sexta-feira, 3 de abril de 2009

Superpílulas para viver mais

Cientistas que investigam a longevidade desenvolveram uma droga com adiponectina, um peptídeo fabricado pelo tecido gorduroso com ação antiinflamatória. Segundo o Centro de Medicina da Universidade da Polônia, em Varsóvia, pessoas com mais de 100 anos têm altas quantidades dessa molécula circulando pelo corpo. Já a baixa concentração estaria ligada a males do coração, obesidade e diabete. Outro trabalho, desta vez da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, aposta em uma substância que estimula a produção do hormônio do crescimento para reduzir a perda da força muscular com a idade. "Os 395 pacientes acima de 65 anos que receberam doses mensais da substância durante um ano ganharam mais de 1,5 quilo de musculatura. Além disso, melhoraram a resistência e o equilíbrio", detalha George Merriam, chefe do estudo.

Alguns dermatologistas brasileiros estão prescrevendo a injeção do próprio hormônio do crescimento para fins rejuvenescedores. O Conselho Federal de Medicina, porém, condena essa prática, pois não há estudos que garantam que a droga não fará mal.

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