segunda-feira, 24 de agosto de 2009

CSL começa produção de vacina contra vírus H1N1 nos EUA

O laboratório CSL começou a testar sua vacina contra a gripe H1N1, conhecida como gripe suína, em crianças e adultos nos Estados Unidos nesta segunda-feira, se unindo a outras empresas que estão testando a vacina H1N1 enquanto também aumentam a produção.

A empresa com base na Austrália disse que poderia fazer testes em 1.300 adultos e 450 crianças com diferentes doses de sua vacina para ajudar a determinar qual será a melhor dose.

"As crianças estão normalmente no maior risco de infecção de influenza e complicações do que os adultos, então é extremamente importante entender a eficácia de uma vacina H1N1 em sua população bastante vulnerável", disse o médico Pedro Piedra, do Baylor College de Medicina no Texas, que irá ajudar a conduzir o processo, em um comunicado.

"Os processos clínicos da vacina candidata da CSL serão os primeiros a usar uma fórmula do antígeno da imunização H1N1 livre de timerosal."

Algumas pessoas contestam o uso de timerosal, que é um conservante baseado em mercúrio. Autoridades da saúde dos Estados Unidos dizem que não há evidência para apoiar persistentes crenças de que o timerosal causa autismo, mas de qualquer forma as empresas já retiraram o composto de muitas vacinas.

Na semana passada, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos informou que apenas 45 milhões de doses da nova vacina H1N1 poderiam estar à disposição da população em meados de outubro, em vez dos 120 milhões anteriormente previstos, com 20 milhões por semana prontos após este período.

O departamento pretende vacinar ao menos 160 milhões de pessoas até dezembro, com preferência para mulheres grávidas, funcionários da saúde, crianças e jovens adultos.

Cinco empresas estão fazendo a vacina H1N1 nos Estados Unidos - MedImmune unidade da AstraZeneca, CSL, GlaxoSmithKline Plc, Novartis AG e Sanofi-Aventis SA. A Sanofi também começou os processos nos Estados Unidos e outras empresas, incluindo a Glaxo, fazem testes na Europa.

Reuters

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