domingo, 13 de setembro de 2009

Dieta rica em gorduras contribui para pedras na vesícula (2)

Silenciosa
A doença pode ser assintomática, ou seja, a pessoa tem o problema, mas não apresenta sintomas. Por isso é importante realizar exames de rotina que conseguem detectar as pedras. "Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito de modo casual durante os exames de rotina, como tomografia e ultrassom do abdome", disse Schraibman.

Segundo o especialista, se a doença não for tratada, é preciso tomar cuidado para que não evolua para um quadro agudo de inflamação da vesícula (colecistite aguda), quando um cálculo obstrui a saída da bile; colangite, que corresponde a uma infecção grave dos canais que levam a bile para o intestino; e até uma gangrena da vesícula.

Cirurgia
Atualmente, os especialistas utilizam a cirurgia laparoscópica para remoção da vesícula. É o melhor tratamento, já que é um procedimento muito seguro e com baixo índice de complicações. Nesta cirurgia, são introduzidas duas ou três cânulas em pequenas aberturas na parede abdominal, que visualizam a cavidade por meio de um monitor.

O procedimento gera um resultado estético melhor, já que não requer grandes incisões, a dor no pós-operatório é mais leve, a duração da internação é menor e o paciente volta mais rapidamente às suas atividades cotidianas.

A retirada da vesícula, no entanto, não afeta o funcionamento do fígado ou do intestino, como se pode pensar no primeiro momento. Evolutivamente, o homem não necessita hoje da vesícula, pois se alimenta várias vezes ao dia, o que torna a vesícula um órgão subutilizado, já que não há a necessidade de se armazenar tanta bile.

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