sexta-feira, 3 de abril de 2009

Superpílulas para viver mais

Cientistas que investigam a longevidade desenvolveram uma droga com adiponectina, um peptídeo fabricado pelo tecido gorduroso com ação antiinflamatória. Segundo o Centro de Medicina da Universidade da Polônia, em Varsóvia, pessoas com mais de 100 anos têm altas quantidades dessa molécula circulando pelo corpo. Já a baixa concentração estaria ligada a males do coração, obesidade e diabete. Outro trabalho, desta vez da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, aposta em uma substância que estimula a produção do hormônio do crescimento para reduzir a perda da força muscular com a idade. "Os 395 pacientes acima de 65 anos que receberam doses mensais da substância durante um ano ganharam mais de 1,5 quilo de musculatura. Além disso, melhoraram a resistência e o equilíbrio", detalha George Merriam, chefe do estudo.

Alguns dermatologistas brasileiros estão prescrevendo a injeção do próprio hormônio do crescimento para fins rejuvenescedores. O Conselho Federal de Medicina, porém, condena essa prática, pois não há estudos que garantam que a droga não fará mal.

Infecção urinária: perguntas e respostas


Infecção urinária: perguntas e respostas

O que é infecção urinária?
Ela é caracterizada pela a presença de micro-organismos na urina. O líquido que enche a bexiga é estéril – ou seja, livre de bactérias. Mas, quando esses bichinhos se multiplicam ao redor da uretra e conseguem se infiltrar no canal da urina até chegar à bexiga, desencadeiam uma infecção. “Em 85 % dos casos, o problema é provocado pela bactéria Escherichia coli, que integra a flora intestinal”, ressalta Fernando Almeida, professor de urologia da Universidade Federal de São Paulo.

Infecção urinária: perguntas e respostas

Existem tipos diferentes?
Sim. O mais comum é a infecção na bexiga, a famosa cistite. Mas os micro-organismos também podem atacar os rins, o que é chamado de pielonefrite.

Quais são os sintomas?
“Os clássicos são dor e ardor na hora de urinar”, afirma Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Pode haver também um aumento da frequência de idas ao banheiro, sensação de bexiga cheia, sangramento ou um simples mal-estar acompanhado de febre.

A doença é transmissível?
“Definitivamente, não”, assegura Fernando Almeida. Mas é mais comum que ela dê as caras depois de relações sexuais, porque o pH da região fica alterado. Entre mulheres que variam muito de parceiro, a incidência é comprovadamente maior.

Infecção urinária: perguntas e respostas

Por que esse tipo de infecção é mais frequente em mulheres?
Elas têm o canal da uretra mais curto e, por isso, é mais fácil as bactérias chegarem aonde não devem. Além disso, elas costumam ter o péssimo hábito de segurar a urina por mais tempo que os homens – um prato cheio para as bactérias se proliferarem.

Por que algumas pessoas têm o problema com mais frequência?
Isso envolve fatores hereditários e imunológicos. A atenção com a higiene é essencial, mas a infecção pode aparecer mesmo em quem toma todo o cuidado do mundo.

Por que as grávidas ficam mais sujeitas a esse tipo de infecção?
Estima-se que de 15% a 20% das gestantes terão ao menos uma vez esse tipo de infecção. Isso acontece porque, durante esse período, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica faz a umidade vaginal aumentar, facilitando a passagem das bactérias do ânus para a uretra.

Infecção urinária: perguntas e respostas

Os homens estão livres da doença?
Não é bem assim. É verdade que esse é um problema tipicamente feminino, mas a infecção também acomete a ala masculina.

Ela é mais frequente em pessoas idosas?
Sim. “A resistência diminui com a idade e, no caso das mulheres, há uma queda de hormônios que deixam a região pélvica mais sensível”, diz Eduardo Zlotnik.

Existe alguma forma de prevenir?
Segundo Zlotnik, a recomendação é beber muita água para que as idas ao banheiro não fiquem muito espaçadas. “Assim você vai limpando o trato urinário”, explica. Urinar depois das relações sexuais e evitar banhos de imersão também ajudam.

terça-feira, 31 de março de 2009

Testosterona: libido e agressividade

Altas taxas de testosterona tendem a aumentar o comportamento agressivo. Além disso, estudos feitos por Richard Udry com adolescentes mostraram que um alto nível do hormônio aumenta a predisposição a ter relações sexuais. O mesmo acontece com adultos. Só que entre esses, o maior nível de testosterona costuma acarretar problemas no casamento. James Dabbs e Alan Booth analisaram as relações amorosas de 4.462 militares entre 30 e 40 anos e perceberam que os homens com testosterona alta eram menos propensos a se casar e se divorciavam mais facilmente. Além disso, os campeões da testosterona tinham o dobro de chances de ter relações extraconjugais do que os que apresentavam níveis mais baixos. Risco e agressividade podem não combinar com a vida conjugal.

Já num estudo da Faculdade de Medicina de Yale, cientistas observaram que altos níveis testosterona, ainda que por períodos curtos de seis a doze horas, causaram morte em culturas de neurônios.

TESTOSTERA (O HORMONIO MASCULINO)

Testosterona é um hormônio esteróide produzido, tanto nos Homens quanto nas Mulheres.Nos homens pelos testículos (os quais também produzem espermatozóides e uma série de outros hormônios que controlam o desenvolvimento normal e funcionamento), nos indivíduos do sexo feminino, pelos ovários, e, em pequena quantidade em ambos, também pelas glândulas supra-renais. Vale ressaltar que a síntese da testosterona é estimulada pela ação do LH (hormônio luteinizante), que por sua vez é produzido pela pituitária anterior (adenohipófise ou simplesmente hipófise).

A testosterona é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais, sendo também importante para a função sexual normal e o desempenho sexual. Apesar de ser encontrada em ambos os sexos, em média, o organismo de um adulto do sexo masculino produz cerca de vinte a trinta vezes mais a quantidade de testosterona que o organismo de um adulto do sexo feminino,[1] tendo assim um papel determinante na diferenciação dos sexos na espécie humana.