domingo, 14 de setembro de 2008

GENETICA - DHRN

Eristroblastose Fetal ou Doença Hemolítica do Recém Nascido

O que é?
Incompatibilidade sanguínea (Fator RH) entre o sangue materno e o sangue fetal.

Causas

  • Uma mulher RH-, casada com um homem RH+ poderá ter um filho RH+;
  • Durante o período de gestação há uma estreita comunicação entre a mãe e o filho atravéz da placenta;
  • Acidentalmente podem ocorrer hemorragias na placenta e a passagem dos glóbulos sanguíneos do sangue do filho para a circulação materna;
  • As hemáceas do filho, portadoras do fator RH+, irão sensibilizar o sistema imunológico da mãe e esta passará a produzir anticorpos que passarão para a circulação do filho, onde destruirão suas hemáceas, originando a doença.
    • Conseqüências

      O casal cuja mãe possui RH negativo (-) e o pai RH(+) terá probabilidade de gerar uma criança com RH+, a qual poderá ser portadora da Doença Hemolítica do Recém Nascido ou Eristroblastose Fetal com as seguintes conseqüências:

    • O feto poderá falecer na gestação ou após o nascimento. Pode resultar, ainda, em um recém nascido gravemente ictério e que a deficiência mental é um acompanhamento possível, além de surdez e de paralisia cerebral (Resultado de Kernicterus)

      Tratamento

      A gravidade da enfermidade depende do grau de sensibilização da mãe. O primeiro e o segundo filho, gerados nas condições especificadas anteriormente, podem ser pouco afetados, mas em gestações seguintes, nas mesmas circunstâncias a mãe irá sendo sensibilizada gradualmente e isto terá aumentado o grau de danos causados ao filho. Em casos em que a criança nasce afetada pela doença pode-se fazer uma transfusão total de sangue. Usa-se nesse caso, sangue RH(-), pois este tipo, não tendo o antígeno, não é destruido pelos anticorpos da mãe presentes no recém nascido. Após um certo tempo, as hemáceas RH(-) recebidas são totalmente substituídas por outras RH(+) produzidas pela própria criança, não havendo mais o risco de sua destruição, pois agora a criança não terá mais o anti-corpo que recebeu de sua mãe.
      Dispõem-se agora de um recurso adicional para as mulheres RH(-) cujos maridos tem sangue RH(+). A utilização de gamaglobulina anti-RH para bloquear o processo de sensibilização que produz anticorpos contra o sangue RH(+) incompatível do bebê. A sua administração imediatamente após o nascimento do bebê RH(+) fornece à mãe uma dose passiva temporária de anticorpos que destroem quaisquer células sanguíneas RH(+) que possam penetrar na corrente sanguínea materna durante o parto. Isso impede que a mãe produza anticorpos permanentes.
      Outros métodos são os espectofotométricos para o exame do líquido aminiótico, que determina a gravidade da condição, o uso de transfusões de troca no nascimento, a instituição do parto prematuro nos casos críticos ao uso da gamoglobulina. Esta têm contribuído para reduzir o retardamento mental, a surdez e a paralisia cerebral.
      Nos casos em que o filho é RH(-) e a mãe RH(+) não há problema, porque a produção de anticorpos pela criança só inicia cerca de seis meses após o nascimento.
      Devemos salientar que existem, ainda, outros sistemas de grupos sanguíneos na espécie humana.

      Incidência
      Estima-se que a incompatibilidade do fator RH seja a causa do retardamento mental de 3 a 4% dos portadores de deficiência mental institucionalizados.
      Calcula-se haver um caso em cada 150 à 200 nascimentos.

5 comentários:

Anônimo disse...

não sei de nada o que vocs postaram aqui, deveriam criar um meio de pesquisa melhor ;)

Anônimo disse...

ótima pesquisa!

Keka Neves disse...

Muito bem explicado!!

Anônimo disse...

boa a pesquisa,mas é muito extenso o conteudo.

Anônimo disse...

Em que situação não ocorre a DHRN?