sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Nova matemática dos vigilantes do peso dificulta a subtração


Quando Janet Holwell entrou para os Vigilantes do Peso, há sete anos, ela perdeu vinte quilos em um ano, e considerou o popular plano comercial de perda de peso "milagroso".
"Sentia-me como se tivesse encontrado uma chave mágica, o segredo que me escapara todos esses anos", diz Holwell, que conseguiu manter o peso mais baixo continuando a aderir ao programa.
Mas a mágica desapareceu quando os Vigilantes do Peso revisou seu plano de emagrecimento há pouco mais de um ano. Sob o novo sistema, chamado Points Plus, Holwell não foi capaz de perder os dois quilos que ela adquiriu recentemente.
"Simplesmente não funciona para mim", diz Holwell, 61, consultora de pesquisas que frequenta semanalmente as reuniões dos Vigilantes no bairro nova-iorquino do Queens.
Milhões de pessoas no mundo pertencem à Weight Watchers International, classificada este ano como o melhor plano comercial de dieta pela revista norte-americana U.S. News & World Report, e mesmo não-membros o têm como fonte de orientação e recomendações. Ela é mais conhecida pelo seu sistema de pontos, que atribui valores específicos a diferentes alimentos e permite a cada membro uma quota diária. Em seus encontros de grupo semanais, a alimentação saudável e o exercício são enfatizados, sem que se privilegiem os resultados relâmpago.
A última versão do plano de emagrecimento, chamada Points Plus, pretende conduzir as pessoas em direção a opções alimentares mais saudáveis, encorajando-as a comerem mais frutas frescas através da atribuição de pontos zero, assim como já acontecia com a maioria dos legumes e verduras. Mas muitos membros antigos, que estavam familiarizados ao plano antigo _ como Holwell _ têm reclamado de uma perda de peso mais lenta sob essa versão mais atual do plano.

Supercontinente se formará no Ártico, predizem geólogos


Há muito tempo os geólogos preveem que no futuro ocorrerá a união e a fusão das Américas do Norte e Sul com a Ásia, formando um supercontinente, da mesma forma que a antiga Pangea _ antecessora das grandes massas de terra atuais, separadas há aproximadamente 200 milhões de anos.
No passado, pesquisadores haviam estimado que o novo continente, frequentemente chamado de Amásia, se formaria ou no mesmo local que a antiga Pangea, fechando o oceano Atlântico próximo à África atual, ou a 180 graus, do outro lado do mundo. Contudo, um novo estudo prediz que a Amásia se formará sobre o Oceano Ártico.
"A fusão das Américas do Norte e do Sul fechará o mar do Caribe e encontrará a Eurásia onde hoje fica o polo Norte", afirmou Ross Nelson Mitchell, geólogo da Universidade de Yale que trabalhou no estudo como parte de sua pesquisa de doutorado.
Mitchell e seus colegas da universidade, que analisaram a teoria na revista Nature, modelaram o movimento dos supercontinentes do passado usando dados paleomagnéticos, que consistem na medição das forças existentes entre as rochas terrestres.
Uma vez reunido, o supercontinente sofre rotações para a frente e para trás ao redor de um eixo fixo sobre a linha do equador, afirmou Mitchell _ movimento denominado deriva polar verdadeira. Usando esses dados, os pesquisadores determinaram o centro de cada um dos supercontinentes do passado: Pangea, Rodínia e Nuna. Havia um padrão claro. Em cada caso, os centros dos supercontinentes estavam separados por 90 graus.

Triagem universal do colesterol infantil causa polêmica entre médicos


Relatório de Síntese do Painel de Peritos em Orientações Integradas de Saúde Cardiovascular e Redução de Risco em Crianças e Adolescentes não tem um título particularmente marcante, mas é uma leitura surpreendentemente acessível e interessante.
Por um lado, ele é bem escrito, especialmente considerando que ele é um relatório científico e conjunto de diretrizes clínicas. Por outro, o relatório, publicado no final de 2011 no periódico Pediatrics, aborda uma questão ao mesmo tempo básica e profunda: o que sabemos sobre como um coração de criança se torna um coração adulto?
Para examinar essa questão, o painel, convocado pelo Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue, analisou numerosos trabalhos de pesquisa e sugeriu novas diretrizes clínicas para monitorar _ e melhorar _ a saúde cardiovascular na infância.
Uma recomendação em particular, porém, tem sido objeto de muita controvérsia dentro da profissão pediátrica: que os pediatras verifiquem o colesterol de todas as crianças, fazendo um exame de sangue em todas que tiverem de 9 a 11 anos. Até agora, somente as crianças consideradas de alto risco quanto a problemas de colesterol eram submetidas a exames rotineiramente.
Dois comentários importantes sobre o tema foram publicados pelo periódico The Journal of the American Medical Association. Em dezembro, o Dr. Bruce M. Psaty e o Dr. Frederick P. Rivara, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, argumentaram que a triagem universal pode levar as crianças a serem colocadas sob regimes de medicação, como a administração de estatinas, que não são justificados pelas evidências médicas.
Em janeiro, o Dr. Stephen R. Daniels, diretor de pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado e presidente do painel de diretrizes, e o Dr. Matthew W. Gillman, diretor do programa de prevenção da obesidade do departamento de medicina preventiva da Faculdade de Medicina de Harvard, que também trabalhou no painel, publicou uma resposta intitulada "Is Universal Pediatric Lipid Screening Justified?" ("A triagem universal lipídica pediátrica se justifica?").

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Menstruar ou não menstruar?

Eis uma questão nebulosa para grande parcela das mulheres. 
Conheça as vantagens e desvantagens das regras mensais

Para começo de conversa, esqueça o conceito de nossas avós de que sangrar periodicamente desintoxica o corpo. A menstruação nada mais é que a eliminação do endométrio, a camada que reveste a parede interna do útero. Quando o óvulo não é fecundado, ele se desprende e acaba rompendo vasos sanguíneos — e é só isso. Não é de hoje que alguns médicos defendem a interrupção total desse processo. "É uma maneira de acabar com a TPM e proteger a mulher contra a anemia", endossa o ginecologista Elsimar Coutinho, de Salvador, na Bahia, um dos primeiros a sugerir o fim da menstruação. Mas há quem acredite que ela seja um bom reflexo de como anda o organismo. "Menstruar faz parte da fisiologia da mulher", afirma o ginecologista paulistano Rogério Ramires. "Se não há distúrbios menstruais que mereçam a indicação de interrupção, não vejo por que prescrevê-la", acrescenta. Entre as mulheres, as opiniões também divergem. Há uma tendência a abandonar as regras principalmente entre as que deixam de realizar alguma atividade rotineira por causa dos sintomas do período menstrual. "A menstruação está deixando de ser um símbolo de feminilidade", observa a psiquiatra Carmita Abdo. Ainda assim, vale notar, a maioria da ala feminina não abre mão dela.

CONTRACEPTIVOS

Cada vez melhores
Há várias opções para a mulher evitar uma gravidez fora dos planos. Mas o que garante a eficácia de qualquer método é um único critério: saber se ele é o mais adequado a você.

Saiba tudo aqui: http://saude.abril.com.br/especiais/contraceptivos/contraceptivos-cada-vez-melhores.shtml

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

NAVEGANDO POR LONDRES


A história de Londres está diretamente ligada ao rio Tamisa. Invasores alcançaram a cidade pelo rio há mais de dois mil anos, moradores se abrigaram no leito do Tamisa durante o Grande Incêndio no século 17 e até uma baleia ficou encalhada por lá há alguns anos, só para citar alguns exemplos. Mas com a correria do dia-a-dia, a maioria dos moradores da capital londrina certamente não dá a atenção devida ao famoso rio.

Há, porém, milhares de pessoas que fazem parte de uma exceção. Circular a caminho do trabalho ou simplesmente entre diferentes regiões da cidade pode ser bem fácil e confortável dentro de um barco. Grande parte das jornadas são feitas sem o tumulto ou o empurra-empurra característicos dos ônibus, trens e metrôs. Além disso, quem decide usar o barco como meio de locomoção pode apreciar belas paisagens que não podem ser vistas se você está circulando de metrô, por exemplo.


 

Opções de rota
Ligando o leste ao centro de Londres existem doze diferentes paradas. Os horários ainda são regulados pela frequência dos passageiros, mas em geral há barcos saindo a cada 20 minutos. Woolwich Arsenal é ponto final no lado leste da cidade e Waterloo é a última parada no centro de Londres. No lado oeste existe um serviço menos extenso, mas que também está interligado com o centro. São apenas seis paradas entre Putney Pier e Blackfriars, com saídas a cada 30 minutos, em média.

Para quem quer fazer o percurso como forma de lazer, durante os fins de semana há o mesmo serviço, mas com horários diferentes. Uma opção pode ser estender o passeio até Hampton Court, no extremo oeste da cidade, com paradas em Kew Gardens e Richmond. São cerca de duas horas de passeio, uma oportunidade e tanto de apreciar a paisagem londrina. 
Por enquanto, o Oyster card ainda não está interligado ao sistema, mas a Transport for London, que administra o transporte da cidade, informa em seu site que os portadores de travel card têm 33% de desconto na maioria das rotas. As tarifas são calculadas de acordo com o trajeto a ser percorrido, podendo variar de £2.50 a £6.50.

Carnaval em Londres


Para quem não passa sem folia, a programação pra lá de diversificada do Guanabara começa em 16 de fevereiro, quinta-feira, numa noite de samba-rock e carnaval, com Adriano Trindade e banda, seguidos pelo DJ Moishe.
Na sexta, 17, o grito de carnaval será dado com a bateria do Ritmos da Cidade e os DJs Moishe e Limão continuam a festa até as 4h da manhã. No sábado, 18, a Escola de Samba Paraíso comanda a festa com sua possante bateria e dançarinos. Dia 19, domingo, o Guanabara ataca com o Forrónaval, leia-se Zeu Azevedo & Forródaki numa noite de carnaval que também vai até as 4h da manhã. Segunda, dia 20, é a noite do tradicional carnaval carioca, com muitas marchinhas e música ao vivo com o grupo Minibloco. Na terça, 21, é a vez do carnaval baiano, com a banda Tribo, liderada por Marcos Santana, da Timbalada, e a cantora Elisângela Da Bahia, um prato cheio para quem gosta de Claudias, Danielas, Ivetes e Margaretes. Os sobreviventes podem ainda se esbaldar na Ressaca do Carnaval, que acontece na quarta-feira, 22 de fevereiro, com uma roda de samba no meio da pista, animada pelo grupo Soh Quem Eh.
• Guanabara: Parker Street, esquina com Drury Lane, WC2B 5PW. Tel.: 020 7242 8600. Detalhes no site www.guanabara.co.uk


Empório São Paulo também vai celebrar o carnaval. A programação inclui o Grito de Carnaval na quinta-feira, 16 de fevereiro, na sexta-feira, 17, haverá baile de máscaras Brazil meets Venice, e no sábado, 18, todos devem ir de verde e amarelo para cair na farra. Os ingressos custam £15 e incluem canapés e salgadinhos. 
• 197 New Kings Road, SW6 4SR. www.emporiosaopaulo.co.uk

Kensington Gardens

Conheça um pouco mais desses jardins que ficam dentro do Hyde Park.

Conhecido como um dos parques reais de Londres, o Kensington Gardens era originalmente parte do Hyde Park e foi comprado em 1689 pelo rei William III. Como sofria de asma, o rei gostou do ar puro e da tranquilidade da região para se estabelecer, incumbindo o famoso arquiteto Christopher Wren a construir o Palácio de Kensington. Após a construção, toda a família real mudou-se para o local. A rainha Anne transferiu 30 acres do Hyde Park, aumentando o tamanho dos jardins e o local se tornou popular para banhos de sol e picnics, quando o tempo permitia, claro. 
As atrações do Kensington Gardens incluem o lago Serpentine, o Italian Gardens, o Albert Memorial, um tributo ao marido da rainha Victoria, que nasceu e morou o Palácio de Kensington até ser coroada, em 1837; a famosa estátua de Peter Pan (esculpida pelo artista George Frampton e doada pelo criador de Peter Pan, J.M. Barrie em 1912) e um playground construído em homenagem a princesa Diana. O playground é visitado por cerca de 750 mil pessoas por ano e tem entre suas atrações, um grande navio pirata de madeira. Em janeiro, o espaço abre das 10h às 15h45 e em fevereiro, das 10h às 16h45 (os horários variam nos outros meses). 
A atmosfera tranquila do local, que não sedia shows musicais, exceto algumas apresentações pontuais de grupos de tocadores de gaita de fole, fez com que vários filmes fossem rodados no parque, como "Finding Neverland" (2004), "Bridget Jones: No Limite da Razão" (2004) e "Wimbledon" (2004).
As estações de metrô mais próximas do Kensington Gardens são Bayswater, Lancaster Gate e Queensway.


LONDRES: SEM GASTAR NADA

Visite os principais pontos turísticos sem colocar a mão no bolso.

Museu Britânico
O Museu Britânico documenta, através de milhões de objetos de todos os continentes, a história da humanidade desde os primórdios até o presente. Algumas exposições específicas são pagas. O museu conta ainda com uma vasta biblioteca cujo acesso é gratuito. O British Museum é aberto diariamente das 10h às 17h e fica na Great Russell Street, WC1B 3DG, próximo às estações de Tottenham Court Road e Holborn. 


Museu de Londres
O museu exibe, além das várias exposições temporárias, a fascinante história da cidade de Londres, desde a Pré-história até os dias atuais. A galeria que conta a história mais recente da cidade (de 1666 até hoje) está fechada para reforma até a primavera de 2010, mas o restante do museu está aberto normalmente à visitação. O museu funciona de segunda a domingo das 10h às 18h (a última admissão é às 17h30). O endereço é London Wall, EC2Y 5HN. O museu fica próximo às estações de St. Pauls, Barbican and Moorgate, linhas de ônibus números: 4, 8, 25, 56, 100, 25, 172, 242 e 521.


Muralha de Londres
A muralha foi construída pelos romanos no século II d.C. a fim de proteger a cidade, que na época ocupava uma área da cidade que hoje é conhecida como a City. A muralha original tinha 3 km de extensão, 6 metros de altura e 2,5 de largura. Fragmentos da muralha podem ser visitados no Museu de Londres e ao lado da estação de metrô de Tower Hill.


Rio Tamisa
Londres se desenvolveu ao redor do rio Tamisa, expandindo-se posteriormente para se tornar a cidade que conhecemos hoje. O rio possibilitou o acesso de vários povos à cidade, atraiu muita gente e trouxe prosperidade econômica e cultural. Londres provavelmente não seria a mesma se não se localizasse às margens do Tamisa. Assim, o rio teve e ainda tem um papel fundamental na vida da cidade. Conhece-se e sente-se a vibração da cidade quando se caminha pelas margens do Tamisa. Um ótimo passeio a pé pode ser feito a partir da ponte de Westminster (estação Wesminster de metrô) caminhando pelo Southbank até a Tower Bridge (estações Tower Hill ou London Bridge). A vista é fabulosa e são várias e deliciosas as surpresas.


Southbank
Southbank é uma área bastante diversificada e cheia de atrações, tais como teatro, artes e exposições. Especialmente no verão, acontecem festivais, apresentações musicais e de teatro e muitos outros eventos. 


National Gallery
A National Gallery abriga pinturas da Europa Ocidental dos séculos XIII ao século XXI. Não deixe de ver: Bacchus e Ariadne de Titian (1520-3), Bathers at Asnières de Georges Seurat (1884), Sunflowers de Vincent van Gogh (1888), dentre outras. Endereço: Trafalgar Square, WC2N 5DN. Aberta diariamente das 10h as 18h e às sextas-feiras, das 10h às 21h.. As estações de metrô mais próximas são Charing Cross, Leicester Square e Embankment.


Tate Modern
O museu ocupa uma área que antes abrigava uma antiga central elétrica e promove importantes mostras temporárias de arte moderna e contemporânea. Alguns dos destaques do Tate são trabalhos de Picasso, Matisse, Braque, Chagall, dentre muitos outros artistas modernos. O Tate se localiza às margens do rio Tamisa, em Southwark. Estação de metrô Southwark. 
Funcionamento: 
Domingo a quinta, 10h –18h
Sexta e sábado, 10h –22h
O museu é fechado nos dias 24, 25 e 26 de dezembro 


Museu de Historia Natural
Abrange inúmeras coleções das ciências biológicas e da terra, incluindo 70 milhões de espécies ou itens dentro de áreas da Botânica, Entomologia, Mineralogia, Paleontologia e Zoologia. O museu se localiza na Cromwell Road, SW7 5BD e funciona de segunda a domingo, das 10h às 17h50. Como chegar: a estação de metrô mais próxima é a de South Kensington. Se optar por ir de ônibus, pegue o 14, 49, 70, 74, 345, 360, 414 e C1. 


Palácio de Buckingham
O Palácio de Buckingham é a residência oficial da família real em Londres. O palácio não é normalmente aberto à visitação, salvo em algumas ocasiões especiais. Entretanto, todos os dias de verão, no final da manhã, em frente ao palácio, acontece a troca da guarda. O palácio é situado na Pall Mall SW1A 1AA. As estações de metrô mais próximas são a Green Park, St James’s Park and Charing Cross. De quebra, o palácio ainda fica perto de três grandes parques da cidade: James’s Park, Green Park e o Hyde Park.


Big Ben
Provavelmente essa seja a atração turística mais óbvia de Londres, mas como certeza é imperdível. O Big Ben faz parte das edificações das Casas do Parlamento.