domingo, 16 de novembro de 2008

Primeiros Socorros

Saiba reconhecer uma cobra peçonhenta.

Que as cobras produzem veneno, todo mundo sabe. Mas nem todas elas são capazes de passá-lo para a vítima na hora da picada. É com as que fazem isso que devemos nos preocupar - elas são chamadas de peçonhentas. Existem quatro tipos no Brasil: jararacas, surucucus, cascavéis e corais.

A diferenciação correta entre cobras peçonhentas e não peçonhentas é essencial para saber como agir no caso de uma picada.

Não existe uma característica única que garanta a identificação. Deve-se analisar, em conjunto:

  • presença de fosseta loreal (órgão que se apresenta como dois pequenos "buracos" no focinho),

  • tipo de dentição,

  • forma da cabeça triangular,

  • comprimento e tipo de cauda,

  • tipo de escamas,

  • padrão de colorido,

  • padrão de desenhos,

    marcas deixadas pelas mordidas.

    Em geral, pode-se dizer que é peçonhenta toda serpente que possuir fosseta loreal ou colorido vermelho, preto, branco (ou amarelado) sob a forma de anéis no corpo e presas situadas na parte anterior da boca.

  • Primeiros Socorros

    Foi picado por uma cobra?

    Saiba o que fazer.
    Uma cobra deu o bote. E agora? O desespero costuma ser a primeira reação. Mas tente manter a calma: segundo dados do Museu Biológico do Instituto Butantan, apenas 0,5% das pessoas picadas por serpentes morrem. Para garantir que as chances de sobrevivência da vítima aumentem, aprenda os primeiros socorros e saiba o que fazer e o que não fazer nesses casos.

    1. Se possível, mantenha avítima deitada
    2. Lave o local da picada apenas com água ou com água e sabão
    3. Ofereça água para a pessoa beber
    4. Procure um médico com urgência
    5. Se possível, leve a serpente, viva ou morta, para identificação

    O que nao fazer:
    1. Não faça torniquete (manobra em que se amarra um pano em volta do membro atingido e ele é torcido até ficar bem apertado)
    2. Não corte o local da picada
    3. Não perfure ao redor do local da picada
    4. Não coloque folhas, cinzas, pó de café ou qualquer tipo de remédio caseiro sobre o local
    5. Não ofereça bebidas alcóolicas ou qualquer líquido tóxico

    Vida Sexual

    Confira dicas para evitar a ejaculação precoce.
    A ejaculação precoce, atualmente conhecida como ejaculação rápida, é causada apenas por fator psicológico e a grande vilã da história é a ansiedade. "Geralmente, os ejaculadores rápidos são homens ansiosos em tudo na vida. Eles se alimentam e tomam banho rápido, por exemplo", diz a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello.
    Segundo a especialista, ele reconhecer este comportamento já é o primeiro passo. "O homem ansioso tem de aprender a degustar os alimentos durante a refeição, caminhar percebendo os passos, ou seja, ele tem de estar presente de corpo e alma em todas as suas atividades", afirma.

    A sexóloga dá uma dica para o homem começar a superar o problema sexual. "Durante o banho, ele deve ensaboar todo o corpo e por último o genital. Assim, ele aprenderá a perceber sensações em outras partes do corpo além do pênis", diz Carla.

    O psiquiatra e professor da especialização em Medicina Comportamental da Unifesp, Geraldo Possendoro, afirma que para uma relação sexual o corpo masculino passa por uma espécie de "processo preparatório".

    Segundo o médico, para que o homem tenha e mantenha a ereção é necessária uma série de eventos fisiológicos de diferentes naturezas, sendo um deles a ativação da divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo, ou seja, aquele que controla automaticamente o funcionamento dos órgãos.

    Já no caso da ejaculação é estimulada a divisão simpática do sistema nervoso autônomo. De acordo com Possendoro, esta região é responsável pela ansiedade nas pessoas. Portanto, o homem entra em uma relação sexual um pouco tenso, relaxa (quando ativa a divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo) e fica um tanto ansioso ao ser estimulada a divisão simpática no momento da ejaculação. "O orgasmo por si só gera ansiedade por ser um evento futuro", explica o psiquiatra.

    Conforme explicou Possendoro, o ejaculador rápido já entra ansioso na relação sexual. "Ele apresenta uma ansiedade de performance. E ao pensar que vai falhar, já ativa a divisão simpática", esclarece. "Este homem tem de mudar a maneira de pensar e sentir a situação de entrar na relação sexual. O homem deve estar física e mentalmente relaxado". Técnicas de relaxamento são trabalhadas em terapia focada na ansiedade.

    Serviço:
    Instituto de Psicologia da USP
    Site : http://www.ip.usp.br/servico_atendimento.htm
    Carla Cecarello - psicóloga e sexóloga
    Site: www.projetoambsex.com.br
    Claudya Toledo - psicóloga e sexóloga
    Email: claudyatoledo@a2encontros.com.br
    Geraldo Possendoro - psiquiatra e psicoterapeuta
    Site: www.gpossendoro.med.br

    Vida Sexual

    Saiba como lidar com os barulhos estranhos da transa
    Chamados de flatos vaginais, os gases que saem da vagina da mulher durante uma relação sexual podem ser confundidos com um barulho similar ao de um "pum". O som é resultado do ar que entra em excesso na vagina da mulher durante a penetração.
    "Esses barulhos acontecem pelo acúmulo de ar na vagina. Dependendo da posição sexual do casal, há uma entrada maior de ar e quando ocorre a penetração acontece um barulho parecido com o de ar comprimido", explica a ginecologista e terapeuta sexual Mariana Maldonado.

    A médica salienta ainda que, dependendo da velocidade e da pressão da penetração, o barulho produzido pode variar de intensidade. "Quanto mais intenso, maior a força e maior o barulho."

    Apesar dos barulhos vaginais estarem diretamente ligados à posição sexual, algumas mulheres têm maior tendência a produzir os sons. "Depois do parto normal a mulher pode ficar com o músculo da região mais frouxo, aumentando a abertura da vagina. Isso facilita a entrada de ar em excesso durante o ato sexual", comenta Carolina Carvalho Ambrogini, ginecologista e coordenadora do projeto Afrodite, da Unifesp.

    De acordo com a médica, quando os músculos da região da vagina estão frouxos a mulher pode ainda perder um pouco da sensibilidade durante a penetração e do prazer na hora do sexo. Em alguns casos é indicada uma cirurgia de correção chamada perineoplastia. "O pós-operatório é tranqüilo, mas é indispensável o repouso e 40 dias sem relação sexual", comenta Carolina.

    Evite os barulhos indesejados
    Algumas posições durante a relação sexual favorecem a maior entrada de ar na vagina, facilitando os flatos vaginais. Quanto mais "aberta" a vagina, mais ar entra no local, assim, as chances de fazer barulho são maiores.

    Isso significa que alguns "malabarismos" podem facilitar a entrada de ar em excesso na vagina. "Algumas posições do Kama Sutra em que apenas a região da pélvis do casal ficam juntas favorecem a entrada do ar", comenta a consultora sexual Vânniah Neves.

    O famoso "papai-e-mamãe" é uma das posições que menos chances têm de produzir os flatos vaginais. "O casal está mais acomodado, dificilmente o pênis irá sair totalmente da vagina", ensina Vânniah.

    A dica da consultora é: "posições em que o casal fica mais distante, onde o pênis tem grandes chances de sair por completo da vagina, como a posição de quatro e a mulher por cima do homem, são as mais propícias a produzir os barulhos".

    Serviço:
    Carolina Carvalho Ambrogini - ginecologista
    www.projetoambsex.com.br
    Mariana Maldonado - ginecologista e terapeuta sexual
    www.marianamaldonado.com.br
    Vânniah Neves - consultora sexual
    www.vanniahneves.com.br

    Vida Sexual

    Desejo sexual sem limite pode ser doença.
    Tarados, pervertidos, ninfomaníacos, depravados. Rótulos como esses são comumente usados para definir pessoas que apresentam algum tipo de patologia do sexo. Mais conhecida como compulsão sexual, esse transtorno atinge homens e mulheres, sem distinção de idade.
    Caracterizada pela necessidade de fantasiar a todo momento sobre sexo, a compulsão sexual, ou desejo sexual hiperativo, acaba resultando em uma inquietude da pessoa. "Isso a impede de fazer outras coisas importantes da vida. Tarefas cotidianas como trabalho, estudo e vida familiar acabam ficando comprometidas, pois ela deixa de realizá-las para fantasiar ou mesmo para vivenciar esses desejos", conta Maria Cláudia Lordello, psicóloga e sexóloga do Projeto Ambsex.

    "O comportamento sexual compulsivo é uma forma patológica que atrapalha os relacionamentos interpessoais, sociais e a pessoa individualmente", explica o psicoterapeuta do Instituto Paulista de Sexualidade Oswaldo M. Rodrigues Jr. Esse comportamento sexual compulsivo é aprendido ao longo da vida, associando a atividade sexual como caminho para diminuir ansiedades e preocupações. "Frente a uma condição que produz ansiedade, o uso da atividade sexual alivia tensões", completa o psicoterapeuta.

    Segundo o psicoterapeuta Aderbal Vieira Júnior, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes, da Unifesp, essa dependência sexual pode significar uma perda de liberdade para a pessoa. "O dependente sente que não está no controle. A atividade sexual pode não ser no momento em que ele gostaria ou até mesmo com uma parceira que ele não queria", comenta.

    A quantidade de atos ou fantasias sexuais não é, então, fator determinante para se delimitar a normalidade da expressão sexual. "O que pode ser considerado normal é aquele que está muito mais ligado à vivência da sexualidade de forma plena e prazerosa, sem experimentar conflitos e angústias emocionais", complementa Maria Cláudia.

    Qual a maneira certa de escovar os dentes?

    Uma escovação adequada deve durar, no mínimo, dois minutos, isto é, 120 segundos! A maioria dos adultos não chegam nem próximos a este tempo.

    Para ter uma idéia do tempo necessário para uma boa escovação, use um relógio na próxima vez que escovar os dentes. Escove-os com movimentos suaves e curtos, com especial atenção para a margem gengival, para os dentes posteriores, difíceis de alcançar e para as áreas situadas ao redor de restaurações e coroas.

    Concentre-se na limpeza de cada setor da boca, da seguinte maneira:

    • Escove as superfícies voltadas para a bochecha dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.

    • Escove as superfícies internas dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.

    • Em seguida, escove as superfícies de mastigação.

    • Para ter hálito puro, escove também a língua, local onde muitas bactérias ficam alojadas.

    Sinusite


    Sinusite - O que é?

    Sinusite é uma doença com base inflamatória e/ou infecciosa que acomete as cavidades existentes ao redor do nariz. Estas deveriam comunicar-se com as fossas nasais sem impedimentos! São cavidades revestidas por uma mucosa que necessita ventilação para a manutenção da normalidade na região.

    Sinusite - Como se adquire?

    Após infecção viral, inflamação de origem alérgica ou por poluentes, a mucosa da região nasal aumenta de volume e obstrui a comunicação destas cavidades com as fossas nasais. Esta obstrução acarreta o início da colonização por germes e fungos que estão presentes na região, mas não encontravam condições favoráveis ao seu crescimento.

    Sinusite - O que se sente?

    A doença pode gerar sensação de "peso na face", corrimento nasal, dores de cabeça, sensação de mau cheiro oriunda do nariz ou da boca e obstrução nasal com eventuais espirros.

    Sinusite - Como o médico faz o diagnóstico?

    O diagnóstico é feito através da história que o paciente relata, exame físico da região e de exames radiológicos eventualmente necessários.

    Sinusite - Como se trata?

    O tratamento é feito com analgésicos, medicamentos para melhorar a permeabilidade nasal e antibióticos específicos aos germes que forem encontrados na região. Trata-se com medicamentos antifúngicos as infecções fúngicas sinusais.

    Sinusite - Como se previne?

    O cuidado com a saúde para se evitar as infecções virais e a manutenção da permeabilidade nasal durante essas viroses; o correto tratamento dos problemas alérgicos; a correção cirúrgica de eventuais desvios septais obstrutivos e/ou cornetos nasais obstrutivos podem prevenir as sinusites.

    Quem vive em regiões frias ou com grandes variações climáticas ao longo dos dias ou meses, deve tomar cuidados mais intensos pela propensão maior da doença.

    Perguntas que você pode fazer ao seu médico:

    A minha sinusite tem cura?

    Se ela retorna freqüentemente não seria necessário combater os fatores predisponentes?

    Quais as repercussões a médio e longo prazo de uma sinusite mal tratada?