segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO BIÓLOGO


I - O presente Código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos Biólogos no exercício da profissão. 
II - Para o exercício da profissão de Biólogo é obrigatório o registro no Conselho Regional de Biologia da respectiva jurisdição e o cumprimento das obrigações para com o mesmo. 
III - Pessoas jurídicas de direito público e privado que exerçam atividades na área biológica estão sujeitas às normas deste Código. 
IV - A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é atribuição dos Conselhos 
Regionais e Federal de Biologia com a cooperação dos Biólogos. 
CAPÍTULO I 
Dos Princípios Fundamentais
Art.1º - Toda atividade do Biólogo deverá sempre consagrar respeito à vida, em todas as suas formas e 
manifestações, e à qualidade do meio ambiente. 
Art.2º - O conhecimento, a capacidade e a experiência do Biólogo deverão ser instrumentos de utilização permanente para assegurar a defesa do bem comum e garantir a manutenção da qualidade de vida dos processos vitais. 
Art.3º - O Biólogo terá como compromisso permanente a geração, aplicação, transferência e divulgação de conhecimentos sobre as Ciências Biológicas. Art.4º - O Biólogo, no exercício de sua profissão, 
observará nas suas responsabilidades, direitos e deveres, os princípios estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
CAPÍTULO II
Dos Direitos do Biólogo
Art.5º - São direitos do Biólogo: 
I - Exercer sua atividade profissional sem sofrer qualquer tipo de discriminação, restrição ou coerção; 
II - Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando o empregador ou tomador de 
serviços para o qual trabalha não oferecer condições mínimas para o exercício profissional ou não o 
remunerarem condignamente; 
III - Requerer desagravo público, através do Conselho Regional de sua Região, quando atingido no exercício de sua profissão. 
CAPÍTULO III 
Dos Deveres Profissionais do Biólogo
Art.6º - São deveres profissionais do Biólogo:  
I - Cumprir e fazer cumprir este Código; 
II - Manter-se em permanente aprimoramento técnico e científico, de forma a assegurar a eficácia e qualidade do seu trabalho e uma efetiva contribuição para o progresso da Ciência e melhoria da qualidade de vida em todas as suas formas e manifestações; 
III - Exercer sua atividade profissional com dedicação e honestidade, somente assumindo responsabilidades para as quais esteja capacitado, não se associando o empreendimento ou atividade que não se coadune com os princípios de ética deste Código e não praticando nem permitindo a prática de atos que comprometam a dignidade profissional. 
IV - Contribuir para o progresso das Ciências Biológicas e para as melhorias das condições gerais de vida, intercambiando os conhecimentos adquiridos através de suas pesquisas e de sua vivência profissional; 
V - Contribuir para a educação da comunidade através da divulgação de informações cientificamente corretas sobre assuntos de sua especialidade, notadamente aqueles que envolvam riscos à saúde, à vida ou ao meio ambiente; 
VI - Responder pelos conceitos ou opiniões que emitir e pelos atos que praticar no exercício profissional; 
VII - Não ser conivente com os empreendimentos ou atividades que possam levar a riscos, efetivos ou 
potenciais, de prejuízos sociais, de danos à saúde ou danos ao meio ambiente, denunciando o fato formalmente ao CRB de sua Região, que se incumbirá de julgar o seu mérito e decidir sobre sua divulgação; 
VIII - Exercer a profissão com ampla autonomia, sem renunciar à liberdade profissional, rejeitando restrições ou imposições prejudiciais à eficácia e correção ao trabalho; 
IX - Prestigiar as associações profissionais e científicas que tenham por finalidade: a) defender a dignidade e os direitos profissionais dos Biólogos; 
b) difundir a Biologia como ciência e como profissão; 
c) congregar a comunidade científica e atuar na política científica; 
d) defender a preservação e a melhoria da qualidade de vida. 
X - Exigir justa remuneração pela prestaçãoiço de servs profissionais, segundo padrões usualmente aceitos pela entidade competente da categoria; 
XI - Representar ao Conselho de sua Região os casos de exercício ilegal da profissão e de infração a este Código; 
XII - Colaborar e atender às convocações feitas pelos CRBs e pelo CFB; 
XIII - Não se prevalecer de cargo de direção ou chefia ou da condição de empregador para desrespeitar a dignidade de subordinado ou induzir ao descumprimento deste Código de Ética; 
XIV - Manter sigilo profissional de suas pesquisas sempre que esta condição for exigida, devendo quando houver riscos efetivos ou potenciais de prejuízos sociais, de danos à saúde ou de danos ao meio ambiente, denunciar o fato formalmente ao CRB de sua Região, que se incumbirá de julgar o seu mérito e decidir sobre sua divulgação.
CAPÍTULO IV
Das Relações Profissionais 
Art.7º - O Biólogo, como pessoa física ou como representante legal de pessoa jurídica prestadora de serviços em Biologia recusará emprego ou tarefa em substituição a Biólogo exonerado, demitido ou afastado por ter-se negado à prática de ato lesivo à integridade dos 
padrões técnico-científicos da Biologia ou por defender a dignidade do exercício ou os princípios e normas deste Código. 
Art.8º - Nas relações entre biólogos e entre estes e outros profissionais, o Biólogo não deverá: 
I - Prejudicar, direta ou indiretamente, a reputação ou atividade de outro Biólogo ou outros profissionais, ressalvado o dispositivo no artigo 9º deste Código de Ética; 
II - Interpor-se entre Biólogos ou outros profissionais e seus clientes quando sua intervenção não for 
expressamente solicitada; 
III - Apropriar-se indevidamente, no todo ou em parte, de projetos, idéias, dados ou conclusões de Biólogos ou de outros profissionais, devidamente publicadas ou comprovadamente divulgadas; 
IV - Publicar em seu nome trabalho científico do qual não tenha participado ou atribuir-se autoria exclusiva de trabalho realizado por seus subordinados, colaboradores ou outros profissionais, mesmo se executado sob sua orientação; 
V - Alterar ou permitir que sejam alterados laudos, perícias ou relatórios técnicos assinados por profissionais que estejam no exercício legal da profissão. VI - Agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer meio, para empresas ou instituições de qualquer natureza, conhecimentos ou clientes de outras entidades; 
Art.9º - O Biólogo não será coniventes com qualquer profissional em erros, omissões, faltas éticas ou delitos cometidos por estes na prestação de serviços profissionais. 
Art.10 - O Biólogo empenhar-se-á, perante outros profissionais e em relacionamento com eles, em respeitar e defender os conceitos e padrões metodológicos das Ciências Biológicas.  
CAPÍTULO V
Das Disposições Gerais
Art.11 - Caberá aos Biólogos docentes e orientadores esclarecer, informar e orientar os estudantes de Biologia a observarem os princípios e normas contidas neste Código de Ética. 
Art.12 - O Biólogo procurará contribuir para o aperfeiçoamento dos cursos de formação dos profissionais da Biologia.  
Art.13 - O Biólogo não usará de função diretiva para locupletamento ilício próprio ou de outrem.  
Art.14 - É vedado ao Biólogo qualquer ato que tenha como fim precípuo a prática de tortura ou outras formas de procedimento degradantes, desumanos ou cruéis.  
Art.15 - Nas relações com os Conselhos de Biologia, o Biólogo deverá: 
I - Cumprir atos e resoluções deles emanados; 
II - Fornecer, sempre que solicitado, informações fidedignas a respeito do exercício profissional. 
Art.16 - É vedado ao Biólogo valer-se de título acadêmico ou especialidade que não possa comprovar. 
Art.17 - Constitui falta grave interferir ou permitir a interferência na fidedignidade de dados ou de 
instrumentos ou de técnicas utilizadas em pesquisa com o fim de mascarar, adulterar ou falsificar resultados científicos.  
Art.18 - As dúvidas na interpretação e em casos omissos deste Código serão resolvidas pelos Conselhos Regionais de Biologia, ad referendum do Conselho Federal.  
Parágrafo único - Compete ao Conselho Federal de Biologia incorporar a este Código as decisões refeitas no "caput" deste Artigo.  
Art.19 - O presente Código de Ética poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Biologia por iniciativa própria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais.  
Art 20 - Os infratores das disposições deste Código estão sujeitos às penalidades previstas no art. 25 da Lei 6.684, de 03 de setembro d 1979, sem prejuízo de outras cominações legais aplicáveis. 

JORGE PEREIRA FERREIRA DA SILVA
Presidente CFB Aprovado pela Resolução CFB Nº 08, de 12 de
junho de 1991, publicada no DOU em
13/06/91, Seção I , páginas 11.399-11.400

domingo, 18 de novembro de 2012

Diabetes atinge pelo menos 346 milhões de pessoas no mundo


Pelo menos 346 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem algum tipo de diabetes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O órgão alerta, entretanto, que o número pode dobrar até 2030, caso não haja intervenção no cenário global. Atualmente, quase 80% das mortes provocadas pela doença são registradas em países de média e baixa rendas.
No Dia Mundial contra o Diabetes, lembrado nesta quarta-feira,14, a OMS pede maior atenção para um problema cujas taxas de incidência estão aumentando em todo o planeta e também cobra dos governos ações para prevenir novos casos.
O diabetes é uma doença crônica provocada pelo mau funcionamento do pâncreas, que deixa de produzir insulina em quantidade suficiente ou quando o corpo não consegue efetivamente absorver  a insulina que produz, o que aumenta a concentração de glicose no sangue (hiperglicemia).
O diabetes tipo 1 se caracteriza pela ausência de produção de insulina. Os sintomas podem aparecer abruptamente e incluem excesso de excreção de urina, sede, fome constante, perda de peso, alterações na visão e fadiga.
O diabetes tipo 2 é provocado pelo uso ineficiente da insulina e geralmente resulta de excesso de peso e sedentarismo. Os sintomas podem ser similares aos do diabetes tipo 1, mas geralmente são menos marcantes. Por essa razão, muitos casos são diagnosticados em estágio mais avançado, quando as complicações já começam a aparecer. Até recentemente, a doença era identificada apenas em adultos, mas já há casos entre crianças.
O quadro de diabetes gestacional é resultado de hiperglicemia identificada pela primeira vez durante a gravidez. Os sintomas mais comuns são similares aos do diabetes tipo 2, embora esse tipo da doença seja geralmente identificado durante o pré-natal e não por meio de sintomas.

Pressão arterial elevada é ligada a mudanças no cérebro


A pressão arterial elevada pode causar alterações cerebrais prejudiciais em pessoas com menos de 40 anos, sugere um estudo.
No relatório, publicado no periódico Lancet Neurology, pesquisadores mediram a pressão arterial em 579 homens e mulheres cuja média de idade era 39 anos, e em seguida examinaram seus cérebros com ressonância magnética.
Depois de incluir dados como tabagismo, tratamento de hipertensão arterial e volume craniano total, eles descobriram que a maior pressão arterial sistólica – a forma mais comum de hipertensão – estava associada à diminuição do volume da substância cinzenta e a uma lesão significativa da substância branca. Além disso, verificou-se uma relação dose-resposta: quanto maior a pressão sanguínea, maiores as mudanças visíveis.
Essas alterações também ocorrem em pessoas com mais de 55 anos que possuem pressão alta, e são associadas a uma diminuição do desempenho cognitivo. Essencialmente, esses jovens com pressão alta apresentavam cérebros mais velhos do que sua idade cronológica.
Os autores reconhecem que os indivíduos que participaram do experimento eram na maioria voluntários caucasianos saudáveis, e que o estudo representa um cenário momentâneo, e não uma visão de longo prazo.
O autor, Charles Decarli, neurologista da Universidade da Califórnia, Davis, pediu cautela. "A maioria das pessoas nessa idade não possui sintomas, mesmo quando têm pressão alta", disse ele. "Meça sua pressão arterial quando você for jovem, e trate-a se necessário."

Estudo sugere que soja e fibras não aliviam sintomas da menopausa


Muitas mulheres adicionam soja e fibras à sua dieta na esperança de evitar os sintomas vasomotores da menopausa – ondas de calor e suores noturnos. Mas um novo estudo sugere que, provavelmente, isso não ajuda.
Os pesquisadores estudaram 1.651 mulheres que não menstruaram por três meses, mas que ainda não tinham tido quaisquer sintomas vasomotores. Eles as acompanharam por 10 anos, coletando informações sobre dietas e registrando os momentos das ondas de calor e suores noturnos.
Mas depois de contabilizar a educação, raça e etnia, renda, picos de depressão, índice de massa corporal e outros fatores, eles não puderam encontrar nenhuma associação consistente entre o consumo de soja ou de fibra e a incidência de sintomas vasomotores.
O estudo, publicado on-line em 31 de outubro no periódico Menopause, foi observacional, e não um ensaio clínico controlado, e dependia em partes de informações autorrelatadas, que nem sempre são confiáveis. Mas ele continha um grande número de indivíduos de várias raças e etnias, um acompanhamento de longo prazo e estimativas precisas da quantidade de soja e fibras na dieta das mulheres, fatores que lhe dão força considerável.
"A evidência do nosso estudo é que isso não previne novos sintomas", disse a autora do estudo, Ellen B. Gold, presidente do departamento de ciências da saúde pública da Universidade da Califórnia em Davis. Mas ela acrescentou: "Se há mulheres que tentam isso agora e encontram sucesso, eu certamente não vou desencorajá-las".

Estudo diz que jejum antes de exame de colesterol é desnecessário


Qualquer médico irá lhe dizer: para obter resultados precisos, você deve jejuar durante pelo menos oito horas antes de um perfil lipídico, o exame de sangue para colesterol e triglicérides.
Mas agora, um estudo publicado segunda-feira no periódico Archives of Internal Medicinesugere que o jejum é, provavelmente, desnecessário.
Dois cientistas canadenses estudaram os registros de mais de 200.000 pessoas que obtiveram pelo menos um perfil lipídico durante um período de seis meses em um laboratório em Calgary, Alberta. Eles registraram o tempo de jejum antes do teste e compararam os resultados de acordo com a quantidade de tempo que os pacientes ficaram em jejum.
Os níveis médios de colesterol total e HDL variaram menos do que 2 por cento entre os tempos de jejum, que variaram de uma a 16 horas. O colesterol LDL variou menos do que 10 por cento, e os triglicérides menos de 20 por cento.
"Os que variaram menos – HDL e colesterol total – são os que mais importam para estimar o risco de problemas cardiovasculares", disse um dos autores do estudo, o Dr. Christopher Naugler, professor assistente de patologia na Universidade de Calgary. "Pode até ser que conhecer os níveis de lipídios fora do jejum seja a melhor forma de estimar o risco. Ninguém sabe ainda."
Os pesquisadores reconhecem que não puderam controlar as diferenças em nível individual, e que os tempos de jejum eram autorrelatados. Ainda assim, disse Naugler: "Não fazer jejum é uma opção. Penso que à medida que este e outros estudos forem divulgados, não jejuar pode se tornar mais generalizado".

Injeção para deixar pênis ereto pode causar problemas




Nesta edição do @saúde, o colunista Jairo Bouer tira dúvidas sobre sexo. Uma delas é sobre as injeções que estimulam a ereção do pênis. Um internauta conta que um amigo dele sentiu dor e teve de ir ao hospital, depois de fazer uma aplicação.
Segundo o psiquiatra, essas injeções dilatam as artérias do pênis e, em alguns casos, a ereção pode não ser revertida espontaneamente e levar a um quadro chamado priapismo. Trata-se de uma ereção prolongada, que pode durar de seis a oito horas, provocada pela alteração no fluxo sanguíneo do pênis.
Saiba mais sobre: @saúde com Jairo Bouer

Exposição aponta curiosidades do 'sexo animal'


Um inseto da família do bicho-folha permanece cinco meses ligado à fêmea após a cópula. Já o sexo do coelho dura menos de um minuto. Essas são algumas das informações que podem ser conferidas na exposição "Feras do Sexo", que se dedica à reprodução no reino animal.
A exposição chega a Paris após passar por diversas cidades europeias e pode ser conferida no Palais de la Découvert, até 25 de agosto de 2013.
Ele explica, por exemplo, que em geral são os machos que devem seduzir as fêmeas no reino animal. Por isso, seus corpos costumam ser mais coloridos ou chamativos. Quanto mais imponente a plumagem de um pássaro, maior a probabilidade de que ele encontre uma parceira - como notou o cientista Charles Darwin.
A exposição também conta que em algumas espécies os machos com frequência têm de lutar pela fêmea para garantir a reprodução - e alguns usam armas perigosas na disputa. Os veados, por exemplo, tentam ferir seus oponentes com os chifres.
Outro dado interessante é que depois da cópula, em algumas espécies os machos também contam com estratagemas para garantir que os filhotes carregarão seus genes. O sêmen do porco-espinho forma uma barreira natural no aparelho reprodutor da fêmea que dificulta a cópula com outros machos.
Segundo a exposição, a homossexualidade foi observada em cerca de 450 espécies, entre elas a dos macacos bonobos. Eles escolhem parceiros sexuais sem ligar para sexo ou idade. E os cientistas acreditam que a atividade sexual tem um efeito calmante sobre as comunidades dessa espécie, que têm um nível baixo de agressividade.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Viagra pode ajudar no desempenho do futebol?


VIAGRA COMEÇA A 'BOMBAR' ATLETAS NO FUTEBOL
Pílula pode ajudar jogadores nos campos?


Veja a reportagem aqui:

'Ensinar é muito mais que passar conteúdo'


Professora da Universidade da British Columbia critica ensino conteudista
Segundo Adele Diamond, escola deve atender necessidades emocionais e sociais

Para pesquisadora, mais que instruir sobre fatos, escola deve atender às necessidades sociais e emocionais.

Divulgação
Veja a entrevista de OCIMARA BALMANT - O Estado de S.Pauloeja, aqui.

domingo, 8 de julho de 2012

Facebook e Twitter deixam garotas mais violentas

Pesquisa mostra que mulheres que usam redes sociais tendem a ficar mais rudes e mudam a personalidade

Segundo o jornal Mail Online, pesquisadores britânicos fizeram um estudo apontando que garotas ficam mais violentas e rudes por conta das redes sociais e a linguagem utilizada por elas na internet confirma mudanças na personalidade. Os sites estudados foram o Twitter Bronze No ranking semanal e o Facebook Em português Ouro No ranking semanal.

Marie Clair, assessora de imprensa da Plain English (especializada em treinamento para organizações que buscam uma comunicação mais simples com o público), acredita que as redes sociais criam uma nova forma de se expressar entre as adolescentes, que precisam dialogar mais rápido e, às vezes, criam sentimentos equivocados, o que gera problemas. "A linguagem dos jovens, em geral, está se tornando mais direta em comparação com seus pais e com a comunidade empresarial por causa dos canais de comunicação que eles estão familiarizados", disse.

Deborah Cameron, professora de linguagem e comunicação da Universidade de Oxford, Inglaterra, acredita que as meninas estão mais agressivas na hora de falar e escrever, mas acredita que esse comportamento já se espalhou para os garotos. "As garotas lideram porque acabam se comunicando mais, porém acredito que este comportamento está se espalhando por toda a comunidade", observou.
Via: Daily Mail


 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Comprovado: mulheres sentem atração por outras mulheres

Fonte: Thinkstock
Se você já se pegou fantasiando com outra mulher ou teve curiosidade de beijar ou fazer amor com alguém do mesmo sexo, saiba que existe um grupo de pessoas que compartilham desse desejo. A vontade pura e simples de ter contato com o corpo feminino pode ser mais comum do que você imagina.

Ao menos, é isso que os pesquisadores da Boise State University, em Idaho, nos Estados Unidos, estão nos mostrando com um estudo realizado no ano passado e publicado Daily Mail. A pesquisa indica que as mulheres são naturalmente mais curiosas com sua sexualidade, sem discriminar qual dos gêneros configura o objeto de seu desejo.
O estudo contou com a participação de 484 voluntárias declaradamente heterossexuais. Dentro desse grupo, 60% delas afirmaram já ter sentido atração sexual por outras mulheres, 45% revelaram já ter beijado alguém do mesmo sexo e 50% assumiram que já teve fantasias sexual com mulheres.
Elizabeth Morgan, professora de psicologia na Boise State University, afirma que os resultados desse estudo revelam que mulheres heterossexuais costumam sentir mais do que um simples afeto por outras mulheres. Os pesquisadores acreditam que essa ligação se deva ao tipo de contato natural que as mulheres têm na sociedade.
A cumplicidade que permeia as relações femininas faz com que as amizades sejam muito parecidas com relacionamentos amorosos. “As mulheres são estimuladas a serem emocionalmente próximas umas às outras”, explica a Elizabeth Morgan. “Isso cria uma oportunidade para que a intimidade e os sentimentos aflorem”, completa a especialista.

Britânica de 168 quilos é a mais pesada em concurso de beleza

Kirstie Mouncey tem 17 anos. Com 168 quilos, a britânica de Hull(Inglaterra) é a candidata mais jovem e mais pesada no concurso Miss Big Beautiful Woman (BBW) International, destinado às mulheres mais fofinhas do planeta. 
A jovem diz amar o seu corpo. 
"Sempre sonhei vencer um concurso de beleza. Agora, graças ao fato de a beleza das mulheres gordinhas estar sendo reconhecida, posso realizar esse sonho", afirmou Kirstie ao "Sun". 
Kirstie contou sofrer bullying, mas revelou uma relação "positiva" com a comida: 
"A comida faz com que eu me sinta segura e amada"
Ela só faz uma ressalva: prefere comer as refeições mais gordurosas longe das pessoas
Nas finais, as candidatas obesas terão que se exibir com modelitos casuais, de praia e vestidos de baile.

Ao lado das adversarias

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Facebook: tão satisfatório quanto o sexo e a comida?

Estudo sugere que a sensação de recompensa estaria relacionada a um aumento na produção de dopamina.

 

Fonte: Thinkstock
De acordo com o site CBS DC, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard concluiu que a sensação de “recompensa” experimentada pelo cérebro quando uma postagem sua é vista, comentada ou curtida pelos seus amigos do Facebook é equivalente à resposta cerebral relacionada ao prazer obtido pela comida e pelo sexo.
Segundo os pesquisadores, as pessoas sentem-se mais à vontade para fazer revelações pessoais através das mídias sociais, algo que também está relacionado a um aumento na produção de dopamina — uma substância ligada à sensação de prazer. Tal aumento estaria relacionado à antecipação de uma recompensa como resultado de alguma postagem sendo visualizada na rede social.

Facebook, comida e sexo

Segundo a publicação, os pesquisadores avaliaram a maneira como as pessoas reagiriam ao ter que decidir se preferiam receber determinada quantidade de dinheiro para responder a algumas perguntas sobre temas aleatórios ou uma recompensa menor para responder a perguntas nas quais teriam que revelar suas opiniões pessoais.
A grande maioria preferiu falar sobre suas vidas, demonstrando, de acordo com os cientistas, que revelar opiniões ou informações pessoais parece desencadear mecanismos neurais e cognitivos associados à sensação de prazer, ou seja, as mesmas sensações primárias de recompensa obtidas através do sexo e da comida.
Fontes: PNAS e CBS

Inglesa é viciada em comer esponja e sabão orgânico

Kerry Trebilcock tem um gosto bem peculiar. A britânica de 21 anos adora comer esponjas com calda de chocolate e já devorou mais de cem barras de sabão. Ela sofre de um raro transtorno alimentar conhecido como Pica, que faz com que a vítima coma coisas que não são comida.
- Eu vou ao supermercado e compro 40 esponjas e diferentes tipo de sabão orgânico - contou ela, segundo o jornal “The Sun”.
A jovem contou que gosta de apimentar os lanchinhos com molho picante ou mostarda. Às vezes, Kerry prepara chá ou chocolate quente para acompanhar a esponja. Ela também não dispensa pedaços de sabão. Mas só os orgânicos, com sabor de frutas.
A inglesa tem um raro transtorno alimentar
A inglesa tem um raro transtorno alimentar Foto: Reprodução / The Sun
- Eu sou cuidadosa com o tipo de esponja que como e como a preparo. Se eu passo o dia fora, levo um pequeno saco com pedaços de esponja temperados com molho de churrasco e tomate. Nunca saio sem isso.
Mas a preferência de Kerry tem desvantagens. A jovem sofre de constantes dores no estômago, constipação e diarreia. E apesar de ter reduzido a quantidade de esponjas que come, ainda não conseguiu se livrar de vez do transtorno. A inglesa chegou a comer cinco esponjas por dia.
Kerry adquiriu o distúrbio em 2008, depois de pegar uma infecção por causa de um parasita que vive no intestino delgado. Após a doença, ela ficou viciada em fast food. Mas não importava o quanto comesse, ainda sentia fome. Para se distrair, a inglesa decidiu lavar a louça e experimentou a esponja, que logo a satisfez.
Depois de ser diagnosticada com o problema, Kerry está se esforçando para largar o vício. Ela procura falar sobre o assunto em fóruns na internet, mas ainda não gosta de discutir o problema com a família.
- Um dia eu superareiisso e poderei tomar um banho ou lavar a louça sem sentir fome ou vontade de comer a esponja - disse a auxiliar de odontologia, que vive na cidade de Mylor, Inglaterra.

Britânica pode sofrer aborto espontâneo se usar iPad ou celular


Não são poucos os aficcionados por tecnologia que se derretem pelos produtos da Apple. O caso da britânica Hannah Metcalfe, no entanto, é exatamente o oposto: a mulher, de 34 anos, não pode sequer chegar perto de um iPad, o tablet da empresa da maçã mordida. Para piorar, um raro problema de saúde também restringe o contato a luzes fluorescentes, redes Wi-Fi ou telefones celulares em geral. De acordo com o site do jornal inglês “The Mirror”, Hannah está grávida de 11 semanas e pode perder o bebê se descumprir as ordens médicas.
Ana, tive um sangramento muito ruim e fiquei certa de que havia fracassado novamente. Felizmente, a criança está bem - diz a britânica, que prossegue: - Eu preciso evitar as redes Wi-Fi tanto quanto eu puder. Além de me fazer mal, eu preciso levar em consideração o que poderia acontecer ao meu bebê.
A situação é tão complicada que Hannah não pode frequentar nem os tradicionais cafés ingleses, já que quase todos oferecem internet sem fio. Ela acabou se mudando para uma zona rural próxima à cidade de Canterbury, no condado de Kent, onde mora com seu marido - o agricultor Mark Terry, de 34 anos - e o único filho (Ollie, de 3). Diversos tipos de tecnologia são proibidos na residência da família.
Em Novembro do ano passado, segundo a publicação, a condição da inglesa é chamada de eletrosensibilidade e faz com que ela sofra com fortes dores de cabeça e no estômago ao se aproximar de ondas eletromagnéticas. Em 2010, Hannah chegou a sofrer um aborto espontâneo, fato que a mulher credita ao tipo de iluminação existente no escritório onde trabalhava na época.

- Há uma semannah chegou a arriscar comprar um iPad. Bastaram alguns minutos de uso, no entanto, para que uma dor fortíssima a acometesse. A mulher acredita que seu problema foi ocasionado pelo tratamento com um aparelho que emite luz artificial, realizado nos tempos de adolescência para combater a psoríase, um tipo de doença de pele autoimune.
  

sábado, 2 de junho de 2012

Elizabeth II festeja Jubileu de Diamante neste fim de semana

A rainha Elizabeth II celebra oficialmente a partir deste sábado, com quatro dias de eventos grandiosos que reunirão milhares de pessoas, seu Jubileu de Diamante, o ápice de quatro meses de comemorações pelo aniversário de 60 anos de sua ascensão ao trono da Inglaterra.
Londres se vestiu de gala para a ocasião com inúmeras bandeiras em homenagem a sua soberana, de 86 anos, mas as cores da Union Jack - o apelido da bandeira britânica -, branco, azul e vermelho, também tomaram conta de lojas, supermercados e até mesmo do metrô, que teve alguns vagões especialmente enfeitados para o Jubileu.
Há ainda um gigantesco retrato (7.000 m2) em preto e branco da família real na fachada de um edifício em construção às margens do Tâmisa.
Cabe lembrar que antes de Elizabeth II, que ainda desfruta de uma popularidade histórica, apenas sua bisavó Vitória havia conseguido reinar durante tanto tempo - 63 anos, sete meses e dois dias, entre junho de 1837 e janeiro de 1901 -, um recorde que a atual monarca poderá superar em setembro de 2015.
A rainha, que, apesar de sua idade, continua cavalgando quando pode, começará esta maratona de festas com corridas de cavalos, uma de suas grandes paixões. No sábado, vai assistir ao Derby de Epsom, a única das cinco corridas clássicas britânicas que seus puros-sangues nunca venceram. Essa glória, no entanto, não chegará desta vez, já que nenhum dos cavalos da monarca está na disputa, para que ela possa aproveitar plenamente o espetáculo.
O domingo, ameaçado pela chuva, será popular, com um "Grande Almoço" nas ruas e parques de todo o país e uma procissão de 1.000 barcos pelo Tâmisa, que a rainha descerá com sua família em uma embarcação de luxo diante de um milhão de pessoas.
O Palácio de Buckingham, sua residência oficial em Londres, será na segunda-feira o epicentro das comemorações, com apresentações de estrelas da música lideradas por Paul McCartney, Elton John e Kylie Minogue.
A terça-feira, mais solene, começará com uma missa na Catedral de St. Paul e será concluída com um passeio de carruagem, antes da esperada aparição da soberana no balcão do Palácio para saudar seus súditos.
Apesar da austeridade em vigor e do temor dos analistas de que os festejos possam afetar negativamente uma economia que está oficialmente em recessão, quase seis milhões de britânicos irão organizar em suas casas algum evento durante o fim de semana do Jubileu, de acordo com um estudo publicado nesta semana.

O fato é que Elizabeth II, após superar o triste episódio da morte da princesa Diana, quando esteve a ponto de selar seu divórcio com os britânicos, conta agora com o apoio de 80% de seus súditos.
A rainha não atingia esse índice de popularidade desde sua coroação, em junho de 1953, 16 meses depois de uma viagem oficial ao Quênia na qual seu marido Phillip, com quem está casada há quase 65 anos, anunciou a morte de seu pai, George VI, significando, consequentemente, que ela havia herdado o trono.
Nestes 60 anos, a rainha, que tem oito netos e dois bisnetos, se tornou um símbolo de continuidade em um mundo instável para os britânicos e ganhou um papel de "avó do povo".

sábado, 21 de abril de 2012

Desejo sexual na gravidez


Cansaço, náuseas, sonolência, mudança hormonal e fatores psicológicos como medos e inseguranças, podem fazer com que a mulher perca o desejo sexual durante a gestação.
Segundo a psicóloga Renata Figueiredo, no decorrer do primeiro trimestre de gestação há, frequentemente, uma diminuição da libido, que tende a melhorar após esse período de adaptação.
“Passado os sintomas desagradáveis do inicio da gestação há uma sensação de bem-estar geral e a realização como mulher através do desejo de ser mãe”, aponta a psicóloga.
Renata enfatiza que a libido da futura mãe é ainda mais intensa durante a gravidez, “devido à elevação na taxa de estrógeno neste período, bem como da melhor irrigação sanguínea dos órgãos genitais e dos seios”.
O desejo do homem também muda
Para o homem, as mudanças no desempenho sexual também são comuns. É possível que, no primeiro trimestre, ele sinta mais desejo do que nunca. “Para muitos homens, o fato de engravidar uma mulher representa a confirmação de sua própria masculinidade”, garante a psicóloga.
No entanto, há aqueles que tem dificuldades em encarar a nova mamãe como mulher, como sua parceira na cama. “O homem passa a confundir maternidade com santidade, excluindo a sexualidade da vida do casal”, aponta o psicólogo e psicanalista Rodrigo Penhalver.
A estética da companheira também pode influenciar na libido.  “A maioria tende a gostar das novas curvas da mulher, mas muitos também consideram os seios vazando nada excitantes,” afirma Renata.
Importância do sexo
A falta de sexo pode trazer prejuízo para o relacionamento afetivo dos futuros pais, frente às adversidades desse período.
“A relação sexual contribui para o bem-estar do casal, caso contrário podem surgir conflitos”, alerta o psicanalista. O homem pode interpretar essa falta de interesse como sinal de rejeição. Para isso, a comunicação e demonstração de carinho são essenciais.
“Muitos homens se sentem enciumados ou abandonados com a gravidez, e pode piorar se existir uma menor atividade sexual”, diz Rodrigo. Essa sensação de exclusão ainda pode permanecer com a chegada do filho, quando a mãe irá dispensar maior tempo e atenção ao bebê.
Como manter o desejo no período gestacional
Durante a gestação, principalmente nos últimos meses, algumas posições podem se tornar desconfortáveis. Portanto, existe a necessidade de reinventar o sexo entre o casal, transformando este momento em um verdadeiro ato de amor e intimidade.
“O que muita gente se esquece é que o desejo é algo que precisa ser constantemente reativado, independente de condições e da idade”, garante Renata.
Segundo a psicóloga, é preciso observar os toques e ritmos e prestar atenção ao que dá prazer para cada um.
A dica é experimentar outras posições e investir tempo e criatividade nas preliminares. Além disso, sedução, carinho, luz de velas, massagens, óleos aromáticos e a doçura de palavras de amor ao pé do ouvido também podem se tornar grandes aliados.

Benefícios da amamentação para a saúde da mulher


A grande importâcia da amamentação para a saúde do bebê é um assunto indiscutível na atualidade, devido a grande gama de estudos científicos na área que comprovam este fato. Entretanto, algo menos explorado são os benefícios da amamentação para as mães, que na atualidade vêm conquistando grande importâcia no incentivo desta prática neste grupo.
Aguns dos benefícios são:
• Retorna ao peso pré-gestacional mais precocemente, pois para amamentar o bebê é necessário uma quantia adicional de 500 a 640Kcal/dia.
• Redução do risco de depressão pós-parto.
• Menor sangramento uterino pós-parto, conseqüentemente menor risco de anemia.
• Involução uterina mais rápida, ou seja, orgão recupera seu tamanho original mais rapidamente.
• Maior proximidade entre mãe e filho.
• Evolução física pós-parto mais rápida.
• Menor incidência de doenças como câncer de mama, certos cânceres do epitélio ovariano.
• Maior espaço intergestacional (entre gestações).
• Economia, já que as fórmulas para bebês são de alto custo.

Apesar de todas estas vantagens, muitas mães abandonam a prática por desnhecimentos dos benefícios. A maior parte optam pelo desmame precoce por acreditarem erroneamente que seu leite seje fraco ou pouco; por falta de experiencia; inadequação entre as suas necessidades e as do bebê; interferências externas entre outros motivos.
Por isto existe a grande importância em conhecer-se os benefícios do aleitamento para a saúde da mãe, para poder ser mostrado à população que o aleitamento não é só uma fonte de nutrição e bem estar para o bebê, mas também um importante “remédio” natural para a saúde da mãe, onde o prazer de amamentar une-se com a satisfação de uma vida saudável sem riscos no pós-parto e no puerpério.

Memória turbinada


Estudar matemática todos os dias durante duas semanas garante a absorção do conteúdo? Geralmente, professores não indicam o estudo intensivo, acreditando que o melhor caminho para absorver conhecimento é a compreensão moderada ao longo do semestre. Agora, um estudo coordenado pelo neurocientista suiço Eric Kandel, da Universidade Colúmbia, não demonstra apenas essa percepção pedagógica, como também indica que a melhor maneira de aprender pode não ser em blocos de tempo regulares, mas em intervalos de treinos. 

Para chegar a esta conclusão, ele monitorou lesmas do mar Aplysia californica durante a fuga de predadores, registrando as respostas comportamentais e averiguando o melhor desempenho. Kandel descobriu que a criação de estratégias pode oferecer à memória a estrutura molecular como da maitotoxin (toxina extremamente potente) ou de um ideograma chinês. O estudo foi publicado no periódico on-line Nature Neuroscience. O pesquisador, que partilhou o Prêmio Nobel em 2000 por sua pesquisa sobre os processos bioquímicos subjacentes da memória, garante que não pretende estimular o lançamento de uma nova geração de jogos de treinamento cerebral, mas desenvolver formas mais eficientes de aprendizagem.

Em outro estudo, o neurobiólogo John H. Byrne, ex-aluno de Kandel, coordenador do departamento de neurobiologia e anatomia da Escola de Medicina da Universidade do Texas em Houston, traz novas contribuições ao método original desenvolvido no laboratório de Kandel. Trata-se de uma técnica que consiste em infligir eletrochoques na cauda das lesmas em intervalos regulares para observar quais animais reagem exageradamente a partir da segunda aplicação, o que indica que se recordaram da primeira estimulação elétrica.

Byrne e sua equipe se concentraram em determinar se as reações químicas desse processo poderiam ser ajustadas de forma a melhorar a aprendizagem. Os pesquisadores aplicaram cinco pulsos de neurotransmissores de serotonina aos sensores neurais motores das lesmas, a cada 20 minutos. Esse procedimento levou duas enzimas neuronais a ativar proteínas chamadas fatores de transcrição, que impulsionam os genes, iniciando a produção de novas proteínas que favorecem o disparo de neurônios.

Ao usar um protocolo de sincronização padrão, os pesquisadores verificaram que elas não atingem o pico de ativação dentro de uma célula nervosa ao mesmo tempo – um indício de que a maneira usual de realizar tarefas em intervalos regulares pode não ser o melhor caminho. 

Depois, a equipe de Byrne implantou em um computador 10 mil modelos de variação de intervalos entre os pulsos para tentar coordenar a ativação de enzimas e maximizar sua interação. O padrão temporal comum não foi o constatado, mas uma série irregular de dois pulsos de serotonina emitidos a cada 10 minutos, depois em 5 e por fim em meia hora. Neste padrão, a interação entre as duas enzimas aumentou em 50 %. 

“O padrão de tempo encontrado pode ser devido à adaptação das lesmas para escapar de predadores ou evitar uma descarga elétrica. Estudar cálculo, por exemplo, pode ser um pouco diferente”, diz Byrne. Entretanto, há evidências de que o processo de aprendizagem opera de forma mais eficiente em modelos temporais alternados. Os cientistas esperam que os mesmos resultados possam ser aplicados em seres humanos em situações que exijam esforço intelectual.


Homossexualidade na rede


Historicamente, em geral, homens e mulheres mantiveram seus anseios homoeróticos em segredo, o que lhes dava a sensação de serem únicos e viverem o fardo de um desejo secreto sem ter com quem compartilhar temores e sofrimentos. Alijadas do espaço público, sexualidades marginalizadas foram se restringindo a locais de encontros e espaços reduzidos das grandes cidades, restando pouca ou nenhuma opção para a maioria dos homo-orientados que viviam – e ainda vivem – em cidades médias, pequenas, na zona rural ou mesmo na periferia das metrópoles. A despeito das polêmicas e imprecisões, esses territórios foram chamados, inicialmente, de guetos.

Segundo os antropólogos Júlio Assis Simões e Isadora Lins França, nos anos 90, no Brasil, o gueto – ou “meio” – começou a dar lugar a um circuito comercial complexo e geograficamente amplo. A partir de 1997, a internet comercial iniciou o processo de expansão no Brasil, transferindo, ampliando e até mesmo recriando o espaço para a socialização de sexualidades dissidentes. A rede ampliou códigos do universo lésbico e gay metropolitano (sobretudo de São Paulo e do Rio de Janeiro) para o resto do país e o inseriu no circuito internacional. 

Hoje, a internet parece ter tomado o lugar dos antigos guetos urbanos e se tornado passagem quase obrigatória para homossexuais no processo de autodescoberta, em seus contatos sexuais ou amorosos e na criação de redes de apoio. Afirmações como “sou fora do meio” ou “procuro alguém fora do meio (como eu)” são recorrentes nos anúncios sexuais, na apresentação em bate-papos on-line ou mesmo nos perfis de redes de relacionamento e reafirmam a perspectiva de que os pontos de encontro de culturas sexuais não hegemônicas seriam marginais, perigosos e, sobretudo, denunciariam uma identidade “socialmente perseguida”. Um olhar mais atento sobre essas autoapresentações revela também que a rede é tida como forma de socialização “limpa”, capaz de manter a crença de que a vida social é (ou deveria permanecer) heterossexual.

A necessidade de encontrar alguém para falar de seu desejo – seja para criar uma relação amorosa ou fazer amigos, seja simplesmente para compartilhar dores – converte a internet no mais novo meio de controle da sexualidade.  Ao colocar o sexo em palavras, a rede se distancia das “regras” que marcavam o antigo “meio”, ou seja, o silêncio sobre o que se fazia. Mas que não se imagine tratarse de um avanço, pois a web, ao trazer o sexo ao discurso, faz também com que os internautas ampliem o papel da sexualidade em sua vida e na própria forma como se compreendem. 

No primeiro volume de sua História da sexualidade, o filósofo e historiador francês Michel Foucault (1926-1984) explorou em detalhes o fenômeno histórico que trouxe a sexualidade para o discurso desde a técnica cristã da confissão até a psicanálise. Segundo ele, o dispositivo histórico da sexualidade se caracteriza pela inserção do sexo em formas de regulação baseadas em uma rede de discursos. No presente, não seria exagero afirmar que a internet é um dos meios sociais de controle sexual.

Entrar na web para falar do próprio desejo constitui um exercício subjetivo que pode reforçar a impressão de que tudo não passa de “sexualidade”, pensamento reconfortante para homens que são incentivados desde a infância a separar amor de sexo. O reconforto dessa divisão estaria na aceitação de sua vida amorosa se fosse construída como heterossexual (e quiçá reprodutiva) no espaço público da vida familiar e do trabalho e como homo-orientada apenas em segredo, desvinculada da afetividade ou do compromisso duradouro.

domingo, 4 de março de 2012

Acadêmicos defendem morte de bebês depois do nascimento


A publicação de um artigo controverso a favor da morte de bebês após o nascimento colocou os nomes dos acadêmicos Francesca Minerva e Alberto Giubilini em evidência mundial.
Os dois assinam o texto na revista médica "British Medical Journal". Nele, defendem que os médicos deveriam ter o direito de matar recém-nascidos não desejados pelas mães ou que apresentassem algum problema de saúde.
A reação foi imediata. Francesca, que é pesquisadora associada à Universidade Oxford e desenvolve seus estudos no Centro para Bioética Humana da Universidade Monash, em Melbourne (Austrália), recebeu ameaças de morte desde que o artigo veio à tona, assinado em coautoria com Alberto Giubilini, do
Departamento de Filosofia da Universidade de Milão (Itália).
O artigo é intitulado "After-Birth Abortion: Why Should the Baby Live?" ("Aborto Pós-Nascimento: Por que o Bebê Deve Viver?", em tradução livre).
A morte de um feto e de um recém-nascido, defendem os autores do artigo, se justifica por eles "serem certamente seres humanos e pessoas em potencial", mas nenhum é uma "pessoa" no sentido de ter o "direito moral à vida."
Segundo o texto, não há diferenças entre matar um bebê que acabou de nascer e a prática do aborto.
A dupla diz ainda que os pais deveriam ter a opção de escolher se querem seu bebê morto, citando como exemplo que somente 64% dos casos de síndrome de Down na Europa são diagnosticados em testes de pré-natal.
Uma vez que essa criança nasça, não há "escolha para os pais a não ser mantê-la", escreveram.
Depois das ameaças de morte e mensagens raivosas, Francesca deu uma entrevista a um site. Ela disse que o assunto é "puramente acadêmico, uma discussão teórica" e não uma proposta de lei, e gostaria de explicar isso.