quinta-feira, 18 de março de 2010

Falta de desejo nas mulheres tem solução(Part1)

Elas não têm botão de liga e desliga. Na hora do prazer na cama, a combinação de alguns detalhes faz toda a diferença. No pacote pró-sexo, entram autoestima elevada, mente tranquila e bom conhecimento do próprio corpo. Sem contar uma enxurrada de hormônios e de outras substâncias químicas — além, é claro, de um parceiro dedicado, que esteja disposto a estimular pontos estratégicos.
Em outras palavras, vários fatores, psicológicos e orgânicos, servem de combustível para acender a vontade de transar na mulher. Os hormônios femininos, como o estrogênio, e os masculinos, como a testosterona, têm um papel preponderante para que isso ocorra. Sim, as mulheres também produzem testosterona nos ovários e nas glândulas suprarrenais. Quando seus níveis se encontram muito baixos, costumam acontecer alterações na libido.
Assim, não é tarefa simples indicar um tratamento quando essa intrincada rede por trás da vontade feminina enfrenta temperaturas siberianas. Tratase do que os especialistas chamam de desejo hipoativo, um problema mais comum do que se imagina. Só para ter uma ideia, uma pesquisa realizada com 749 mulheres na Universidade de Chicago nos Estados Unidos, revela que o desinteresse sexual acometia 33,2% das entrevistadas e a dificuldade de lubrificação, 21,5%. Felizmente, os cientistas estão próximos de soluções para que o termômetro do sexo volte a sinalizar somente tempo quente em quem passa por esse tipo de problema.
Uma das novidades é o flibanserin, droga desenvolvida pelo laboratório alemão Boehringer. Ela poderá ser a primeira pílula capaz de estimular o apetite sexual feminino. Sem previsão de lançamento, a Boehringer não tem ainda resultados definitivos sobre a molécula. Ela modula a disponibilidade de serotonina. Essa modulação do neurotransmissor encarregado de promover bem-estar leva a um aumento de dopamina, substância fundamental para instigar o interesse em transar.
Diferentemente das pílulas masculinas que agem quase na mesma hora, o flibanserin levaria de seis a oito semanas para produzir efeitos. A droga começou a ser estudada pelos cientistas alemães nos anos 1990 com a promessa de ser um antidepressivo para fazer face à fluoxetina e similares. E, para surpresa geral, o flibanserin mandou as mulheres para a cama — para uma boa transa, bem entendido.

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