvolvida por criadores no Canadá. Nos Estados Unidos, ela é cultivada principalmente na Dakota do Norte e em Minnesota, embora a cultivação esteja se disseminando.
As plantas de beira de estrada aparentemente começam a crescer quando sementes voam dos campos ou de caminhões carregando as safras ao mercado. Nas planícies do Canadá, onde a canola é amplamente cultivada, as plantas biotecnológicas de beira de estrada – resistentes ao herbicida Roundup – se tornaram um problema, segundo Alexis Knispel, que recentemente terminou uma dissertação de pós-doutorado sobre o assunto na Universidade de Manitoba.
Alguns agricultores, explicou ela, tiveram de voltar ao arado em seus campos para controlar as ervas daninhas – uma prática que contribui à erosão do solo –, pois não podem mais usar o Roundup para controlar as plantas de canola desgarradas. Ela também disse que a proliferação da canola de beira de estrada tornaria difícil manter a canola orgânica livre de materiais geneticamente alterados.
A Monsanto, o desenvolvedor da canola resistente ao Roundup, uma das plantas modificadas, disse que as novas descobertas não foram surpreendentes ou preocupantes. Mesmo antes da criação da agricultura biotecnológica, a canola já crescia nas estradas; agora que 90% da canola plantada por agricultores é projetada, seria razoável esperar um percentual similar em amostras de beira de estrada.
Para o estudo da Dakota do Norte, Meredith G. Schafer, aluna de pós-graduação no Arkansas, e colegas atravessaram 3 mil milhas de estradas, parando a cada cinco milhas e coletando amostras de uma planta de canola onde existisse uma.
Das 604 plantas coletadas, 80% eram geneticamente projetadas, segundo Sagers. Algumas eram resistentes ao Roundup, com um gene concedendo resistência ao herbicida, também conhecido como glifosato. Outras eram plantas Liberty Link, com um gene conferindo resistência a glufosinato.
Descobriram que duas plantas possuíam genes proporcionando resistência aos dois herbicidas, sugerindo que as plantas resistentes a cada herbicida teriam acasalado.
A canola biotecnológica também foi encontrada crescendo no Japão, país que nem mesmo cultiva a planta – apenas a importa.
Os cientistas também relataram que ervas geneticamente desenvolvidas se estabeleceram na natureza selvagem do Oregon. Monsanto disse que a canola de beira de estrada poderia ser controlada pela ceifa ou por outros herbicidas. A resistência a um herbicida não dá, a uma planta, uma vantagem sobre as outras – a menos que seja pulverizado exatamente aquele herbicida.
Sagers disse que, em algumas áreas amostradas pelos pesquisadores, o Roundup havia sido pulverizado, deixando de pé apenas a canola resistente a esse herbicida.
Dale Thorenson, diretor assistente da Associação de Canola dos Estados Unidos, afirmou haver ervas daninhas muito mais preocupantes que as plantas de canola.
O milho e a soja geneticamente modificados não se estabeleceram na natureza selvagem, embora sejam cultivados em muito mais acres que a canola.
“Eles são superdomesticados e simplesmente não gostam de viver na natureza”, explicou Norman Ellstrand, professor de genética da Universidade da Califórnia, em Riverside.

Os segredos evolutivos do orgasmo feminino

O papel biológico do orgasmo masculino é claro para a maioria das pessoas. Como invariavelmente ele está ligado à ejaculação, não há qualquer dúvida a respeito de sua função reprodutiva. O orgasmo masculino seria assim uma espécie de ‘festa de comemoração’, favorecida pela seleção natural, ao longo da evolução, para incentivar e premiar a esperada transferência do esperma para o aparelho reprodutivo da fêmea.
O período fértil parece ser um segredo tão bem guardado que nem elas sabem
O papel biológico do orgasmo feminino, no entanto, é considerado um grande mistério. Para começar, não existe sincronia entre o momento do orgasmo feminino e a liberação dos óvulos pelos ovários.
Aliás, o período exato do ciclo menstrual em que as mulheres estão férteis parece ser um segredo tão bem guardado que, aparentemente, nem mesmo elas sabem. Muito menos seus parceiros
Essa ‘ovulação oculta’ contrasta bastante com o ocorre com as fêmeas de muitosoutros mamíferos, que anunciam aos quatro ventos seu estado fértil por meio de cores brilhantes, cheiros especiais e solicitações ostensivas.
Uma definição formal
O orgasmo feminino é uma sensação variada e aguda de prazer intenso, que cria um estado alterado de consciência. Começa, em geral, junto com contrações involuntárias e rítmicas da musculatura estriada pélvica cincunvaginal, acompanhadas, com frequência, de contração doútero e do ânus, e um relaxamento lento que desfaz (algumas vezes parcialmente) a vasoconstrição induzida pelo ato sexual, induzindo bem-estar e contentamento.
Em chimpanzés, por exemplo, as partes íntimas das fêmeas tornam-se irresistivelmente rosadas e elas exibem um comportamento altamente receptivo.
Entretanto, a norte-americana Elisabeth Anne Lloyd, filósofa da biologia, da Universidade de Indiana (Estados Unidos), acredita que não há mistério algum a ser desvendado. Em sua opinião, o orgasmo feminino não teria função biológica. Seria simplesmente um subproduto da evolução do orgasmo masculino, este com uma clara função biológica.
Esse tipo de explicação não adaptacionista é a mesma usada para explicar por que oshomens têm mamilos, já que estes não têm função alguma no corpo masculino.
Uma hipótese atual propõe que os mamilosmasculinos seriam subprodutos da evolução dos mamilos femininos, estes com clara função biológica, associados ao cuidado dosbebês.
Assim, tanto os mamilos nos homens quanto o orgasmo nas mulheres seriam uma espécie de ‘troça’ pregada pelos complicados mecanismos de herança genética doscaracteres.

Darwin e a teoria da seleção sexual

Muitos pesquisadores acreditam, porém, que o orgasmo feminino, em toda a sua complexidade fisiológica, morfológica e comportamental, só pode ser compreendido por meio da teoria da seleção sexual proposta pelo naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882).
Em seu famoso livro A origem do homem e a seleção sexual, de 1872, ele propôs que as disputas sexuais entre indivíduos da mesma espécie influenciam profundamente sua evolução. Segundo Darwin, essas disputas podem ser divididas em dois tiposprincipais: competição entre machos e escolha por parte das fêmeas.
Afinal, quem é o maior, mais forte, mais veloz, mais bonito e mais saudável entre osjovens da região?
A competição entre machos é a velha disputa que permite estabelecer uma hierarquia dedominância entre eles. Afinal, quem é o maior, mais forte, mais veloz, mais bonito e mais saudável entre os jovens da região? No mundo animal, muitas vezes essa hierarquia é decidida com a ajuda de dentes, garras e chifres, em lutas de final nem sempre feliz.
Na espécie humana, essa competição se manifesta de modo diferente em cada cultura. Em alguns casos, ela pode ser mais ‘animal’, enquanto em outros casos pode ser ritualizada e regrada, como acontece em campos de futebol, bares, pátios de escolas, ambientes de trabalho e, mesmo, no trânsito.
Na história humana, poder e sexo sempre estiveram associados. Antes da difusão de alguns conceitos democráticos e religiosos do Ocidente, os homens que ocupavam posições mais altas na hierarquia de suas sociedades conquistavam as maiores performances reprodutivas, ou seja, tinham mais filhos.
Sociedades em que apenas um homem atingiu um grau ilimitado de poder são particularmente ilustrativas. Todos os déspotas de grandes civilizações antigas (babilônica, egípcia, hindu, chinesa, asteca e inca) organizaram grandes haréns, contendo de centenas a milhares de esposas, concubinas ou escravas, às quais eles tinham acesso sexual exclusivo. 
Como cada fêmea tem apenas algumas oportunidades reprodutivas, não é vantajoso desperdiçar essas poucas chances com qualquer um
Os únicos homens permitidos nesses haréns eram os eunucos, castrados ainda em idade precoce. Essa poligamia extrema, incomum na espécie humana, invariavelmente levou a extraordinárias hordas de descendentes.
A escolha pela fêmea é um mecanismo mais sutil. Como cada fêmea, ao longo da vida, tem apenas algumas oportunidades reprodutivas, não é vantajoso desperdiçar essas poucas chances com qualquer um. Assim, as fêmeas desenvolveram grande capacidade de observação.
Cada potencial parceiro é submetido a um cuidadoso exame, no qual suas potencialidades e defeitos são registrados e considerados. Aqueles que se saírem melhor nos testes terão grande chance de ser escolhidos como parceiros sexuais.
Quanto aos ‘reprovados’... Bem, quem sabe em uma próxima vez. Essa seleção criteriosa é justificada, já que, em função dos mecanismos de herança genética, as boas características do parceiro escolhido têm grande chance de aparecer em seus filhos. As más, também.

Para que serve o orgasmo feminino?

Diversas hipóteses adaptacionistas foram propostas para explicar o orgasmo feminino. O zoólogo inglês Desmond Morris, no clássico livro O macaco nu, de 1967, defende que a evolução da postura ereta em humanos teria dificultado a fertilização, já que nas fêmeas humanas atuais o orifício externo do colo uterino, por onde o esperma tem que penetrar, situa-se em posição superior da vagina. 
O relaxamento muscular induziria a mulher a permanecer deitada após o ato sexual, aumentando as chances de fertilização
Segundo essa hipótese, o relaxamento muscular decorrente do orgasmo induziria a mulher a permanecer deitada após o ato sexual, aumentando suas chances de fertilização. Contudo, a ocorrência de orgasmo em diversos animais quadrúpedes sugere que essa hipótese não é correta.
Outra hipótese adaptacionista baseia-se no fato de que, como o bebê humano nasce mais indefeso do que os filhotes da maioria dosanimais, sua sobrevivência só é assegurada pelos cuidados da mãe e do pai. Segundoessa proposta, os orgasmos – tanto o masculino quanto o feminino – seriam um incentivo prazeroso para selar a aliança do casal e favorecer a sobrevivência dos filhos.
O problema com essa hipótese é que o orgasmo, da mesma forma que pode ajudar a criar um vínculo de longo prazo em um casal, pode também ser o estímulo para que um dos parceiros resolva ‘pular a cerca’ e ter relações sexuais extraconjugais.

SAIBA O QUE FAZER COM O LIXO DOMESTICO

O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias.
Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.
Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a "Regra dos Três Erres" preconizada pelos ambientalistas.
A idéia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros.

Tempo de decomposição dos resíduos

Tempo de decomposição dos resíduos

Coleta Seletiva

Veja abaixo quais os tipos de lixo que podem ser reciclados:
DESTINO
PAPEL
PLÁSTICO
VIDROS
METAIS
COLETA SELETIVA
papéis de escritório, papelão, caixas em geral, jornais, revistas, livros, listas telefônicas, cadernos, papel cartão, cartolinas, embalagens longa vida, listas telefônicas, livrossacos, CDs, disquetes, embalagens de produtos de limpeza, PET (como garrafas de refrigerante), canos e tubos, plásticos em geral (retire antes o excesso de sujeira)garrafas de bebida, frascos em geral, potes de produtos alimentícios, copos (retire antes o excesso de sujeira)latas de alumínio (refrigerante, cerveja, suco), latas de produtos alimentícios (óleo, leite em pó, conservas), tampas de garrafa, embalagens metálicas de congelados, folhas-de-flandres
LIXO COMUM
papel carbono, celofane, papel vegetal, termofax, papéis encerados ou palstificados, papel higiênico, lenços de papel, guardanapos, fotografias, fitas ou etiquetas adesivasplásticos termofixos (usados na indústria eletroeletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos), embalagens plásticas metalizadas (como as de salgadinhos)espelhos, cristais, vidros de janelas, vidros de automóveis, lâmpadas, ampolas de medicamentos, cerâmicas, porcelanas, tubos de TV e de computadoresclipes, grampos, esponjas de aço, tachinhas, pregos e canos
Fonte: Instituto Akatu