domingo, 18 de novembro de 2012

Diabetes atinge pelo menos 346 milhões de pessoas no mundo


Pelo menos 346 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem algum tipo de diabetes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O órgão alerta, entretanto, que o número pode dobrar até 2030, caso não haja intervenção no cenário global. Atualmente, quase 80% das mortes provocadas pela doença são registradas em países de média e baixa rendas.
No Dia Mundial contra o Diabetes, lembrado nesta quarta-feira,14, a OMS pede maior atenção para um problema cujas taxas de incidência estão aumentando em todo o planeta e também cobra dos governos ações para prevenir novos casos.
O diabetes é uma doença crônica provocada pelo mau funcionamento do pâncreas, que deixa de produzir insulina em quantidade suficiente ou quando o corpo não consegue efetivamente absorver  a insulina que produz, o que aumenta a concentração de glicose no sangue (hiperglicemia).
O diabetes tipo 1 se caracteriza pela ausência de produção de insulina. Os sintomas podem aparecer abruptamente e incluem excesso de excreção de urina, sede, fome constante, perda de peso, alterações na visão e fadiga.
O diabetes tipo 2 é provocado pelo uso ineficiente da insulina e geralmente resulta de excesso de peso e sedentarismo. Os sintomas podem ser similares aos do diabetes tipo 1, mas geralmente são menos marcantes. Por essa razão, muitos casos são diagnosticados em estágio mais avançado, quando as complicações já começam a aparecer. Até recentemente, a doença era identificada apenas em adultos, mas já há casos entre crianças.
O quadro de diabetes gestacional é resultado de hiperglicemia identificada pela primeira vez durante a gravidez. Os sintomas mais comuns são similares aos do diabetes tipo 2, embora esse tipo da doença seja geralmente identificado durante o pré-natal e não por meio de sintomas.

Pressão arterial elevada é ligada a mudanças no cérebro


A pressão arterial elevada pode causar alterações cerebrais prejudiciais em pessoas com menos de 40 anos, sugere um estudo.
No relatório, publicado no periódico Lancet Neurology, pesquisadores mediram a pressão arterial em 579 homens e mulheres cuja média de idade era 39 anos, e em seguida examinaram seus cérebros com ressonância magnética.
Depois de incluir dados como tabagismo, tratamento de hipertensão arterial e volume craniano total, eles descobriram que a maior pressão arterial sistólica – a forma mais comum de hipertensão – estava associada à diminuição do volume da substância cinzenta e a uma lesão significativa da substância branca. Além disso, verificou-se uma relação dose-resposta: quanto maior a pressão sanguínea, maiores as mudanças visíveis.
Essas alterações também ocorrem em pessoas com mais de 55 anos que possuem pressão alta, e são associadas a uma diminuição do desempenho cognitivo. Essencialmente, esses jovens com pressão alta apresentavam cérebros mais velhos do que sua idade cronológica.
Os autores reconhecem que os indivíduos que participaram do experimento eram na maioria voluntários caucasianos saudáveis, e que o estudo representa um cenário momentâneo, e não uma visão de longo prazo.
O autor, Charles Decarli, neurologista da Universidade da Califórnia, Davis, pediu cautela. "A maioria das pessoas nessa idade não possui sintomas, mesmo quando têm pressão alta", disse ele. "Meça sua pressão arterial quando você for jovem, e trate-a se necessário."

Estudo sugere que soja e fibras não aliviam sintomas da menopausa


Muitas mulheres adicionam soja e fibras à sua dieta na esperança de evitar os sintomas vasomotores da menopausa – ondas de calor e suores noturnos. Mas um novo estudo sugere que, provavelmente, isso não ajuda.
Os pesquisadores estudaram 1.651 mulheres que não menstruaram por três meses, mas que ainda não tinham tido quaisquer sintomas vasomotores. Eles as acompanharam por 10 anos, coletando informações sobre dietas e registrando os momentos das ondas de calor e suores noturnos.
Mas depois de contabilizar a educação, raça e etnia, renda, picos de depressão, índice de massa corporal e outros fatores, eles não puderam encontrar nenhuma associação consistente entre o consumo de soja ou de fibra e a incidência de sintomas vasomotores.
O estudo, publicado on-line em 31 de outubro no periódico Menopause, foi observacional, e não um ensaio clínico controlado, e dependia em partes de informações autorrelatadas, que nem sempre são confiáveis. Mas ele continha um grande número de indivíduos de várias raças e etnias, um acompanhamento de longo prazo e estimativas precisas da quantidade de soja e fibras na dieta das mulheres, fatores que lhe dão força considerável.
"A evidência do nosso estudo é que isso não previne novos sintomas", disse a autora do estudo, Ellen B. Gold, presidente do departamento de ciências da saúde pública da Universidade da Califórnia em Davis. Mas ela acrescentou: "Se há mulheres que tentam isso agora e encontram sucesso, eu certamente não vou desencorajá-las".

Estudo diz que jejum antes de exame de colesterol é desnecessário


Qualquer médico irá lhe dizer: para obter resultados precisos, você deve jejuar durante pelo menos oito horas antes de um perfil lipídico, o exame de sangue para colesterol e triglicérides.
Mas agora, um estudo publicado segunda-feira no periódico Archives of Internal Medicinesugere que o jejum é, provavelmente, desnecessário.
Dois cientistas canadenses estudaram os registros de mais de 200.000 pessoas que obtiveram pelo menos um perfil lipídico durante um período de seis meses em um laboratório em Calgary, Alberta. Eles registraram o tempo de jejum antes do teste e compararam os resultados de acordo com a quantidade de tempo que os pacientes ficaram em jejum.
Os níveis médios de colesterol total e HDL variaram menos do que 2 por cento entre os tempos de jejum, que variaram de uma a 16 horas. O colesterol LDL variou menos do que 10 por cento, e os triglicérides menos de 20 por cento.
"Os que variaram menos – HDL e colesterol total – são os que mais importam para estimar o risco de problemas cardiovasculares", disse um dos autores do estudo, o Dr. Christopher Naugler, professor assistente de patologia na Universidade de Calgary. "Pode até ser que conhecer os níveis de lipídios fora do jejum seja a melhor forma de estimar o risco. Ninguém sabe ainda."
Os pesquisadores reconhecem que não puderam controlar as diferenças em nível individual, e que os tempos de jejum eram autorrelatados. Ainda assim, disse Naugler: "Não fazer jejum é uma opção. Penso que à medida que este e outros estudos forem divulgados, não jejuar pode se tornar mais generalizado".

Injeção para deixar pênis ereto pode causar problemas




Nesta edição do @saúde, o colunista Jairo Bouer tira dúvidas sobre sexo. Uma delas é sobre as injeções que estimulam a ereção do pênis. Um internauta conta que um amigo dele sentiu dor e teve de ir ao hospital, depois de fazer uma aplicação.
Segundo o psiquiatra, essas injeções dilatam as artérias do pênis e, em alguns casos, a ereção pode não ser revertida espontaneamente e levar a um quadro chamado priapismo. Trata-se de uma ereção prolongada, que pode durar de seis a oito horas, provocada pela alteração no fluxo sanguíneo do pênis.
Saiba mais sobre: @saúde com Jairo Bouer

Exposição aponta curiosidades do 'sexo animal'


Um inseto da família do bicho-folha permanece cinco meses ligado à fêmea após a cópula. Já o sexo do coelho dura menos de um minuto. Essas são algumas das informações que podem ser conferidas na exposição "Feras do Sexo", que se dedica à reprodução no reino animal.
A exposição chega a Paris após passar por diversas cidades europeias e pode ser conferida no Palais de la Découvert, até 25 de agosto de 2013.
Ele explica, por exemplo, que em geral são os machos que devem seduzir as fêmeas no reino animal. Por isso, seus corpos costumam ser mais coloridos ou chamativos. Quanto mais imponente a plumagem de um pássaro, maior a probabilidade de que ele encontre uma parceira - como notou o cientista Charles Darwin.
A exposição também conta que em algumas espécies os machos com frequência têm de lutar pela fêmea para garantir a reprodução - e alguns usam armas perigosas na disputa. Os veados, por exemplo, tentam ferir seus oponentes com os chifres.
Outro dado interessante é que depois da cópula, em algumas espécies os machos também contam com estratagemas para garantir que os filhotes carregarão seus genes. O sêmen do porco-espinho forma uma barreira natural no aparelho reprodutor da fêmea que dificulta a cópula com outros machos.
Segundo a exposição, a homossexualidade foi observada em cerca de 450 espécies, entre elas a dos macacos bonobos. Eles escolhem parceiros sexuais sem ligar para sexo ou idade. E os cientistas acreditam que a atividade sexual tem um efeito calmante sobre as comunidades dessa espécie, que têm um nível baixo de agressividade.